A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Luiz Arthur Teixeira
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Silva, Ilidia Aparecida da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Organizações e Sociedade
Texto Completo: http://revista.facfama.edu.br/index.php/ROS/article/view/275
Resumo: O presente trabalho discorre sobre a relativização do princípio constitucional da presunção de inocência, previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, notadamente com relação à mudança de entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, no Habeas Corpus nº. 126.292/SP. Ante a relevância e atualidade do tema, aborda de maneira didática e pormenorizada os principais argumentos apresentados pelos ministros da Suprema Corte, que passaram a entender que não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência a execução da pena após a decisão condenatória de segundo grau de jurisdição. Ocorre que, desde a elaboração da Constituição de 1988, houve mudanças de entendimento acerca do marco temporal para que se iniciasse o cumprimento da pena e, nesse sentido, analisa-se se houve violação ou não do princípio da presunção de inocência, com base em pesquisa bibliográfica e análise das decisões da Suprema Corte proferidas desde a promulgação da Constituição Federal, chegando-se a uma conclusão de forma a esclarecer o tema abordado. Em que pese a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal entender ser possível a execução antecipada da pena, constata-se que o texto constitucional foi violado no sentido de modificar o momento que o réu deve iniciar o cumprimento de uma reprimenda penal.
id FAMA-1_0b32d4e5ba07603af37eb70ba042ba40
oai_identifier_str oai:revista.facfama.edu.br:article/275
network_acronym_str FAMA-1
network_name_str Organizações e Sociedade
spelling A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENALControvérsia. Presunção de inocência. Execução penal.O presente trabalho discorre sobre a relativização do princípio constitucional da presunção de inocência, previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, notadamente com relação à mudança de entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, no Habeas Corpus nº. 126.292/SP. Ante a relevância e atualidade do tema, aborda de maneira didática e pormenorizada os principais argumentos apresentados pelos ministros da Suprema Corte, que passaram a entender que não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência a execução da pena após a decisão condenatória de segundo grau de jurisdição. Ocorre que, desde a elaboração da Constituição de 1988, houve mudanças de entendimento acerca do marco temporal para que se iniciasse o cumprimento da pena e, nesse sentido, analisa-se se houve violação ou não do princípio da presunção de inocência, com base em pesquisa bibliográfica e análise das decisões da Suprema Corte proferidas desde a promulgação da Constituição Federal, chegando-se a uma conclusão de forma a esclarecer o tema abordado. Em que pese a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal entender ser possível a execução antecipada da pena, constata-se que o texto constitucional foi violado no sentido de modificar o momento que o réu deve iniciar o cumprimento de uma reprimenda penal.Faculdade Aldete Maria Alves - FAMACunha, Luiz Arthur TeixeiraSilva, Ilidia Aparecida da2017-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://revista.facfama.edu.br/index.php/ROS/article/view/275Revista Eletrônica Organizações e Sociedade; v. 6, n. 5 (2017): Organizações e Sociedade; 108-1202237-4779reponame:Organizações e Sociedadeinstname:Faculdade Aldete Maria Alves (FAMA)instacron:FAMAporhttp://revista.facfama.edu.br/index.php/ROS/article/view/275/226Direitos autorais 2017 Organizações e Sociedadehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-09-16T16:06:11Zhttp://revista.facfama.edu.br/index.php/ROS/oai2237-47792237-4779opendoar:null2020-09-16 16:06:13.536Organizações e Sociedade - Faculdade Aldete Maria Alves (FAMA)false
dc.title.none.fl_str_mv A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENAL
title A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENAL
spellingShingle A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENAL
Cunha, Luiz Arthur Teixeira
Controvérsia. Presunção de inocência. Execução penal.
title_short A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENAL
title_full A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENAL
title_fullStr A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENAL
title_full_unstemmed A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENAL
title_sort A CONTROVÉRSIA JURISPRUDENCIAL ACERCA DA RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA EXECUÇÃO PENAL
author Cunha, Luiz Arthur Teixeira
author_facet Cunha, Luiz Arthur Teixeira
Silva, Ilidia Aparecida da
author_role author
author2 Silva, Ilidia Aparecida da
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Cunha, Luiz Arthur Teixeira
Silva, Ilidia Aparecida da
dc.subject.none.fl_str_mv
dc.subject.por.fl_str_mv Controvérsia. Presunção de inocência. Execução penal.
topic Controvérsia. Presunção de inocência. Execução penal.
dc.description.none.fl_txt_mv O presente trabalho discorre sobre a relativização do princípio constitucional da presunção de inocência, previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, notadamente com relação à mudança de entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, no Habeas Corpus nº. 126.292/SP. Ante a relevância e atualidade do tema, aborda de maneira didática e pormenorizada os principais argumentos apresentados pelos ministros da Suprema Corte, que passaram a entender que não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência a execução da pena após a decisão condenatória de segundo grau de jurisdição. Ocorre que, desde a elaboração da Constituição de 1988, houve mudanças de entendimento acerca do marco temporal para que se iniciasse o cumprimento da pena e, nesse sentido, analisa-se se houve violação ou não do princípio da presunção de inocência, com base em pesquisa bibliográfica e análise das decisões da Suprema Corte proferidas desde a promulgação da Constituição Federal, chegando-se a uma conclusão de forma a esclarecer o tema abordado. Em que pese a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal entender ser possível a execução antecipada da pena, constata-se que o texto constitucional foi violado no sentido de modificar o momento que o réu deve iniciar o cumprimento de uma reprimenda penal.
description O presente trabalho discorre sobre a relativização do princípio constitucional da presunção de inocência, previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, notadamente com relação à mudança de entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, no Habeas Corpus nº. 126.292/SP. Ante a relevância e atualidade do tema, aborda de maneira didática e pormenorizada os principais argumentos apresentados pelos ministros da Suprema Corte, que passaram a entender que não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência a execução da pena após a decisão condenatória de segundo grau de jurisdição. Ocorre que, desde a elaboração da Constituição de 1988, houve mudanças de entendimento acerca do marco temporal para que se iniciasse o cumprimento da pena e, nesse sentido, analisa-se se houve violação ou não do princípio da presunção de inocência, com base em pesquisa bibliográfica e análise das decisões da Suprema Corte proferidas desde a promulgação da Constituição Federal, chegando-se a uma conclusão de forma a esclarecer o tema abordado. Em que pese a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal entender ser possível a execução antecipada da pena, constata-se que o texto constitucional foi violado no sentido de modificar o momento que o réu deve iniciar o cumprimento de uma reprimenda penal.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-07-01
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://revista.facfama.edu.br/index.php/ROS/article/view/275
url http://revista.facfama.edu.br/index.php/ROS/article/view/275
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://revista.facfama.edu.br/index.php/ROS/article/view/275/226
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2017 Organizações e Sociedade
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2017 Organizações e Sociedade
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade Aldete Maria Alves - FAMA
publisher.none.fl_str_mv Faculdade Aldete Maria Alves - FAMA
dc.source.none.fl_str_mv Revista Eletrônica Organizações e Sociedade; v. 6, n. 5 (2017): Organizações e Sociedade; 108-120
2237-4779
reponame:Organizações e Sociedade
instname:Faculdade Aldete Maria Alves (FAMA)
instacron:FAMA
reponame_str Organizações e Sociedade
collection Organizações e Sociedade
instname_str Faculdade Aldete Maria Alves (FAMA)
instacron_str FAMA
institution FAMA
repository.name.fl_str_mv Organizações e Sociedade - Faculdade Aldete Maria Alves (FAMA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1678016515421503488