Rotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boschi, Gregori
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/32149
Resumo: O transporte de carga brasileiro é predominantemente rodoviário, realizado por meio de caminhões que utilizam combustíveis fósseis derivados do petróleo e, por consequência, geram alta emissão de gases de efeito estufa (GEE) que correspondem a 13% das emissões nacionais. Globalmente o setor de transporte responde por 24% do total das emissões de GEE (Base 2016). Um método de cálculo de emissões de poluentes atmosféricos e GEE usualmente aplicado para avaliar o ciclo de vida dos combustíveis utilizados pelos veículos de transporte é a abordagem well-to-wheel - (WTW) e orientou este estudo. As formas de mitigar os impactos da cadeia de transporte de carga rodoviária passam por evitar viagens, alteração do modal de transporte e melhora da eficiência energética (EE), através da redução da intensidade de carbono dos combustíveis (IC), substituindo dos combustíveis fósseis e melhorando o desempenho dos veículos e motores, definido como rotas tecnológicas. Este estudo limitar-se-á analisar a melhoria de EE. A crescente preocupação ambiental mundial, iniciou um processo de descarbonização do setor, por meio da utilização de combustíveis alternativos, eletrificação, hidrogênio, entre outros, visando a manutenção do aumento da temperatura média global abaixo de 2º C em relação aos níveis pré-industriais, estabelecido no acordo de Paris na COP21, quando o Brasil apresentou sua contribuição nacional determinada (NDC) com metas de reduções de GEE. Neste contexto se insere esta pesquisa com o objetivo de analisar qual(is) rota(s) tecnológica(s) que se apresenta(m) como alternativa de melhor EE para descarbonização da cadeia de valor do transporte rodoviário de carga em menor tempo, por meio de políticas públicas e privadas, capacidade de oferta e demanda de diferentes fontes de energia e cenários econômicos das rotas tecnológicas disponíveis nos próximos 30 anos. A metodologia de pesquisa alcançou 12 especialistas entrevistados em 3 grupos distintos de interesses, contribuindo com o setor do transporte de carga rodoviária ao apresentar 2 cenários prováveis para transição energética no contexto nacional. Dentro deste cenário complexo e ambíguo, os resultados encontrados demonstram que a indefinição ou ausência de uma política de estado é apontada como uma barreira para a cadeia produtiva justificar investimentos em múltiplas rotas. No primeiro cenário a eletrificação avançaria rapidamente no transporte urbano que representa de 25% a 40% do mercado nacional, alavancada pela sinergia global e os veículos de longa distância permaneceriam com combustíveis líquidos. No segundo cenário, múltiplas rotas conviveriam simultaneamente, biocombustíveis se apresentariam como a rota preferencial de transição no curto prazo, que a longo prazo, migrariam para tecnologias como BEV em aplicações urbanas e FCEV em veículos de longa distância.
id FGV_05c2c2b845d236a12e3969ff2fa971f3
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/32149
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Boschi, GregoriEscolas::EAESPCarvalho, André Pereira deArgachoy, CelsoMonzoni, Mario2022-06-22T20:53:01Z2022-06-22T20:53:01Z2022-06https://hdl.handle.net/10438/32149O transporte de carga brasileiro é predominantemente rodoviário, realizado por meio de caminhões que utilizam combustíveis fósseis derivados do petróleo e, por consequência, geram alta emissão de gases de efeito estufa (GEE) que correspondem a 13% das emissões nacionais. Globalmente o setor de transporte responde por 24% do total das emissões de GEE (Base 2016). Um método de cálculo de emissões de poluentes atmosféricos e GEE usualmente aplicado para avaliar o ciclo de vida dos combustíveis utilizados pelos veículos de transporte é a abordagem well-to-wheel - (WTW) e orientou este estudo. As formas de mitigar os impactos da cadeia de transporte de carga rodoviária passam por evitar viagens, alteração do modal de transporte e melhora da eficiência energética (EE), através da redução da intensidade de carbono dos combustíveis (IC), substituindo dos combustíveis fósseis e melhorando o desempenho dos veículos e motores, definido como rotas tecnológicas. Este estudo limitar-se-á analisar a melhoria de EE. A crescente preocupação ambiental mundial, iniciou um processo de descarbonização do setor, por meio da utilização de combustíveis alternativos, eletrificação, hidrogênio, entre outros, visando a manutenção do aumento da temperatura média global abaixo de 2º C em relação aos níveis pré-industriais, estabelecido no acordo de Paris na COP21, quando o Brasil apresentou sua contribuição nacional determinada (NDC) com metas de reduções de GEE. Neste contexto se insere esta pesquisa com o objetivo de analisar qual(is) rota(s) tecnológica(s) que se apresenta(m) como alternativa de melhor EE para descarbonização da cadeia de valor do transporte rodoviário de carga em menor tempo, por meio de políticas públicas e privadas, capacidade de oferta e demanda de diferentes fontes de energia e cenários econômicos das rotas tecnológicas disponíveis nos próximos 30 anos. A metodologia de pesquisa alcançou 12 especialistas entrevistados em 3 grupos distintos de interesses, contribuindo com o setor do transporte de carga rodoviária ao apresentar 2 cenários prováveis para transição energética no contexto nacional. Dentro deste cenário complexo e ambíguo, os resultados encontrados demonstram que a indefinição ou ausência de uma política de estado é apontada como uma barreira para a cadeia produtiva justificar investimentos em múltiplas rotas. No primeiro cenário a eletrificação avançaria rapidamente no transporte urbano que representa de 25% a 40% do mercado nacional, alavancada pela sinergia global e os veículos de longa distância permaneceriam com combustíveis líquidos. No segundo cenário, múltiplas rotas conviveriam simultaneamente, biocombustíveis se apresentariam como a rota preferencial de transição no curto prazo, que a longo prazo, migrariam para tecnologias como BEV em aplicações urbanas e FCEV em veículos de longa distância.Brazilian cargo transport is predominantly executed on highway, it means trucks that use fossil fuels derived from petroleum and, consequently, high emission of greenhouse gases (GHG) that account for 13% of national emissions. Globally, the transport sector accounts for 24% of total GHG emissions (Base 2016). A method of calculating atmospheric pollutant and GHG emissions usually applied to evaluate the life cycle of fuels used by transport vehicles is well-to-wheel approach - (WTW) and guided this study. Ways to mitigate the impacts on highway freight transport value chain includes avoiding trips, changing the transport modal and improving energy efficiency (EE), by reducing the carbon intensity (CI) of fuels, replacing fossil fuels and improving the performance of vehicles and engines, defined as technological routes. This study will be limited to analyzing the improvement of EE. The growing global environmental concern has started a process of decarbonization to the sector using alternative fuels, electrification, hydrogen, among others, aiming to maintain the increase in the global average temperature below 2º C in relation of pre-industrial levels, established in Paris agreement at COP21, when Brazil presented its determined national contribution (NDC), with targets for GHG reductions. In this context, this research is inserted in order to analyze which technological route(s) are presented as the best EE alternative for decarbonizing the on-highway freight transport value chain in less time, through of public and private policies, supply and demand capacity of different energy sources and economic scenarios of the available technological routes in the next 30 years. The research methodology reached out 12 experts interviewed in 3 different groups of interests, contributing to the on-highway freight transport sector by presenting 2 most likely scenarios for energy transition in the national context. Within this complex and ambiguous scenario, the results found demonstrate that the lack of definition or absence of a state policy is seen as a barrier for the production chain to justify investments in multiple routes. In the first scenario, electrification would advance rapidly in urban transport, which represents 25% to 40% of the national market, leveraged by global synergy, and longdistance vehicles would remain on liquid fuels. In the second scenario, multiple routes would coexist simultaneously, biofuels would present itself as the preferred short-term transition route, which in the long term would migrate to technologies such as BEV in urban applications and FCEV in long-distance vehicles.porDecarbonizationEmissionsEfficiencyTrucksFreightDescarbonizaçãoEmissõesEficiênciaCaminhõesFreteAdministração de empresasLogística empresarial - Aspectos ambientaisRedução de gases do efeito estufaTransporte rodoviário de cargaEficiência organizacionalInovações tecnológicasRotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e6def464-d573-4797-978b-3f905a23f7f4/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52ORIGINALTRABALHO APLICADO - Gregori Boschi_Final_21_06_2022.pdfTRABALHO APLICADO - Gregori Boschi_Final_21_06_2022.pdfPDFapplication/pdf2195347https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3ef2738d-5a3e-4ea8-8140-f0efbf8f82a3/downloadfce997f7b54d548f7e23189b40cd68dbMD51TEXTTRABALHO APLICADO - Gregori Boschi_Final_21_06_2022.pdf.txtTRABALHO APLICADO - Gregori Boschi_Final_21_06_2022.pdf.txtExtracted texttext/plain103137https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bd5bed4a-2047-4b0d-b172-96ee47fe6fad/download2962bc5acde470358ef618b4a6012cb2MD55THUMBNAILTRABALHO APLICADO - Gregori Boschi_Final_21_06_2022.pdf.jpgTRABALHO APLICADO - Gregori Boschi_Final_21_06_2022.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2553https://repositorio.fgv.br/bitstreams/faa634a3-54fb-449a-a9fd-0cc2d80da8cb/downloade36bf001c5cc5f8bcf939d61d2940113MD5610438/321492023-11-25 22:04:33.078open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/32149https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T22:04:33Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Rotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasil
title Rotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasil
spellingShingle Rotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasil
Boschi, Gregori
Decarbonization
Emissions
Efficiency
Trucks
Freight
Descarbonização
Emissões
Eficiência
Caminhões
Frete
Administração de empresas
Logística empresarial - Aspectos ambientais
Redução de gases do efeito estufa
Transporte rodoviário de carga
Eficiência organizacional
Inovações tecnológicas
title_short Rotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasil
title_full Rotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasil
title_fullStr Rotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasil
title_full_unstemmed Rotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasil
title_sort Rotas tecnológicas para eficiência energética e descarbonização na cadeia de valor do setor de transporte rodoviário de carga no Brasil
author Boschi, Gregori
author_facet Boschi, Gregori
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EAESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Carvalho, André Pereira de
Argachoy, Celso
dc.contributor.author.fl_str_mv Boschi, Gregori
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Monzoni, Mario
contributor_str_mv Monzoni, Mario
dc.subject.eng.fl_str_mv Decarbonization
Emissions
Efficiency
Trucks
Freight
topic Decarbonization
Emissions
Efficiency
Trucks
Freight
Descarbonização
Emissões
Eficiência
Caminhões
Frete
Administração de empresas
Logística empresarial - Aspectos ambientais
Redução de gases do efeito estufa
Transporte rodoviário de carga
Eficiência organizacional
Inovações tecnológicas
dc.subject.por.fl_str_mv Descarbonização
Emissões
Eficiência
Caminhões
Frete
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração de empresas
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Logística empresarial - Aspectos ambientais
Redução de gases do efeito estufa
Transporte rodoviário de carga
Eficiência organizacional
Inovações tecnológicas
description O transporte de carga brasileiro é predominantemente rodoviário, realizado por meio de caminhões que utilizam combustíveis fósseis derivados do petróleo e, por consequência, geram alta emissão de gases de efeito estufa (GEE) que correspondem a 13% das emissões nacionais. Globalmente o setor de transporte responde por 24% do total das emissões de GEE (Base 2016). Um método de cálculo de emissões de poluentes atmosféricos e GEE usualmente aplicado para avaliar o ciclo de vida dos combustíveis utilizados pelos veículos de transporte é a abordagem well-to-wheel - (WTW) e orientou este estudo. As formas de mitigar os impactos da cadeia de transporte de carga rodoviária passam por evitar viagens, alteração do modal de transporte e melhora da eficiência energética (EE), através da redução da intensidade de carbono dos combustíveis (IC), substituindo dos combustíveis fósseis e melhorando o desempenho dos veículos e motores, definido como rotas tecnológicas. Este estudo limitar-se-á analisar a melhoria de EE. A crescente preocupação ambiental mundial, iniciou um processo de descarbonização do setor, por meio da utilização de combustíveis alternativos, eletrificação, hidrogênio, entre outros, visando a manutenção do aumento da temperatura média global abaixo de 2º C em relação aos níveis pré-industriais, estabelecido no acordo de Paris na COP21, quando o Brasil apresentou sua contribuição nacional determinada (NDC) com metas de reduções de GEE. Neste contexto se insere esta pesquisa com o objetivo de analisar qual(is) rota(s) tecnológica(s) que se apresenta(m) como alternativa de melhor EE para descarbonização da cadeia de valor do transporte rodoviário de carga em menor tempo, por meio de políticas públicas e privadas, capacidade de oferta e demanda de diferentes fontes de energia e cenários econômicos das rotas tecnológicas disponíveis nos próximos 30 anos. A metodologia de pesquisa alcançou 12 especialistas entrevistados em 3 grupos distintos de interesses, contribuindo com o setor do transporte de carga rodoviária ao apresentar 2 cenários prováveis para transição energética no contexto nacional. Dentro deste cenário complexo e ambíguo, os resultados encontrados demonstram que a indefinição ou ausência de uma política de estado é apontada como uma barreira para a cadeia produtiva justificar investimentos em múltiplas rotas. No primeiro cenário a eletrificação avançaria rapidamente no transporte urbano que representa de 25% a 40% do mercado nacional, alavancada pela sinergia global e os veículos de longa distância permaneceriam com combustíveis líquidos. No segundo cenário, múltiplas rotas conviveriam simultaneamente, biocombustíveis se apresentariam como a rota preferencial de transição no curto prazo, que a longo prazo, migrariam para tecnologias como BEV em aplicações urbanas e FCEV em veículos de longa distância.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-06-22T20:53:01Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-06-22T20:53:01Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-06
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/32149
url https://hdl.handle.net/10438/32149
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e6def464-d573-4797-978b-3f905a23f7f4/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3ef2738d-5a3e-4ea8-8140-f0efbf8f82a3/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bd5bed4a-2047-4b0d-b172-96ee47fe6fad/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/faa634a3-54fb-449a-a9fd-0cc2d80da8cb/download
bitstream.checksum.fl_str_mv dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
fce997f7b54d548f7e23189b40cd68db
2962bc5acde470358ef618b4a6012cb2
e36bf001c5cc5f8bcf939d61d2940113
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810023796608860160