Silenciar, escutar, conviver, resistir e sonhar: aprendizados na Escola Mbya Arandu

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Góes,Liz Meira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Fernandes,Neiva Gabriel, Barbosa,Roberto Gonçalves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782022000100222
Resumo: RESUMO O presente trabalho refere-se a um estudo realizado com o povo indígena Guarani, especificamente na escola Mbya Arandu, localizada na Terra Indígena Tekoa Araxa’í, na Serra do Mar, região costeira do estado do Paraná. O objetivo é discutir o papel de professores não indígenas que atuam na educação escolar indígena, à luz da interculturalidade crítica, ancorada na noção de fronteira. Para tanto, apresenta-se uma memória autobiográfica de uma das autoras deste artigo, fruto de sua experiência docente na escola indígena Mbya Arandu, pela qual se destacam saberes e ensinamentos que os autores deste trabalho acreditam ser importantes aos professores não indígenas que venham a atuar em escolas inseridas em território indígena. Entre as reflexões finais, assevera-se que a presença de educadores não indígenas em escolas em território indígena precisa vir acompanhada da disposição e do exercício cotidiano de aprender a escutar as vozes dos que vivem outras epistemologias.
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