Disruption of the splenic histological architecture associated with severe forms of visceral leishmaniasis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dosSantos, Washington Luis Conrado
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Silva, Joselli Santos, Mascarenhas, Rita Elizabeth Moreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38836
Resumo: Formas graves de leishmaniose visceral estão associadas com atrofia e desorganização dos compartimentos do baço em seres humanos e em cães. Métodos: Nesse artigo nós revimos as alterações observadas nos baços de cães de uma área endémica de leishmaniose visceral. Resultados: Cães com marcadores de susceptibilidade a leishmaniose visceral apresentam mais frequentemente desorganização do tecido esplénico (x2-test, P<0.01) afetando mais intensamente a zona marginal e folículos linfoides a bainha periarteriolar de linfócitos. O número total de linfócitos T (Whitney, P < 0.05), linfócitos B (Whitney, P < 0.01) e células dendríticas S 100+(Whitney, P < 0.01) nos folículos e de células B na zona marginal (Whitney, P < 0.01 ) dos animais com a arquitetura do baço desorganizada for menor que nos animais com a histologia do baço normal. Essa desorganização arquitetural do baço está associada com menor expressão de LTα e CXCL13 que a observada em baços normais. Há maior frequência de infecções bacterianas de pele em animais com culturas esplénicas positivas para Leishmania (47%) que em animais com culturas negativas (21%). Conclusão: A desorganização arquitetural do tecido esplénico em cães é associada à expressão inadequada de citocinas envolvidas na estruturação dos folículos e da zona marginal do baço. Essas alterações do baço, presentes no curso da leishmaniose visceral pode prejudicar com a cooperação entre leucócitos na defesa contra a infecção por Leishmania e por outros patógenos.
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Resultados: Cães com marcadores de susceptibilidade a leishmaniose visceral apresentam mais frequentemente desorganização do tecido esplénico (x2-test, P<0.01) afetando mais intensamente a zona marginal e folículos linfoides a bainha periarteriolar de linfócitos. O número total de linfócitos T (Whitney, P < 0.05), linfócitos B (Whitney, P < 0.01) e células dendríticas S 100+(Whitney, P < 0.01) nos folículos e de células B na zona marginal (Whitney, P < 0.01 ) dos animais com a arquitetura do baço desorganizada for menor que nos animais com a histologia do baço normal. Essa desorganização arquitetural do baço está associada com menor expressão de LTα e CXCL13 que a observada em baços normais. Há maior frequência de infecções bacterianas de pele em animais com culturas esplénicas positivas para Leishmania (47%) que em animais com culturas negativas (21%). Conclusão: A desorganização arquitetural do tecido esplénico em cães é associada à expressão inadequada de citocinas envolvidas na estruturação dos folículos e da zona marginal do baço. Essas alterações do baço, presentes no curso da leishmaniose visceral pode prejudicar com a cooperação entre leucócitos na defesa contra a infecção por Leishmania e por outros patógenos.Severe forms of visceral leishmaniasis are associated with atrophy and histological disorganization of spleen compartments in both humans and dogs. Methods: In this paper, we review the changes observed in the spleens of dogs from an area endemic for visceral leishmaniasis. Results: Dogs with susceptibility markers for visceral leishmaniasis display disorganization of the splenic tissue more frequently than dogs without these markers (x2-test, P<0.01). This disorganization was more intense in the marginal zone and the lymphoid follicle than in the periarterial lymphoid sheath. In addition, the total number ofT lymphocytes (Whitney, P < 0.05), B lymphocytes (Whitney, P < 0.01) and S 100* dendritic cells (Whitney, P < 0.01) in the follicles and ofB lymphocytes in the marginal zone (Whitney, P < 0.01) in animals with disorganized spleen architecture was lower than in animals with normal spleen histology. The architectural disorganization of the spleen is associated with lower expressions of LTα and CXCL13 than those observed in normal spleen. There is also a greater frequency of bacterial skin infections in animals with spleen cultures positive for Leishmania (47%) than in animals with negative cultures (21%). Conclusion: The architectural disorganization of the splenic tissue in dogs with susceptibility markers of visceral leishmaniasis is associated with aberrant expression of cytokines involved in the structuring of the follicles and marginal zone of the spleen. These splenic alterations may impair the leukocyte cooperation required for elective immunity against infection by Leishmania and other pathogens.FABESB, grant No. 434/05, CNPq grant No. 301882/2006-1 and PAPES V (FIOCRUZ).Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil.engSociedade Brasileira de Medicina TropicalLeishmaniose visceral caninaQuimiocinasHistologia do baçoFolículo linfoídeMarginal zoneCanine visceral leishmaniasisChemokinesSpleen histologyLymphoid follicleZona marginalDisruption of the splenic histological architecture associated with severe forms of visceral leishmaniasisDesestruturação histoarquitetural do baço e susceptibilidade a formas graves da leishmaniose visceralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38836/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALConrado dos- Santos, W.L. Revista da Sociedade Med Trop. 2010, v. 43, supl. II.PDFConrado dos- Santos, W.L. Revista da Sociedade Med Trop. 2010, v. 43, supl. 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