A obrigatoriedade do ensino segundo alunos de 7 a 14 anos: dever hipotético e dever moral
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Data de Publicação: | 1991 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) |
Texto Completo: | https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1028 |
Resumo: | Este artigo propõe-se dar a conhecer e analisar as interpretações que 100 alunos de 7 a 14 anos, de uma escola particular e uma estadual (SP), atribuem à obrigatoriedade do ensino escolar (o dever-estudar). A partir da diferença do caráter da obrigatoriedade entre as pedagogias tradicionais e renovadas, definimos duas possibilidades de compreensão do dever-estudar: como dever hipotético e dever moral. Através de entrevistas clínicas com as crianças, em torno de um dilema relativo ao tema, os resultados indicam uma quase unanimidade a favor do dever hipotético e uma opção dominante, entre os alunos da escola pública, pela sanção expiatória. Esses resultados levam à discussão das questões da heteronomia e autonomia intelectuais e das implicações do individualismo para a questão educacional. |
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A obrigatoriedade do ensino segundo alunos de 7 a 14 anos: dever hipotético e dever moralEnsino de 1º GrauObrigatoriedade de EnsinoDesenvolvimento MoralEste artigo propõe-se dar a conhecer e analisar as interpretações que 100 alunos de 7 a 14 anos, de uma escola particular e uma estadual (SP), atribuem à obrigatoriedade do ensino escolar (o dever-estudar). A partir da diferença do caráter da obrigatoriedade entre as pedagogias tradicionais e renovadas, definimos duas possibilidades de compreensão do dever-estudar: como dever hipotético e dever moral. Através de entrevistas clínicas com as crianças, em torno de um dilema relativo ao tema, os resultados indicam uma quase unanimidade a favor do dever hipotético e uma opção dominante, entre os alunos da escola pública, pela sanção expiatória. Esses resultados levam à discussão das questões da heteronomia e autonomia intelectuais e das implicações do individualismo para a questão educacional.Fundação Carlos Chagas1991-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1028Cadernos de Pesquisa; No. 78 (1991); 27-39Cadernos de Pesquisa; Núm. 78 (1991); 27-39Cadernos de Pesquisa; No. 78 (1991); 27-39Cadernos de Pesquisa; n. 78 (1991); 27-391980-53140100-1574reponame:Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)instname:Fundação Carlos Chagas (FCC)instacron:FCCporhttps://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1028/1036Copyright (c) 2013 Cadernos de Pesquisahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTaille, Yves de laFlor, Cristiane MarxFevorini, Luciana Bittencour2023-03-31T14:05:14Zoai:ojs.publicacoes.fcc.org.br:article/1028Revistahttp://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadpesq@fcc.org.br||cadpesq@fcc.org.br1980-53140100-1574opendoar:2023-03-31T14:05:14Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) - Fundação Carlos Chagas (FCC)false |
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