O exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/31344 |
Resumo: | O presente estudo propõe investigar e combinar dois constructos acadêmicos de relevância e interesse econômico, no âmbito sociocultural e político: Tipos Organizacionais e Liderança. O objetivo geral é investigar: em que medida a prevalência de características mecanicistas e ou orgânicas relaciona-se com o estilo de exercício da liderança – transacional e transformacional? A população definida é composta por discente, docentes e ou egressos de cursos de Administração de empresa de instituições de ensino de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerias, Rio Grande do Sul. A amostra é composta por 150 questionários válidos, respondidos por uma população estimada em 1500 indivíduos. Caracterizada como uma pesquisa quantitativa, survey, com amostragem por conveniência, por acessibilidade e intencionalidade e não probabilística. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário único composto de três partes distintas - dados demográficos, tipos organizacionais e tipos de liderança - disponibilizados por meio eletrônico. O conteúdo da primeira escala objetiva identificar na população amostral sua constituição demográfica. A segunda escala é composta por indicadores dos Tipos Organizacionais - Mecanicistas e Orgânicos - com objetivo de identificar a percepção da população amostral sobre as estruturas organizacionais em que se inserem. A terceira escala refere-se aos Tipos de Liderança – Transacional e Transformacional - que têm como objetivo identificar a percepção dos estilos de liderança exercidos. Como resultado o estudo apresenta que: existe correlação positiva e significativa entre os -Tipos organizacionais e Tipos de Liderança – com impacto estatístico de 0,12. Correlação comprovada por Alfa de Chronbach 0,68 e 0,94 respectivamente. O Tipo Organizacional Orgânico é impactado pela Liderança Transacional em 0,10 e o Tipo Organizacional Orgânico impacta os Tipos de Liderança em 0,89, índice que demanda uma exigente e constante mudança e significante capacidade de adaptação do líder para o exercício da liderança neste tipo organizacional. A Liderança Transacional apresenta significância estatística em todos os seus fatores e ou sub escalas. Por outro lado, todos os fatores de Liderança Transformacional não obtiveram índices com significância estatística ≤ 0,05. Isso posto, o estudo apresenta tendência de a liderança percebida ser exercida com estilo predominantemente transacional, independentemente do tipo organizacional em que os respondentes se inserem. Esse exercício transacional é evidenciado pela racionalidade, rigidez, alta definição de papéis e cargos, e com comunicação com significante verticalização. O estudo conclui que a liderança ainda é exercida em função da escala, com pouca atenção ao escopo, com alta ambiguidade e é cingida pela estrutura organizacional. Esses achados são corroborados pelas teses defendidas por autores como Sant’Anna (2002), Leite (1992) e Faoro (1992) segundo os quais as organizações tendem à prevalência de modelos de gestão burocráticos, centralizadores e conservadores. Esse processo evolutivo pode ser definido como de “modernização conservadora”. Pode-se inferir que o exercício da liderança contemporânea necessita romper os limites transacionais e ou pseudo-transformacionais, para que em um futuro não muito distante consolidar a liderança transformacional corroborando com a evolução e inovação da estrutura organizacional. |
id |
FGV_8021528489b01467f21a5f5cc7e53cfe |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/31344 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Assi, Ilton LuizEscolas::EAESPLins, JoãoOliveira, Fátima Bayma deSant'anna, Anderson de Souza2021-12-03T17:07:06Z2021-12-03T17:07:06Z2021-12-01https://hdl.handle.net/10438/31344O presente estudo propõe investigar e combinar dois constructos acadêmicos de relevância e interesse econômico, no âmbito sociocultural e político: Tipos Organizacionais e Liderança. O objetivo geral é investigar: em que medida a prevalência de características mecanicistas e ou orgânicas relaciona-se com o estilo de exercício da liderança – transacional e transformacional? A população definida é composta por discente, docentes e ou egressos de cursos de Administração de empresa de instituições de ensino de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerias, Rio Grande do Sul. A amostra é composta por 150 questionários válidos, respondidos por uma população estimada em 1500 indivíduos. Caracterizada como uma pesquisa quantitativa, survey, com amostragem por conveniência, por acessibilidade e intencionalidade e não probabilística. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário único composto de três partes distintas - dados demográficos, tipos organizacionais e tipos de liderança - disponibilizados por meio eletrônico. O conteúdo da primeira escala objetiva identificar na população amostral sua constituição demográfica. A segunda escala é composta por indicadores dos Tipos Organizacionais - Mecanicistas e Orgânicos - com objetivo de identificar a percepção da população amostral sobre as estruturas organizacionais em que se inserem. A terceira escala refere-se aos Tipos de Liderança – Transacional e Transformacional - que têm como objetivo identificar a percepção dos estilos de liderança exercidos. Como resultado o estudo apresenta que: existe correlação positiva e significativa entre os -Tipos organizacionais e Tipos de Liderança – com impacto estatístico de 0,12. Correlação comprovada por Alfa de Chronbach 0,68 e 0,94 respectivamente. O Tipo Organizacional Orgânico é impactado pela Liderança Transacional em 0,10 e o Tipo Organizacional Orgânico impacta os Tipos de Liderança em 0,89, índice que demanda uma exigente e constante mudança e significante capacidade de adaptação do líder para o exercício da liderança neste tipo organizacional. A Liderança Transacional apresenta significância estatística em todos os seus fatores e ou sub escalas. Por outro lado, todos os fatores de Liderança Transformacional não obtiveram índices com significância estatística ≤ 0,05. Isso posto, o estudo apresenta tendência de a liderança percebida ser exercida com estilo predominantemente transacional, independentemente do tipo organizacional em que os respondentes se inserem. Esse exercício transacional é evidenciado pela racionalidade, rigidez, alta definição de papéis e cargos, e com comunicação com significante verticalização. O estudo conclui que a liderança ainda é exercida em função da escala, com pouca atenção ao escopo, com alta ambiguidade e é cingida pela estrutura organizacional. Esses achados são corroborados pelas teses defendidas por autores como Sant’Anna (2002), Leite (1992) e Faoro (1992) segundo os quais as organizações tendem à prevalência de modelos de gestão burocráticos, centralizadores e conservadores. Esse processo evolutivo pode ser definido como de “modernização conservadora”. Pode-se inferir que o exercício da liderança contemporânea necessita romper os limites transacionais e ou pseudo-transformacionais, para que em um futuro não muito distante consolidar a liderança transformacional corroborando com a evolução e inovação da estrutura organizacional.This study proposes to investigate and combine two academic constructs of relevance and economic interest, in the sociocultural and political scope: Organizational Types and Types of Leadership. The general objective is to investigate: to what extent is the prevalence of mechanistic and/or organic characteristics related to the style of leadership exercise – transactional and transformational? The defined population is students, professors and/or graduates of Business Administration courses from educational institutions in São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul. The sample consists of 150 valid questionnaires, answered by an estimated population in 1500 individuals. Characterized as a quantitative research, survey, with sampling for convenience, accessibility and intentionality and not probabilistic. As a data collection instrument, a single questionnaire consisting of three distinct parts was used - demographic data, organizational types and types of leadership - available electronically. The content of the first scale aims to identify its demographic constitution in the sample population. The second scale is composed of indicators of Organizational Types - Mechanistic and Organic - with the objective of identifying the perception of the sample population about the organizational structures in which they operate. The third scale refers to the Types of Leadership - Transactional and Transformational - which aim to identify the perception of the leadership styles exercised. As a result, the study shows that: there is a positive and significant correlation between -Organizational Types and Types of Leadership - with a statistical impact of 0.12. Correlation proven by Chronbach's Alpha 0.68 and 0.94 respectively. The Organic Organizational Type is impacted by Transactional Leadership in 0.10 and the Organic Organizational Type impacts the Types of Leadership in 0.89, an index that demands a demanding and constant change and significant adaptability of the leader to exercise leadership in this type organizational. Transactional Leadership presents statistical significance in all its factors and/or sub-scales. On the other hand, all Transformational Leadership factors did not obtain indices with statistical significance ≤ 0.05. That said, the study shows a tendency for perceived leadership to be exercised with a predominantly Transactional style, regardless of the organizational type in which the respondents belong. This transactional exercise is evidenced by rationality, rigidity, high definition of roles and positions, and communication with significant verticalization. The study concludes that leadership is still exercised in function of scale, with little attention to scope, with high ambiguity and is bounded by organizational structure. These findings are corroborated by the theses defended by authors such as Sant’Anna (2002), Leite (1992) and Faoro (1992) according to which organizations tend to the prevalence of bureaucratic, centralizing and conservative management models. This evolutionary process can be defined as “conservative modernization”. We can infer that the exercise of contemporary leadership needs to break through transactional and/or pseudo-transformational boundaries, so that in a not-too-distant future, transformational leadership can be consolidated, corroborating the evolution and innovation of the organizational structure.porLeadershipTransformational leadershipOrganizational cultureOrganizational developmentPersonnel administrationLiderançaLiderança transformacionalCultura organizacionalDesenvolvimento organizacionalAdministração de pessoalAdministração de empresasLiderançaLiderança transformacionalCultura organizacionalDesenvolvimento organizacionalAdministração de pessoalO exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALIlton Assi -TA FINAL Corrgido para Dspace3.pdfIlton Assi -TA FINAL Corrgido para Dspace3.pdfPDFapplication/pdf4379269https://repositorio.fgv.br/bitstreams/8abc2e9e-fd35-4e26-9156-876d999096dc/download7e1bb0727ea49a7d4b1ea4ae10aecc3cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b73ff9d6-98f4-483e-851d-32aed86abf01/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTIlton Assi -TA FINAL Corrgido para Dspace3.pdf.txtIlton Assi -TA FINAL Corrgido para Dspace3.pdf.txtExtracted texttext/plain103383https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7fc45d2b-2fad-4223-9af0-91055d427bac/downloade6d96458025d03a037a7f4f3b6c3cd4dMD55THUMBNAILIlton Assi -TA FINAL Corrgido para Dspace3.pdf.jpgIlton Assi -TA FINAL Corrgido para Dspace3.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2682https://repositorio.fgv.br/bitstreams/26137156-be69-42f3-9e1c-8736a0fbd6c1/download5b24d446725b82a8a97593fba7d682cdMD5610438/313442023-11-26 03:20:25.724open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/31344https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T03:20:25Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
O exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicas |
title |
O exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicas |
spellingShingle |
O exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicas Assi, Ilton Luiz Leadership Transformational leadership Organizational culture Organizational development Personnel administration Liderança Liderança transformacional Cultura organizacional Desenvolvimento organizacional Administração de pessoal Administração de empresas Liderança Liderança transformacional Cultura organizacional Desenvolvimento organizacional Administração de pessoal |
title_short |
O exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicas |
title_full |
O exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicas |
title_fullStr |
O exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicas |
title_full_unstemmed |
O exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicas |
title_sort |
O exercício da liderança em estruturas organizacionais mecanicistas e orgânicas |
author |
Assi, Ilton Luiz |
author_facet |
Assi, Ilton Luiz |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EAESP |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Lins, João Oliveira, Fátima Bayma de |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Assi, Ilton Luiz |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Sant'anna, Anderson de Souza |
contributor_str_mv |
Sant'anna, Anderson de Souza |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Leadership Transformational leadership Organizational culture Organizational development Personnel administration |
topic |
Leadership Transformational leadership Organizational culture Organizational development Personnel administration Liderança Liderança transformacional Cultura organizacional Desenvolvimento organizacional Administração de pessoal Administração de empresas Liderança Liderança transformacional Cultura organizacional Desenvolvimento organizacional Administração de pessoal |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Liderança Liderança transformacional Cultura organizacional Desenvolvimento organizacional Administração de pessoal |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Administração de empresas |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Liderança Liderança transformacional Cultura organizacional Desenvolvimento organizacional Administração de pessoal |
description |
O presente estudo propõe investigar e combinar dois constructos acadêmicos de relevância e interesse econômico, no âmbito sociocultural e político: Tipos Organizacionais e Liderança. O objetivo geral é investigar: em que medida a prevalência de características mecanicistas e ou orgânicas relaciona-se com o estilo de exercício da liderança – transacional e transformacional? A população definida é composta por discente, docentes e ou egressos de cursos de Administração de empresa de instituições de ensino de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerias, Rio Grande do Sul. A amostra é composta por 150 questionários válidos, respondidos por uma população estimada em 1500 indivíduos. Caracterizada como uma pesquisa quantitativa, survey, com amostragem por conveniência, por acessibilidade e intencionalidade e não probabilística. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário único composto de três partes distintas - dados demográficos, tipos organizacionais e tipos de liderança - disponibilizados por meio eletrônico. O conteúdo da primeira escala objetiva identificar na população amostral sua constituição demográfica. A segunda escala é composta por indicadores dos Tipos Organizacionais - Mecanicistas e Orgânicos - com objetivo de identificar a percepção da população amostral sobre as estruturas organizacionais em que se inserem. A terceira escala refere-se aos Tipos de Liderança – Transacional e Transformacional - que têm como objetivo identificar a percepção dos estilos de liderança exercidos. Como resultado o estudo apresenta que: existe correlação positiva e significativa entre os -Tipos organizacionais e Tipos de Liderança – com impacto estatístico de 0,12. Correlação comprovada por Alfa de Chronbach 0,68 e 0,94 respectivamente. O Tipo Organizacional Orgânico é impactado pela Liderança Transacional em 0,10 e o Tipo Organizacional Orgânico impacta os Tipos de Liderança em 0,89, índice que demanda uma exigente e constante mudança e significante capacidade de adaptação do líder para o exercício da liderança neste tipo organizacional. A Liderança Transacional apresenta significância estatística em todos os seus fatores e ou sub escalas. Por outro lado, todos os fatores de Liderança Transformacional não obtiveram índices com significância estatística ≤ 0,05. Isso posto, o estudo apresenta tendência de a liderança percebida ser exercida com estilo predominantemente transacional, independentemente do tipo organizacional em que os respondentes se inserem. Esse exercício transacional é evidenciado pela racionalidade, rigidez, alta definição de papéis e cargos, e com comunicação com significante verticalização. O estudo conclui que a liderança ainda é exercida em função da escala, com pouca atenção ao escopo, com alta ambiguidade e é cingida pela estrutura organizacional. Esses achados são corroborados pelas teses defendidas por autores como Sant’Anna (2002), Leite (1992) e Faoro (1992) segundo os quais as organizações tendem à prevalência de modelos de gestão burocráticos, centralizadores e conservadores. Esse processo evolutivo pode ser definido como de “modernização conservadora”. Pode-se inferir que o exercício da liderança contemporânea necessita romper os limites transacionais e ou pseudo-transformacionais, para que em um futuro não muito distante consolidar a liderança transformacional corroborando com a evolução e inovação da estrutura organizacional. |
publishDate |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-12-03T17:07:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-12-03T17:07:06Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-12-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/31344 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/31344 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/8abc2e9e-fd35-4e26-9156-876d999096dc/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b73ff9d6-98f4-483e-851d-32aed86abf01/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7fc45d2b-2fad-4223-9af0-91055d427bac/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/26137156-be69-42f3-9e1c-8736a0fbd6c1/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7e1bb0727ea49a7d4b1ea4ae10aecc3c dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 e6d96458025d03a037a7f4f3b6c3cd4d 5b24d446725b82a8a97593fba7d682cd |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1810023841402978304 |