As travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/31214 |
Resumo: | O segmento LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, intersexuais e outras identidades sexuais e de gênero) ganhou espaço na agenda de pesquisas em diversidade organizacional a partir da década de 2010. Contudo, as identidades sexuais, especialmente as masculinas, tem a maior representatividade em estudos, enquanto as identidades de gênero estão subrepresentadas na pesquisa em Administração. A partir dessa lacuna, a tese apresentada teve por objetivo compreender como são as experiências das mulheres trans travestis no mundo do trabalho, particularmente o formal, sob o contexto de emergência de políticas e práticas em diversidade e inclusão nas grandes empresas. Para alcançar o objetivo, o campo de pesquisa foi estruturado em duas frentes: a partir do testemunho de quatro trabalhadoras trans travestis e por entrevistas em profundidade com 24 profissionais da área de gestão e consultoria em diversidade, que têm algum tipo de envolvimento com ações de empregabilidade à comunidade trans travesti, em empresas signatárias de Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+. Os resultados da pesquisa indicam que conseguir acessar o mercado de trabalho formal ou uma atividade profissional externa ao trabalho sexual é apenas mais um entre muitos desafios vivenciados pelas profissionais trans travestis, porque a dificuldade em se construir uma carreira profissional é precedida por uma série de violências e desigualdades sociais e estruturais duráveis que coloca grande parte da população transgênero feminina ainda em posição de subalternidade e vulnerabilidade social. Ao mesmo tempo, as empresas, particularmente as de grande porte e multinacionais, têm investido em políticas organizacionais de diversidade e inclusão que objetivam inserir a população trans travesti no mundo do trabalho formal. Contudo, a inserção de trabalhadoras trans travestis no quadro é uma ação que precisa ser precedida e sucedida por ações pedagógicas sobre essa diversidade, de forma a garantir um ambiente seguro que resulte na permanência dessas profissionais no ambiente de trabalho nas empresas. O apoio e fortalecimento de organizações que assistem à comunidade trans travesti também são um instrumento possível de participação das empresas para potencializar a chegada dessas trabalhadoras às empresas. A replicabilidade e a capilarização das políticas de diversidade e inclusão trans travesti também se caracterizam como desafios para tornar a experiência de trabalho nas empresas possível à população trans feminina haja vista que a maioria das ações para a diversidade que focam esse público ainda está circunscrita a capitais e grandes centros urbanos. |
id |
FGV_203c24f03f18aaacc49c170c9550710b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/31214 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Paniza, Maurício Donavan RodriguesEscolas::EAESPTonelli, Maria JoséIrigaray, Hélio ArthurCassandre, MárcioSilveira, Rafael Alcadipani da2021-10-15T20:44:53Z2021-10-15T20:44:53Z2021-09-08https://hdl.handle.net/10438/31214O segmento LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, intersexuais e outras identidades sexuais e de gênero) ganhou espaço na agenda de pesquisas em diversidade organizacional a partir da década de 2010. Contudo, as identidades sexuais, especialmente as masculinas, tem a maior representatividade em estudos, enquanto as identidades de gênero estão subrepresentadas na pesquisa em Administração. A partir dessa lacuna, a tese apresentada teve por objetivo compreender como são as experiências das mulheres trans travestis no mundo do trabalho, particularmente o formal, sob o contexto de emergência de políticas e práticas em diversidade e inclusão nas grandes empresas. Para alcançar o objetivo, o campo de pesquisa foi estruturado em duas frentes: a partir do testemunho de quatro trabalhadoras trans travestis e por entrevistas em profundidade com 24 profissionais da área de gestão e consultoria em diversidade, que têm algum tipo de envolvimento com ações de empregabilidade à comunidade trans travesti, em empresas signatárias de Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+. Os resultados da pesquisa indicam que conseguir acessar o mercado de trabalho formal ou uma atividade profissional externa ao trabalho sexual é apenas mais um entre muitos desafios vivenciados pelas profissionais trans travestis, porque a dificuldade em se construir uma carreira profissional é precedida por uma série de violências e desigualdades sociais e estruturais duráveis que coloca grande parte da população transgênero feminina ainda em posição de subalternidade e vulnerabilidade social. Ao mesmo tempo, as empresas, particularmente as de grande porte e multinacionais, têm investido em políticas organizacionais de diversidade e inclusão que objetivam inserir a população trans travesti no mundo do trabalho formal. Contudo, a inserção de trabalhadoras trans travestis no quadro é uma ação que precisa ser precedida e sucedida por ações pedagógicas sobre essa diversidade, de forma a garantir um ambiente seguro que resulte na permanência dessas profissionais no ambiente de trabalho nas empresas. O apoio e fortalecimento de organizações que assistem à comunidade trans travesti também são um instrumento possível de participação das empresas para potencializar a chegada dessas trabalhadoras às empresas. A replicabilidade e a capilarização das políticas de diversidade e inclusão trans travesti também se caracterizam como desafios para tornar a experiência de trabalho nas empresas possível à população trans feminina haja vista que a maioria das ações para a diversidade que focam esse público ainda está circunscrita a capitais e grandes centros urbanos.The LGBTI+ segment (lesbians, gays, bisexuals, travestis, transsexuals, transgender, intersex and other sexual and gender identities) gained space in the organizational diversity research agenda from the 2010s onwards. However, sexual identities, specially male ones , have the greatest representation in studies, while gender identities are underrepresented in research in Administration. Based on this gap, the presented thesis aimed to understand the experiences of trans travestis women in the workplace, particularly the formal one, under the context of emerging policies and practices in diversity and inclusion taking place in large companies. To achieve the objective, the research field was structured in two fronts: based on the testimony of four trans travestis workers and in-depth interviews with 24 professionals in the field of diversity management and advisory, who have been somehow involved in actions of employability to the trans travesti community, in companies that are signatories to the LGBTI+ Business Forum. The survey result points out that being able to access the formal labor market or a professional activity other than sex work is just one more challenge among several others faced by trans travesti professionals, since the difficulty in building a professional career is preceded by a range of violence and lasting social and structural inadequacies that place a large part of the transgender female population in a position of subalternity and social vulnerability. Meanwhile, companies, particularly the large and multinational ones, have invested in organizational diversity and inclusion policies that aim to include trans travesti population into the universe of formal job. Nevertheless, the inclusion of trans female workers in the framework is an action which needs to be preceded and succeeded by pedagogical actions on this diversity, in order to ensure a safe environment resulting in the permanence of these professionals into the work environment in the companies. The support and strengthening of organizations that assist the trans travesti community are also a possible instrument for the participation of companies to enhance the coming of these workers in the companies. The replicability and capillarization of trans travesti diversity and inclusion policies are also featured as challenges to make the work experience in companies factible for the trans female population, once most actions for diversity that focus on this audience are still limited to capitals and large urban centers.porDiversityInclusionTravestisTransexualsTrans womenDiversidadeInclusãoTravestisTransexuaisMulheres transAdministração de empresasDiversidade no ambiente de trabalhoTransexuaisTravestisAdministração de pessoalMercado de trabalhoAs travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALTese Final.pdfTese Final.pdfPDFapplication/pdf1457456https://repositorio.fgv.br/bitstreams/54b43349-8bfc-4db9-83bb-5c65d8232aee/download31e6e0eb99a7decebcb7fdcbda117611MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/517d1647-98bd-49ee-b6a3-f782021e144b/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD54TEXTTese Final.pdf.txtTese Final.pdf.txtExtracted texttext/plain102611https://repositorio.fgv.br/bitstreams/980d70bc-c5e9-4d51-b411-6dce001a8a75/download97cce7970c02851588e4b95ae23980e3MD57THUMBNAILTese Final.pdf.jpgTese Final.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2641https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c1dc4de5-6b59-4c2b-b448-48019fa10427/download619e693a834a4a82be621e5e76334ff3MD5810438/312142023-11-25 20:04:08.561restrictedoai:repositorio.fgv.br:10438/31214https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T20:04:08Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
As travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidade |
title |
As travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidade |
spellingShingle |
As travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidade Paniza, Maurício Donavan Rodrigues Diversity Inclusion Travestis Transexuals Trans women Diversidade Inclusão Travestis Transexuais Mulheres trans Administração de empresas Diversidade no ambiente de trabalho Transexuais Travestis Administração de pessoal Mercado de trabalho |
title_short |
As travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidade |
title_full |
As travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidade |
title_fullStr |
As travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidade |
title_full_unstemmed |
As travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidade |
title_sort |
As travestis e mulheres transexuais no mundo do trabalho: um estudo a partir da experiência das trabalhadoras trans e de aliadas e aliados na área de consultoria e gestão da diversidade |
author |
Paniza, Maurício Donavan Rodrigues |
author_facet |
Paniza, Maurício Donavan Rodrigues |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EAESP |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Tonelli, Maria José Irigaray, Hélio Arthur Cassandre, Márcio |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Paniza, Maurício Donavan Rodrigues |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Silveira, Rafael Alcadipani da |
contributor_str_mv |
Silveira, Rafael Alcadipani da |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Diversity Inclusion Travestis Transexuals Trans women |
topic |
Diversity Inclusion Travestis Transexuals Trans women Diversidade Inclusão Travestis Transexuais Mulheres trans Administração de empresas Diversidade no ambiente de trabalho Transexuais Travestis Administração de pessoal Mercado de trabalho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Diversidade Inclusão Travestis Transexuais Mulheres trans |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Administração de empresas |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Diversidade no ambiente de trabalho Transexuais Travestis Administração de pessoal Mercado de trabalho |
description |
O segmento LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, intersexuais e outras identidades sexuais e de gênero) ganhou espaço na agenda de pesquisas em diversidade organizacional a partir da década de 2010. Contudo, as identidades sexuais, especialmente as masculinas, tem a maior representatividade em estudos, enquanto as identidades de gênero estão subrepresentadas na pesquisa em Administração. A partir dessa lacuna, a tese apresentada teve por objetivo compreender como são as experiências das mulheres trans travestis no mundo do trabalho, particularmente o formal, sob o contexto de emergência de políticas e práticas em diversidade e inclusão nas grandes empresas. Para alcançar o objetivo, o campo de pesquisa foi estruturado em duas frentes: a partir do testemunho de quatro trabalhadoras trans travestis e por entrevistas em profundidade com 24 profissionais da área de gestão e consultoria em diversidade, que têm algum tipo de envolvimento com ações de empregabilidade à comunidade trans travesti, em empresas signatárias de Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+. Os resultados da pesquisa indicam que conseguir acessar o mercado de trabalho formal ou uma atividade profissional externa ao trabalho sexual é apenas mais um entre muitos desafios vivenciados pelas profissionais trans travestis, porque a dificuldade em se construir uma carreira profissional é precedida por uma série de violências e desigualdades sociais e estruturais duráveis que coloca grande parte da população transgênero feminina ainda em posição de subalternidade e vulnerabilidade social. Ao mesmo tempo, as empresas, particularmente as de grande porte e multinacionais, têm investido em políticas organizacionais de diversidade e inclusão que objetivam inserir a população trans travesti no mundo do trabalho formal. Contudo, a inserção de trabalhadoras trans travestis no quadro é uma ação que precisa ser precedida e sucedida por ações pedagógicas sobre essa diversidade, de forma a garantir um ambiente seguro que resulte na permanência dessas profissionais no ambiente de trabalho nas empresas. O apoio e fortalecimento de organizações que assistem à comunidade trans travesti também são um instrumento possível de participação das empresas para potencializar a chegada dessas trabalhadoras às empresas. A replicabilidade e a capilarização das políticas de diversidade e inclusão trans travesti também se caracterizam como desafios para tornar a experiência de trabalho nas empresas possível à população trans feminina haja vista que a maioria das ações para a diversidade que focam esse público ainda está circunscrita a capitais e grandes centros urbanos. |
publishDate |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-10-15T20:44:53Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-10-15T20:44:53Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-09-08 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/31214 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/31214 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/54b43349-8bfc-4db9-83bb-5c65d8232aee/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/517d1647-98bd-49ee-b6a3-f782021e144b/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/980d70bc-c5e9-4d51-b411-6dce001a8a75/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c1dc4de5-6b59-4c2b-b448-48019fa10427/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
31e6e0eb99a7decebcb7fdcbda117611 dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 97cce7970c02851588e4b95ae23980e3 619e693a834a4a82be621e5e76334ff3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1810023803488567296 |