Características físico-químicas e sensoriais de vinhos espumantes finos tintos a partir de uvas cultivadas na região dos Campos de Cima da Serra, RS.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1113027 |
Resumo: | Vinho espumante natural é o que provém de uma segunda fermentação alcoólica na garrafa (Champenoise/tradicional) ou em grandes recipientes (método Chamat) com uma pressão mínima de 4 (quatro) atmosferas a 20°C e graduação alcoólica de 10 a 13% em volume a 20°C. O objetivo deste trabalho foi produzir espumantes finos tintos testando as variáveis: variedade de uva, grau de maturação da uva, duração da maceração na obtenção dos vinhos base e produtos finais, visando obter e selecionar produtos sem defeitos tecnológicos e de alta qualidade intrínseca. As uvas foram colhidas com diferentes períodos de maturação, os quais foram divididos em 1ª época de colheita (1ª EC) e segunda época de colheita (2ª EC) e sofreram maceração por 24 horas (Maceração Muito Curta - MMC) e por 48 horas (Maceração Curta - MC). Os espumantes foram produzidos de acordo com o método tradicional e as análises físico-químicas realizadas nos mostos, vinhos base e espumantes, como também de minerais e compostos voláteis nos espumantes. Todas as análises foram efetuadas nos laboratórios da Embrapa Uva e Vinho (CNPUV) em Bento Gonçalves-RS. Os espumantes foram divididos em monovarietais, bivarietais e trivarietais e avaliados sensorialmente, por uma equipe de degustadores previamente treinados. A segunda época de colheita proporcionou aos espumantes tintos maior extração de polifenóis, principalmente taninos e antocianinas, assim como maior liberação de aromas frutados. Na avaliação sensorial foram percebidas diferenças significativas ao nível de 1% de probabilidade de erro em relação à cor entre as variedades, e devido à menor qualidade do espumante 8, também houve disparidade nas avaliações de qualidade do aroma, defeito, harmonia olfato-gustativa, qualidade geral e ao nível de 5% para a variável qualidade em boca. Nas diferentes macerações, reunindo os resultados das análises físico-químicas e sensoriais, os espumantes que obtiveram melhores avaliações foram: 10 (Teroldego, MC) e 22 (62,5% Teroldego, 18,75% Merlot e 18,75% Pinot, MC). Indicando que a MC (48 horas) e a variedade Teroldego, foram os parâmetros de vinificação que proporcionaram melhores características olfato-gustativas e de coloração aos espumantes estudados. Excetuando-se o espumante 8, todos demonstraram possuir potencial enológico para serem vinificados em tinto e as maturações e macerações testadas produziram o frescor característico dos espumantes e a coloração tinta desejada. |
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Características físico-químicas e sensoriais de vinhos espumantes finos tintos a partir de uvas cultivadas na região dos Campos de Cima da Serra, RS.Espumante tintoPolifenóisVinho espumante naturalChampenoiseMétodo ChamatMaturaçãoMaceraçãoUvaVinho espumante natural é o que provém de uma segunda fermentação alcoólica na garrafa (Champenoise/tradicional) ou em grandes recipientes (método Chamat) com uma pressão mínima de 4 (quatro) atmosferas a 20°C e graduação alcoólica de 10 a 13% em volume a 20°C. O objetivo deste trabalho foi produzir espumantes finos tintos testando as variáveis: variedade de uva, grau de maturação da uva, duração da maceração na obtenção dos vinhos base e produtos finais, visando obter e selecionar produtos sem defeitos tecnológicos e de alta qualidade intrínseca. As uvas foram colhidas com diferentes períodos de maturação, os quais foram divididos em 1ª época de colheita (1ª EC) e segunda época de colheita (2ª EC) e sofreram maceração por 24 horas (Maceração Muito Curta - MMC) e por 48 horas (Maceração Curta - MC). Os espumantes foram produzidos de acordo com o método tradicional e as análises físico-químicas realizadas nos mostos, vinhos base e espumantes, como também de minerais e compostos voláteis nos espumantes. Todas as análises foram efetuadas nos laboratórios da Embrapa Uva e Vinho (CNPUV) em Bento Gonçalves-RS. Os espumantes foram divididos em monovarietais, bivarietais e trivarietais e avaliados sensorialmente, por uma equipe de degustadores previamente treinados. A segunda época de colheita proporcionou aos espumantes tintos maior extração de polifenóis, principalmente taninos e antocianinas, assim como maior liberação de aromas frutados. Na avaliação sensorial foram percebidas diferenças significativas ao nível de 1% de probabilidade de erro em relação à cor entre as variedades, e devido à menor qualidade do espumante 8, também houve disparidade nas avaliações de qualidade do aroma, defeito, harmonia olfato-gustativa, qualidade geral e ao nível de 5% para a variável qualidade em boca. Nas diferentes macerações, reunindo os resultados das análises físico-químicas e sensoriais, os espumantes que obtiveram melhores avaliações foram: 10 (Teroldego, MC) e 22 (62,5% Teroldego, 18,75% Merlot e 18,75% Pinot, MC). Indicando que a MC (48 horas) e a variedade Teroldego, foram os parâmetros de vinificação que proporcionaram melhores características olfato-gustativas e de coloração aos espumantes estudados. Excetuando-se o espumante 8, todos demonstraram possuir potencial enológico para serem vinificados em tinto e as maturações e macerações testadas produziram o frescor característico dos espumantes e a coloração tinta desejada.Dissertação (Mestrado em Agronomia). Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-graduação em Agronomia, Pelotas, 2016. Orientador: Dr. MArcelo Barbosa Malgarim e Coorientador: Dr. Celito Crivelaro Guerra (CNPUV).Rafaela Gadret Rizzolo, Ufpel.RIZZOLO, R. G.2019-10-10T18:09:51Z2019-10-10T18:09:51Z2019-10-1020162019-10-10T18:09:51Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis1402016.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1113027porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2019-10-10T18:09:58Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1113027Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542019-10-10T18:09:58falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542019-10-10T18:09:58Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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Vinho espumante natural é o que provém de uma segunda fermentação alcoólica na garrafa (Champenoise/tradicional) ou em grandes recipientes (método Chamat) com uma pressão mínima de 4 (quatro) atmosferas a 20°C e graduação alcoólica de 10 a 13% em volume a 20°C. O objetivo deste trabalho foi produzir espumantes finos tintos testando as variáveis: variedade de uva, grau de maturação da uva, duração da maceração na obtenção dos vinhos base e produtos finais, visando obter e selecionar produtos sem defeitos tecnológicos e de alta qualidade intrínseca. As uvas foram colhidas com diferentes períodos de maturação, os quais foram divididos em 1ª época de colheita (1ª EC) e segunda época de colheita (2ª EC) e sofreram maceração por 24 horas (Maceração Muito Curta - MMC) e por 48 horas (Maceração Curta - MC). Os espumantes foram produzidos de acordo com o método tradicional e as análises físico-químicas realizadas nos mostos, vinhos base e espumantes, como também de minerais e compostos voláteis nos espumantes. Todas as análises foram efetuadas nos laboratórios da Embrapa Uva e Vinho (CNPUV) em Bento Gonçalves-RS. Os espumantes foram divididos em monovarietais, bivarietais e trivarietais e avaliados sensorialmente, por uma equipe de degustadores previamente treinados. A segunda época de colheita proporcionou aos espumantes tintos maior extração de polifenóis, principalmente taninos e antocianinas, assim como maior liberação de aromas frutados. Na avaliação sensorial foram percebidas diferenças significativas ao nível de 1% de probabilidade de erro em relação à cor entre as variedades, e devido à menor qualidade do espumante 8, também houve disparidade nas avaliações de qualidade do aroma, defeito, harmonia olfato-gustativa, qualidade geral e ao nível de 5% para a variável qualidade em boca. Nas diferentes macerações, reunindo os resultados das análises físico-químicas e sensoriais, os espumantes que obtiveram melhores avaliações foram: 10 (Teroldego, MC) e 22 (62,5% Teroldego, 18,75% Merlot e 18,75% Pinot, MC). Indicando que a MC (48 horas) e a variedade Teroldego, foram os parâmetros de vinificação que proporcionaram melhores características olfato-gustativas e de coloração aos espumantes estudados. Excetuando-se o espumante 8, todos demonstraram possuir potencial enológico para serem vinificados em tinto e as maturações e macerações testadas produziram o frescor característico dos espumantes e a coloração tinta desejada. |
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