Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueredo, Samantha Hellen Santos
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50402
Resumo: INTRODUÇÃO: A expressão do proteoglicano versican tem se destacado no microambiente tumoral devido a sua relação com perda de adesão e invasividade celular, desenvolvimento de metástases, bem como a inflamação no contexto do câncer de mama. Versican pode sofrer degradação pela ação de enzimas proteolíticas, dando origem a versikina que, de acordo com estudos recentes, possui papel imunomodulatório no câncer. Contudo, pouco é sabido sobre o seu papel nos diferentes estágios da progressão, grupos histológicos e moleculares dos carcinomas mamários. OBJETIVO: Avaliar as modificações na matriz extracelular dos tipos histológicos e moléculas e sua relação com versican e versikina nos carcinomas mamários. MATERAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva de casos de mulheres diagnosticadas no período de 2001 a 2017 com carcinoma invasivo sem outra especificação (CI-SOE) ou carcinoma ductal in situ (CDIS) no Hospital das Clínicas (HUPES/UFBA). Trinta e sete casos foram elegíveis ao estudo, sendo 32 casos invasores e 5 CDIS. Os tumores foram reclassificados seguindo classificação de tumores de mama da Organização Mundial da Saúde (2019) e foram definidos 4 grupos: G1- CDIS; G2- carcinomas invasores sem tipo especial (CI-SOE); G3- CI-SOE com áreas in situ; G4- outros carcinomas invasores. Também foram selecionados 5 fragmentos de mama normal para caracterização das colorações e marcadores imuno-histoquímicos. Foram analisados dados clínico- patológicos e imuno-histoquímica para a determinação dos subtipos moleculares, presença de versican e versikina, bem como de P63 para confirmação das áreas carcinomatosas in situ. Colorações Picrosirius Red e Tricrômico de Masson foram realizadas para a avaliação morfológica da MEC. RESULTADOS: Na análise geral dos casos, versican e versikina foram mais frequentes no estroma adjacente as áreas de invasão celular no tumor em relação ao estroma da mama normal. Nos grupos, houve maior intensidade de versican e versikina no estroma tumoral em relação a mama normal e maior intensidade no G1 em relação às áreas in situ do G3. Um extenso infiltrado inflamatório nessas áreas dos CDIS que continham maior presença de versikina foi observado. Além disso, a presença de versican e versikina foi maior no estroma das áreas de invasão do G3 em relação ao G2. Ademais, a intensidade de colágeno tipo I foi discretamente maior nas áreas de invasão, enquanto o colágeno tipo III foi maior nas áreas in situ. Correlação negativa forte foi observada entre a presença de colágeno tipo I e versican nas áreas in situ e entre colágeno tipo I e versikina nas áreas in situ e nas áreas invasoras. Nos grupos histológicos, foi observada maior intensidade de colágeno tipo I e tipo III no grupo G3. Não foram observadas diferenças significativas entre os subtipos moleculares e versican e versikina. CONCLUSÃO: A maior expressão de versican nas áreas de invasão reforça o seu papel na invasão celular. A presença de versican e versikina nos CDIS sugerem que eles podem estar relacionados a processos iniciais de progressão dos tumores. Além disso, os dados de correlação negativa entre versican e versikina com colágeno tipo I sugerem processo de proteólise e remodelamento da MEC em estroma peritumoral.
id CRUZ_f94d0a3a33e934afbaf6ba2b5a3a1eb8
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/50402
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Figueredo, Samantha Hellen SantosVallve, Maria Lourdes FarreSantos, Washington Luis Conrado dosFreitas, Juliana Ribeiro deArruda, Sergio MarcosDamasceno, Karine Araújo2021-12-14T11:19:53Z2021-12-14T11:19:53Z2020FIGUEREDO, Samantha Hellen Santos. Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários. 2020. 94 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa)-Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50402INTRODUÇÃO: A expressão do proteoglicano versican tem se destacado no microambiente tumoral devido a sua relação com perda de adesão e invasividade celular, desenvolvimento de metástases, bem como a inflamação no contexto do câncer de mama. Versican pode sofrer degradação pela ação de enzimas proteolíticas, dando origem a versikina que, de acordo com estudos recentes, possui papel imunomodulatório no câncer. Contudo, pouco é sabido sobre o seu papel nos diferentes estágios da progressão, grupos histológicos e moleculares dos carcinomas mamários. OBJETIVO: Avaliar as modificações na matriz extracelular dos tipos histológicos e moléculas e sua relação com versican e versikina nos carcinomas mamários. MATERAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva de casos de mulheres diagnosticadas no período de 2001 a 2017 com carcinoma invasivo sem outra especificação (CI-SOE) ou carcinoma ductal in situ (CDIS) no Hospital das Clínicas (HUPES/UFBA). Trinta e sete casos foram elegíveis ao estudo, sendo 32 casos invasores e 5 CDIS. Os tumores foram reclassificados seguindo classificação de tumores de mama da Organização Mundial da Saúde (2019) e foram definidos 4 grupos: G1- CDIS; G2- carcinomas invasores sem tipo especial (CI-SOE); G3- CI-SOE com áreas in situ; G4- outros carcinomas invasores. Também foram selecionados 5 fragmentos de mama normal para caracterização das colorações e marcadores imuno-histoquímicos. Foram analisados dados clínico- patológicos e imuno-histoquímica para a determinação dos subtipos moleculares, presença de versican e versikina, bem como de P63 para confirmação das áreas carcinomatosas in situ. Colorações Picrosirius Red e Tricrômico de Masson foram realizadas para a avaliação morfológica da MEC. RESULTADOS: Na análise geral dos casos, versican e versikina foram mais frequentes no estroma adjacente as áreas de invasão celular no tumor em relação ao estroma da mama normal. Nos grupos, houve maior intensidade de versican e versikina no estroma tumoral em relação a mama normal e maior intensidade no G1 em relação às áreas in situ do G3. Um extenso infiltrado inflamatório nessas áreas dos CDIS que continham maior presença de versikina foi observado. Além disso, a presença de versican e versikina foi maior no estroma das áreas de invasão do G3 em relação ao G2. Ademais, a intensidade de colágeno tipo I foi discretamente maior nas áreas de invasão, enquanto o colágeno tipo III foi maior nas áreas in situ. Correlação negativa forte foi observada entre a presença de colágeno tipo I e versican nas áreas in situ e entre colágeno tipo I e versikina nas áreas in situ e nas áreas invasoras. Nos grupos histológicos, foi observada maior intensidade de colágeno tipo I e tipo III no grupo G3. Não foram observadas diferenças significativas entre os subtipos moleculares e versican e versikina. CONCLUSÃO: A maior expressão de versican nas áreas de invasão reforça o seu papel na invasão celular. A presença de versican e versikina nos CDIS sugerem que eles podem estar relacionados a processos iniciais de progressão dos tumores. Além disso, os dados de correlação negativa entre versican e versikina com colágeno tipo I sugerem processo de proteólise e remodelamento da MEC em estroma peritumoral.INTRODUCTION: Overexpression of proteoglycan versican has been associated with loss of adhesion, invasiveness, development of metastases and inflammation in breast cancer. Versican can be degraded by the action of proteolytic enzymes, giving rise to versikine that has an immunomodulatory role in cancer according to recent studies. However, it is necessary to know the role in the different stages of progression, histological and molecular subtypes of breast carcinomas. AIM: Evaluate the changes in the extracellular matrix of histological types and molecules and their relationship with versican and versikina in breast carcinomas. MATERIALS AND METHODS: A retrospective analysis of cases of women diagnosed between 2001 and 2017 with invasive breast carcinoma without special type (IBC-NST) or ductal carcinoma in situ (CDIS) available at Hospital das Clínicas (HUPES / UFBA) was carried out. Thirty-seven were eligible for the study, with 32 invasive cases and 5 DCIS. The tumors were reclassified following the World Health Organization (2019) classification of breast tumors and 4 groups were defined: G1- DCIS; G2- invasive carcinomas without special type (CI-SOE); G3- CI-SOE with in situ areas; G4- other invasive carcinomas. Clinical and pathological data were also analyzed and immunohistochemistry analysis was performed to determine the molecular subtypes, presence of versican and versikine, and P63 to confirm the in situ carcinomatous areas. Picrosirius Red and Masson's Trichrome stains were performed for the morphological evaluation of MEC. RESULTS: Versican and versikine were more present in stroma adjacent to cell invasion in relation to normal breast. There was a greater intensity of versican and versikine in the tumor stroma comparated to the normal breast and higher presence of intensity in G1 in than to the in situ areas of G3. Interestingly, an extensive inflammatory infiltrate in those areas of the DCIS that contained the greatest presence of of versikine was observed. In addition, the presence of versican and versikine was greater in the stroma of the G3 invasion areas compared to the G2. In addition, type I collagen intensity was slightly higher in invasion areas, while type III collagen was higher in in situ areas. A strong negative correlation was observed between the presence of type I and versican collagen in in situ areas and between type I collagen and versikine in in situ areas and in the invasive areas. Higher intensity of type I and type III collagen was observed in the G3 group. No significant differences were observed between the molecular and versican and versikine subtypes. CONCLUSION: The higher expression of versican in invasive areas reinforces its role in cell invasion. In addition, the analysis of versican and its proteolyte in histological groups suggests that they may be related to early processes of tumor progression. In addition, the negative correlation data between versican and versikine and type I collagen suggest a process of proteolysis and remodeling of the ECM.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES–Código de financiamento 001. Instituto Gonçalo Moniz – Fiocruz Bahia.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.porCâncer de mamaMatriz extracelularDegradaçãoVersicanBreast cancerExtracellular matrixVersican proteolysisCâncer da MamaMatrix ExtracelularDegradaçãoCaracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamáriosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020-12-21Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo MunizMestrado AcadêmicoSalvador, BAPrograma de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/50402/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALSamantha Hellen Santos Figueirêdo Caracterização...2020.pdfSamantha Hellen Santos Figueirêdo Caracterização...2020.pdfapplication/pdf5381800https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/50402/2/Samantha%20%20Hellen%20Santos%20Figueir%c3%aado%20Caracteriza%c3%a7%c3%a3o...2020.pdfa49e71b7ebfa66305f095dcf53a589ceMD52icict/504022021-12-14 08:19:53.258oai:www.arca.fiocruz.br:icict/50402Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-12-14T11:19:53Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários
title Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários
spellingShingle Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários
Figueredo, Samantha Hellen Santos
Câncer de mama
Matriz extracelular
Degradação
Versican
Breast cancer
Extracellular matrix
Versican proteolysis
Câncer da Mama
Matrix Extracelular
Degradação
title_short Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários
title_full Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários
title_fullStr Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários
title_full_unstemmed Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários
title_sort Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários
author Figueredo, Samantha Hellen Santos
author_facet Figueredo, Samantha Hellen Santos
author_role author
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Vallve, Maria Lourdes Farre
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Santos, Washington Luis Conrado dos
Freitas, Juliana Ribeiro de
Arruda, Sergio Marcos
dc.contributor.author.fl_str_mv Figueredo, Samantha Hellen Santos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Damasceno, Karine Araújo
contributor_str_mv Damasceno, Karine Araújo
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Câncer de mama
Matriz extracelular
Degradação
Versican
topic Câncer de mama
Matriz extracelular
Degradação
Versican
Breast cancer
Extracellular matrix
Versican proteolysis
Câncer da Mama
Matrix Extracelular
Degradação
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Breast cancer
Extracellular matrix
Versican proteolysis
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Câncer da Mama
Matrix Extracelular
Degradação
description INTRODUÇÃO: A expressão do proteoglicano versican tem se destacado no microambiente tumoral devido a sua relação com perda de adesão e invasividade celular, desenvolvimento de metástases, bem como a inflamação no contexto do câncer de mama. Versican pode sofrer degradação pela ação de enzimas proteolíticas, dando origem a versikina que, de acordo com estudos recentes, possui papel imunomodulatório no câncer. Contudo, pouco é sabido sobre o seu papel nos diferentes estágios da progressão, grupos histológicos e moleculares dos carcinomas mamários. OBJETIVO: Avaliar as modificações na matriz extracelular dos tipos histológicos e moléculas e sua relação com versican e versikina nos carcinomas mamários. MATERAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva de casos de mulheres diagnosticadas no período de 2001 a 2017 com carcinoma invasivo sem outra especificação (CI-SOE) ou carcinoma ductal in situ (CDIS) no Hospital das Clínicas (HUPES/UFBA). Trinta e sete casos foram elegíveis ao estudo, sendo 32 casos invasores e 5 CDIS. Os tumores foram reclassificados seguindo classificação de tumores de mama da Organização Mundial da Saúde (2019) e foram definidos 4 grupos: G1- CDIS; G2- carcinomas invasores sem tipo especial (CI-SOE); G3- CI-SOE com áreas in situ; G4- outros carcinomas invasores. Também foram selecionados 5 fragmentos de mama normal para caracterização das colorações e marcadores imuno-histoquímicos. Foram analisados dados clínico- patológicos e imuno-histoquímica para a determinação dos subtipos moleculares, presença de versican e versikina, bem como de P63 para confirmação das áreas carcinomatosas in situ. Colorações Picrosirius Red e Tricrômico de Masson foram realizadas para a avaliação morfológica da MEC. RESULTADOS: Na análise geral dos casos, versican e versikina foram mais frequentes no estroma adjacente as áreas de invasão celular no tumor em relação ao estroma da mama normal. Nos grupos, houve maior intensidade de versican e versikina no estroma tumoral em relação a mama normal e maior intensidade no G1 em relação às áreas in situ do G3. Um extenso infiltrado inflamatório nessas áreas dos CDIS que continham maior presença de versikina foi observado. Além disso, a presença de versican e versikina foi maior no estroma das áreas de invasão do G3 em relação ao G2. Ademais, a intensidade de colágeno tipo I foi discretamente maior nas áreas de invasão, enquanto o colágeno tipo III foi maior nas áreas in situ. Correlação negativa forte foi observada entre a presença de colágeno tipo I e versican nas áreas in situ e entre colágeno tipo I e versikina nas áreas in situ e nas áreas invasoras. Nos grupos histológicos, foi observada maior intensidade de colágeno tipo I e tipo III no grupo G3. Não foram observadas diferenças significativas entre os subtipos moleculares e versican e versikina. CONCLUSÃO: A maior expressão de versican nas áreas de invasão reforça o seu papel na invasão celular. A presença de versican e versikina nos CDIS sugerem que eles podem estar relacionados a processos iniciais de progressão dos tumores. Além disso, os dados de correlação negativa entre versican e versikina com colágeno tipo I sugerem processo de proteólise e remodelamento da MEC em estroma peritumoral.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-12-14T11:19:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-12-14T11:19:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FIGUEREDO, Samantha Hellen Santos. Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários. 2020. 94 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa)-Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50402
identifier_str_mv FIGUEREDO, Samantha Hellen Santos. Caracterização morfológica da matriz extracelular e sua relação com expressão e/ou degradação de versican nos carcinomas mamários. 2020. 94 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa)-Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2020.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50402
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/50402/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/50402/2/Samantha%20%20Hellen%20Santos%20Figueir%c3%aado%20Caracteriza%c3%a7%c3%a3o...2020.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
a49e71b7ebfa66305f095dcf53a589ce
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324725444771840