Detecção e erradicação de videiras com sintomas do cancro bacteriano no Estado do Paraná.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/914847 |
Resumo: | O cancro bacteriano da videira, causado por Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv), foi encontrado pela primeira vez no Brasil em parreirais do Submédio São Francisco. Desde então é considerado uma praga Quarentenária Presente, restrita aos estados da Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará. No ano de 2009 foram encontradas plantas da variedade Red Globe, no município de Cianorte-PR, exibindo pontos necróticos nas folhas, nervuras escurecidas e manchas escuras alongadas nos pecíolos. Foi realizado o isolamento em meio NYDA acrescido de ampicilina. Com a bactéria isolada foi realizado teste de Gram, de patogenicidade em mudas de videira da variedade Festival e caracterização molecular por PCR com os iniciadores RST2/Xcv3R e Xcv1F/Xcv3R. Em seguida, como teste confirmatório, foi feita a análise dos perfis genômicos por BOX-PCR. A bactéria apresentou-se Gram negativa e as plantas inoculadas desenvolveram lesões necróticas escuras, com pequenos cancros nos pecíolos e hastes aos 14 dias após a inoculação. Os resultados da análise por PCR foram positivos, assim como a amplificação com o iniciador BOX que apresentou o padrão característico do isolado tipo de Xcv. Após confirmação do agente causal, a área foi erradicada para evitar a disseminação do patógeno. Monitoramentos vêm sendo realizados nas áreas de produção de uva do estado do Paraná, entretanto, a doença não foi mais detectada. Salienta-se aqui a importância da utilização de material propagativo sadio para evitar a introdução da doença em novas áreas, assim como a rapidez na diagnose e erradicação de novos focos da doença |
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O cancro bacteriano da videira, causado por Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv), foi encontrado pela primeira vez no Brasil em parreirais do Submédio São Francisco. Desde então é considerado uma praga Quarentenária Presente, restrita aos estados da Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará. No ano de 2009 foram encontradas plantas da variedade Red Globe, no município de Cianorte-PR, exibindo pontos necróticos nas folhas, nervuras escurecidas e manchas escuras alongadas nos pecíolos. Foi realizado o isolamento em meio NYDA acrescido de ampicilina. Com a bactéria isolada foi realizado teste de Gram, de patogenicidade em mudas de videira da variedade Festival e caracterização molecular por PCR com os iniciadores RST2/Xcv3R e Xcv1F/Xcv3R. Em seguida, como teste confirmatório, foi feita a análise dos perfis genômicos por BOX-PCR. A bactéria apresentou-se Gram negativa e as plantas inoculadas desenvolveram lesões necróticas escuras, com pequenos cancros nos pecíolos e hastes aos 14 dias após a inoculação. Os resultados da análise por PCR foram positivos, assim como a amplificação com o iniciador BOX que apresentou o padrão característico do isolado tipo de Xcv. Após confirmação do agente causal, a área foi erradicada para evitar a disseminação do patógeno. Monitoramentos vêm sendo realizados nas áreas de produção de uva do estado do Paraná, entretanto, a doença não foi mais detectada. Salienta-se aqui a importância da utilização de material propagativo sadio para evitar a introdução da doença em novas áreas, assim como a rapidez na diagnose e erradicação de novos focos da doença |
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