A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spp

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campolina, Thais Bonifácio
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19531
Resumo: As leishmanioses são doenças causa das por protozoários do gênero Leishmania e transmitidas pela picada dos flebotomíneos. O es tudo da microbiota intestinal de Lutzomyia longipalpis é importante para determinar uma possível influê ncia na competência vetorial desse inseto. In vitro, a ação da microbiota sobre o parasito foi av aliada demonstrando a lise na parede celular de L. infantum chagasi e L. braziliensis, causada por Serratia marcescens . Em estudos realizados in vivo, autores observaram uma redução no nú mero de flebotomíneos infectados com Leishmania mexicana pré-alimentados com Pseudozyma sp., Asaia sp. e Ochrobactrum intermedium. Estes estudos sugerem que a microbiota do vetor pode modular a sua infecção por Leishmania , porém o seu papel ainda não esta cl aro. O trabalho aqui apresentado teve como objetivo caracterizar e av aliar o papel da comunidade bacteriana intestinal do Lu. longipalpis no desenvolvimento e diferentes espécies de Leishmania spp . Métodos morfológicos e moleculares foram utilizados para identificar e mapear a microbiota intestinal. O DNA das bactérias isoladas foram extraídos, a região 16S amplificada, utilizando-se um iniciador específico para esta região do DNA bacteriano. Em seguida, foram purificados, sequenciados e analisados em bancos de dados. Foram obtidas 60 UFCs (Unidades Formadoras de Colônias) e classificadas taxonomicamente em 10 gêneros bacterianos. A atividade lítica ou efeito in vitro dessas bactérias nativas isoladas de Lu. longipalpis (Gruta da Lapinha) foi analisada por co-cultu ra utilizando promastigotas de Leishmania (L.) infantum chagasi, Leishmania (L.) amazonensis, Leishmania (V.) braziliensis e Leishmania (L.) major na concentração de 4 x 10 6 parasitas / mL e incubadas com di ferentes gêneros de bactérias na concentração de 1 x 10 8 UFC / mL. Quando os parasitas foram co-cultivados com o gênero bacteriano Lysinibacillus todos os parasitas de L. infantum chagasi e L. amazonensis morreram em até 24h. L. braziliensis e L. major em até 48h de co-c ultivo. Entre 96 a 144 horas, não observou-se a lise de todos os parasitas de L. infantum chagasi e L. amazonensis co-cultivados com Pseudomonas e Enterobacter . As bactérias Pseudomonas, Enterobacter e Erwinia quando co-cultivadas com L. braziliensis e de L. major co-cultivados com Pseudomonas , Enterobacter e Enterococcus. Os gêneros Lysinibacillus e Serratia apresentaram efeitos lítico sobr e todas as quatros espécies de Leishmania testadas, abrindo a perspectiva de serem utilizadas em experimentos in vivo .
id CRUZ_7baad67aecc8e6fcd0465727ef6c467e
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/19531
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Campolina, Thais BonifácioSecundino, Nágila Francinete CostaMonteiro, Erika MichalskySant'Anna, Maurício Roberto VianaSecundino, Nágila Francinete Costa2017-06-27T17:17:23Z2017-06-27T17:17:23Z2017CAMPOLINA, Thais Bonifácio. A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spf. 2017. 60 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde - Concentração Biologia Celular e Molecular)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2017https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19531As leishmanioses são doenças causa das por protozoários do gênero Leishmania e transmitidas pela picada dos flebotomíneos. O es tudo da microbiota intestinal de Lutzomyia longipalpis é importante para determinar uma possível influê ncia na competência vetorial desse inseto. In vitro, a ação da microbiota sobre o parasito foi av aliada demonstrando a lise na parede celular de L. infantum chagasi e L. braziliensis, causada por Serratia marcescens . Em estudos realizados in vivo, autores observaram uma redução no nú mero de flebotomíneos infectados com Leishmania mexicana pré-alimentados com Pseudozyma sp., Asaia sp. e Ochrobactrum intermedium. Estes estudos sugerem que a microbiota do vetor pode modular a sua infecção por Leishmania , porém o seu papel ainda não esta cl aro. O trabalho aqui apresentado teve como objetivo caracterizar e av aliar o papel da comunidade bacteriana intestinal do Lu. longipalpis no desenvolvimento e diferentes espécies de Leishmania spp . Métodos morfológicos e moleculares foram utilizados para identificar e mapear a microbiota intestinal. O DNA das bactérias isoladas foram extraídos, a região 16S amplificada, utilizando-se um iniciador específico para esta região do DNA bacteriano. Em seguida, foram purificados, sequenciados e analisados em bancos de dados. Foram obtidas 60 UFCs (Unidades Formadoras de Colônias) e classificadas taxonomicamente em 10 gêneros bacterianos. A atividade lítica ou efeito in vitro dessas bactérias nativas isoladas de Lu. longipalpis (Gruta da Lapinha) foi analisada por co-cultu ra utilizando promastigotas de Leishmania (L.) infantum chagasi, Leishmania (L.) amazonensis, Leishmania (V.) braziliensis e Leishmania (L.) major na concentração de 4 x 10 6 parasitas / mL e incubadas com di ferentes gêneros de bactérias na concentração de 1 x 10 8 UFC / mL. Quando os parasitas foram co-cultivados com o gênero bacteriano Lysinibacillus todos os parasitas de L. infantum chagasi e L. amazonensis morreram em até 24h. L. braziliensis e L. major em até 48h de co-c ultivo. Entre 96 a 144 horas, não observou-se a lise de todos os parasitas de L. infantum chagasi e L. amazonensis co-cultivados com Pseudomonas e Enterobacter . As bactérias Pseudomonas, Enterobacter e Erwinia quando co-cultivadas com L. braziliensis e de L. major co-cultivados com Pseudomonas , Enterobacter e Enterococcus. Os gêneros Lysinibacillus e Serratia apresentaram efeitos lítico sobr e todas as quatros espécies de Leishmania testadas, abrindo a perspectiva de serem utilizadas em experimentos in vivo .Leishmaniasis is a disease cau sed by protozoa of the genus Leishmania and transmitted by the bite of sand flies. The study of the intestinal microbiota of Lutzomyia longipalpis is important to determine a possible influence on th e vector competence of this insect. In vitro , the action of the microbiota on the parasite was evaluated demonstrating the lysis in the cell wall of L. infantum chagasi and L. brasiliensis , caused by Serratia marcescens. It was observed, in vivo , a reduction in the number of phlebotomines infected with Leishmania mexicana pre-fed with Pseudozyma sp ., Asaia sp . and Ochrobactrum intermedium . These studies suggest that the vector microbiota may modulate Leishmania infection, but its role is still unclear. The objective of this study was to characterize and ev aluate the role of th e intestinal bacterial community of Lu. longipalpis in the development and different species of Leishmania spp . Morphological and molecular methods were us ed to identify and map the intestinal microbiota. DNAs were extracted from bacteria is olated from the medium intestine, the 16S region amplified, using a specific primer for this region of bacterial DNA. Next, were purificated, sequenced and analyzed in databases. The lytic activity or in vitro effect of native bacteria isolated from Lu. longipalpis was analyzed by co-cultivation using Leishmania promastigotes of Leishmania (L.) infantum chagasi, Leishmania (L.) amazonensis, Leishmania (V.) braziliensis and Leishmania (L.) major at the concentration of 4 x 10 6 parasites / ml and incubated with different ba cteria genera in the concentration of 1 x 10 8 CFU / mL. Sixty CFUs (Colony Forming Units) were obt ained and were classi fied as 10 bacterial genera. When the parasites were co-cultivated with the bacterial genus Lysinibacillus all parasites of L. infantum chagasi and L. amazonensis died within 24 hours. And L. braziliensis and L. major in up to 48h of co-cultivation. Betw een 96 and 144 hours, all parasites of L. infantum chagasi and L. amazonensis co-cultivated with Pseudomonas and Enterobacter were not observed. From L. braziliensis , only the groups co-cultivated with Pseudomonas , Enterobacter and Erwinia and L. major co-cultured with Pseudomonas, Enterobacter and Enterococcus were not observed. The genus Lysinibacillus and Serratia presented lytic effects on all four Leishmania species tested. As prospect of being used in experiments in vivoCapes, CNPq (Ciências sem Fronteiras)FAPEMIGFiocruz/Papes.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porLutzomyia longipalpisMicrobiotaLeishmaniaIntestino MédioLu. LongipalpisMicrobiotaLeishmaniaMidgutLeishmanioseLeishmaniaPsychodidaeMicrobiotaA ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania sppinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2017Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René RachouMestrado AcadêmicoBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19531/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALDissertacao_BCM_ThaisBonifácioCampolina (1).pdfDissertacao_BCM_ThaisBonifácioCampolina (1).pdfapplication/pdf2670390https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19531/2/Dissertacao_BCM_ThaisBonif%c3%a1cioCampolina%20%281%29.pdf68f02deb17a0d68d70f07cfcee6a4976MD52TEXTDissertacao_BCM_ThaisBonifácioCampolina (1).pdf.txtDissertacao_BCM_ThaisBonifácioCampolina (1).pdf.txtExtracted texttext/plain111720https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19531/3/Dissertacao_BCM_ThaisBonif%c3%a1cioCampolina%20%281%29.pdf.txt2dcabb95d85fcfe7ae3f30dbeff14d74MD53icict/195312019-09-09 12:19:19.762oai:www.arca.fiocruz.br:icict/19531Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpOdXppYSBTYW50b3MsIENQRjogNjM1LjA2NC41OTYtMDAsIHZpbmN1bGFkbyBhIENQcVJSIC0gQ2VudHJvIGRlIFBlc3F1aXNhcyBSZW7DqSBSYWNob3UKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-09T15:19:19Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spp
title A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spp
spellingShingle A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spp
Campolina, Thais Bonifácio
Lutzomyia longipalpis
Microbiota
Leishmania
Intestino Médio
Lu. Longipalpis
Microbiota
Leishmania
Midgut
Leishmaniose
Leishmania
Psychodidae
Microbiota
title_short A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spp
title_full A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spp
title_fullStr A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spp
title_full_unstemmed A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spp
title_sort A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spp
author Campolina, Thais Bonifácio
author_facet Campolina, Thais Bonifácio
author_role author
dc.contributor.member.pt_BR.fl_str_mv Secundino, Nágila Francinete Costa
Monteiro, Erika Michalsky
Sant'Anna, Maurício Roberto Viana
dc.contributor.author.fl_str_mv Campolina, Thais Bonifácio
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Secundino, Nágila Francinete Costa
contributor_str_mv Secundino, Nágila Francinete Costa
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Lutzomyia longipalpis
Microbiota
Leishmania
Intestino Médio
topic Lutzomyia longipalpis
Microbiota
Leishmania
Intestino Médio
Lu. Longipalpis
Microbiota
Leishmania
Midgut
Leishmaniose
Leishmania
Psychodidae
Microbiota
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Lu. Longipalpis
Microbiota
Leishmania
Midgut
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Leishmaniose
Leishmania
Psychodidae
Microbiota
description As leishmanioses são doenças causa das por protozoários do gênero Leishmania e transmitidas pela picada dos flebotomíneos. O es tudo da microbiota intestinal de Lutzomyia longipalpis é importante para determinar uma possível influê ncia na competência vetorial desse inseto. In vitro, a ação da microbiota sobre o parasito foi av aliada demonstrando a lise na parede celular de L. infantum chagasi e L. braziliensis, causada por Serratia marcescens . Em estudos realizados in vivo, autores observaram uma redução no nú mero de flebotomíneos infectados com Leishmania mexicana pré-alimentados com Pseudozyma sp., Asaia sp. e Ochrobactrum intermedium. Estes estudos sugerem que a microbiota do vetor pode modular a sua infecção por Leishmania , porém o seu papel ainda não esta cl aro. O trabalho aqui apresentado teve como objetivo caracterizar e av aliar o papel da comunidade bacteriana intestinal do Lu. longipalpis no desenvolvimento e diferentes espécies de Leishmania spp . Métodos morfológicos e moleculares foram utilizados para identificar e mapear a microbiota intestinal. O DNA das bactérias isoladas foram extraídos, a região 16S amplificada, utilizando-se um iniciador específico para esta região do DNA bacteriano. Em seguida, foram purificados, sequenciados e analisados em bancos de dados. Foram obtidas 60 UFCs (Unidades Formadoras de Colônias) e classificadas taxonomicamente em 10 gêneros bacterianos. A atividade lítica ou efeito in vitro dessas bactérias nativas isoladas de Lu. longipalpis (Gruta da Lapinha) foi analisada por co-cultu ra utilizando promastigotas de Leishmania (L.) infantum chagasi, Leishmania (L.) amazonensis, Leishmania (V.) braziliensis e Leishmania (L.) major na concentração de 4 x 10 6 parasitas / mL e incubadas com di ferentes gêneros de bactérias na concentração de 1 x 10 8 UFC / mL. Quando os parasitas foram co-cultivados com o gênero bacteriano Lysinibacillus todos os parasitas de L. infantum chagasi e L. amazonensis morreram em até 24h. L. braziliensis e L. major em até 48h de co-c ultivo. Entre 96 a 144 horas, não observou-se a lise de todos os parasitas de L. infantum chagasi e L. amazonensis co-cultivados com Pseudomonas e Enterobacter . As bactérias Pseudomonas, Enterobacter e Erwinia quando co-cultivadas com L. braziliensis e de L. major co-cultivados com Pseudomonas , Enterobacter e Enterococcus. Os gêneros Lysinibacillus e Serratia apresentaram efeitos lítico sobr e todas as quatros espécies de Leishmania testadas, abrindo a perspectiva de serem utilizadas em experimentos in vivo .
publishDate 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-27T17:17:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-27T17:17:23Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CAMPOLINA, Thais Bonifácio. A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spf. 2017. 60 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde - Concentração Biologia Celular e Molecular)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2017
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19531
identifier_str_mv CAMPOLINA, Thais Bonifácio. A ação da microbiota nativa de Lutzomyia longipalpis no desenvolvimento de Leishmania spf. 2017. 60 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde - Concentração Biologia Celular e Molecular)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2017
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19531
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19531/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19531/2/Dissertacao_BCM_ThaisBonif%c3%a1cioCampolina%20%281%29.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19531/3/Dissertacao_BCM_ThaisBonif%c3%a1cioCampolina%20%281%29.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9193a7c197bc67acd023525e72a03240
68f02deb17a0d68d70f07cfcee6a4976
2dcabb95d85fcfe7ae3f30dbeff14d74
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325023950241792