Estudo comparativo da infecção In vitro de macrófagos de camundongos CBA por Leishmania major e Leishmania amazonensis
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34016 |
Resumo: | Camundongos da linhagem CBA são resistentes à infecção por L. major (Lm) e susceptíveis à infecção por L amazonensis (La), apresentando distintos padrões morfológicos da resposta tissular e da resposta imune. M desempenham importante papel na infecção por Leishmania por serem as principais células hospedeiras do parasito e uma das células apresentadoras de antígenos a linfócitos T específicos. Além disso, M uma vez ativados são capazes de destruir parasitos intemalizados por mecanismos dependentes da produção de NO. Nesse estudo o principal interesse foi investigar uma possível participação de M de camundongos CBA no estabelecimento da resposta imune durante as fases iniciais da infecção. Através de estudos de cinética foi avaliado o percentual de células infectadas pretratadas ou não com IFN-y. Para avaliar a sobrevivência e multiplicação do parasito no interior de M, foi determinado o número de parasitos /M em diferentes períodos de incubação. Através da mensuração dos níveis de NO foi avaliado a capacidade de M ativados em destruir parasitos intemalizados. Os resultados demonstram que entre 90 minutos e 12 horas após a adição de promastigotas, a proporção de M infectados e o número de parasitos/M foi similar em ambos os grupos. Entretanto, após o período de caça de 24 h o percentual de células infectadas por La foi 2 x mais elevado quando comparado à infecção por Lm. Essas diferenças foram mantidas após 48 e 72 h de caça. Nesses mesmos períodos o número de parasitos /M foi 2x maior em células infectadas por La que por Lm. Em células tratadas com IFN-y, após 24 horas de pulso o perfil de infecção apresentado em células não tratadas se manteve. Nesse mesmo período, em células infectadas por Lm a produção de NO teve uma elevação discreta comparado à infecção por La. Entretanto essa diferença não foi estatiscamente significante. Assim os estudos de cinética mostraram que M infectados por Lm apresentam maior capacidade de destruição desse parasito em relação a infecção por La. Esses dados sugerem que as diferenças encontradas na infecção de M podem ser relacionadas com a determinação dos perfis de resistência ou susceptibilidade, reforçando a importância dos eventos que ocorrem nas fases iniciais no estabelecimento da infecção. |
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Gomes, Ivana NunesFreitas, Luiz Antonio Rodrigues deRabinovitch, MichelPontes-de-Carvalho, Lain CarlosVeras, Patrícia Sampaio TavaresVeras, Patrícia Sampaio Tavares2019-07-12T12:29:39Z2019-07-12T12:29:39Z1999GOMES, Ivana Nunes. Estudo comparativo da infecção In vitro de macrófagos de camundongos CBA por Leishmania major e Leishmania amazonensis. 1999. 79 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal da Bahia. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 1999.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34016Camundongos da linhagem CBA são resistentes à infecção por L. major (Lm) e susceptíveis à infecção por L amazonensis (La), apresentando distintos padrões morfológicos da resposta tissular e da resposta imune. M desempenham importante papel na infecção por Leishmania por serem as principais células hospedeiras do parasito e uma das células apresentadoras de antígenos a linfócitos T específicos. Além disso, M uma vez ativados são capazes de destruir parasitos intemalizados por mecanismos dependentes da produção de NO. Nesse estudo o principal interesse foi investigar uma possível participação de M de camundongos CBA no estabelecimento da resposta imune durante as fases iniciais da infecção. Através de estudos de cinética foi avaliado o percentual de células infectadas pretratadas ou não com IFN-y. Para avaliar a sobrevivência e multiplicação do parasito no interior de M, foi determinado o número de parasitos /M em diferentes períodos de incubação. Através da mensuração dos níveis de NO foi avaliado a capacidade de M ativados em destruir parasitos intemalizados. Os resultados demonstram que entre 90 minutos e 12 horas após a adição de promastigotas, a proporção de M infectados e o número de parasitos/M foi similar em ambos os grupos. Entretanto, após o período de caça de 24 h o percentual de células infectadas por La foi 2 x mais elevado quando comparado à infecção por Lm. Essas diferenças foram mantidas após 48 e 72 h de caça. Nesses mesmos períodos o número de parasitos /M foi 2x maior em células infectadas por La que por Lm. Em células tratadas com IFN-y, após 24 horas de pulso o perfil de infecção apresentado em células não tratadas se manteve. Nesse mesmo período, em células infectadas por Lm a produção de NO teve uma elevação discreta comparado à infecção por La. Entretanto essa diferença não foi estatiscamente significante. Assim os estudos de cinética mostraram que M infectados por Lm apresentam maior capacidade de destruição desse parasito em relação a infecção por La. Esses dados sugerem que as diferenças encontradas na infecção de M podem ser relacionadas com a determinação dos perfis de resistência ou susceptibilidade, reforçando a importância dos eventos que ocorrem nas fases iniciais no estabelecimento da infecção.CBA mice are resistant to Leishmania major (Lm) infection but susceptible to Leishmania amazonensis (La). There is evidence that the events occurring in the early stages of infection are crucial to the course of the disease. Macrophages (MO) play a central role in Leishmania infection, for they are the cells that hzirbor parasites and are one of the antigen-presenting cells to specific T lymphocytes. MO phagocytizes Leishmania promastigotes and once activated can destroy parasites by a NO-dependent killing mechanism. We were interested to know how CBA mice can establish differential immune response when infected with Lm or La. In the present report we examined the differential capacity of CBA peritoneal MO to destroy Lm or La in vitro. In kinetic studies, we estimated the percentage of infected cells pretreated or not with rlFN-y. In order to evaluate parasite survival and multiplication inside MO we enumerated parasites per infected MO after different periods of infection. Activation of mcj) to kill parasites was determined by NO production in treated cells with IFN-y as compared to control cells. Our results demonstrated that between 90 min and 12 hours after the promastigote addition, the proportion of infected MO and the number of parasites/ MO were similar. Interestingly, 24 hours after the pulse, the percentage of La infected MO was almost 2.0 times higher in comparison to Lm infected cells. These differences maintained during the next 48 to 72 hours after the pulse. At these time points, the number of parasites per cell was 2.0 times higher in La infected cells. In addition, between 12 and 24 hours, in both Lm or La infected cells, IFN-y did not influence neither the percentage of infected MO, nor the number of parasites per cell. Twenty-four hours later, MO infected with Lm presented higher NO production in comparison with La infected MO. However, this increase was not statistically significant. In summary, until 12 to 18 hours after infection CBA MO displayed similar infection capacities by both leishmanias. The kinetic studies showed that the percentage of infected cells and parasite load were higher in MO infected with La as compared to Lm promastigotes. Production of NO and treatment with IFN-y did not influence MO infected with Lm or La. These differences may be important to determine resistance or susceptibility in vivo.PAPES - 0250.250.354, CNPq - 523005/96-2, CAPES - Bolsa de Mestrado.Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.porCentro de Pesquisas Gonçalo MonizCamundongo CBAMacrofagos peritoneaisLeishmania majorLeishmania amazonensisLeishmanioseModelos Animais de DoençasCBA micePeritoneal macrophagesLeishmania majorLeishmania amazonensisEstudo comparativo da infecção In vitro de macrófagos de camundongos CBA por Leishmania major e Leishmania amazonensisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis1999Coordenação de EnsinoUniversidade Federal da Bahia. Centro de Pesquisas Gonçalo MonizMestrado AcadêmicoSalvador/BAPós-Graduação em Patologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34016/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALIvana Nunes Gomes Estudo comparativo...1999.pdfIvana Nunes Gomes Estudo comparativo...1999.pdfapplication/pdf34614965https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34016/2/Ivana%20Nunes%20Gomes%20Estudo%20comparativo...1999.pdf4dafe1e73ad05fd1f67ed83405ef2b5fMD52TEXTIvana Nunes Gomes Estudo comparativo...1999.pdf.txtIvana Nunes Gomes Estudo comparativo...1999.pdf.txtExtracted texttext/plain133320https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34016/3/Ivana%20Nunes%20Gomes%20Estudo%20comparativo...1999.pdf.txta85e0cec1fe405ec0d325d134ff58990MD53icict/340162021-07-30 15:20:50.734oai:www.arca.fiocruz.br:icict/34016Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-07-30T18:20:50Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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