Too big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Izabely Gibelato Santos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/32045
Resumo: Quando os sentidos que sustentam as respostas para a questão "quem somos nós enquanto organização" são desafiados, temos configurado o fenômeno de identidade organizacional ameaçada. Ao mergulhar nas pesquisas sobre esse fenômeno, somos colocados diante de uma dinâmica complexa, permeada por múltiplas camadas interpretativas e, de acordo com a literatura, muitos desses atravessamentos ainda são desconhecidos. As inquietações teóricas sobre a vivência de ameaças que levem os membros organizacionais a se questionarem sobre quem são, têm sido apresentadas como se essa experiência se desse de maneira linear, em etapas subsequentes marcadas por três fases principais: i) de reconhecimento do processo de ameaça; ii) elaboração de respostas e, finalmente, iii) outcomes. Nesta tese, desafio essa maneira temporalmente delimitada de compreender o fenômeno e assumo a lente teórica de identidade organizacional ameaçada para elaborar um estudo longitudinal sobre a crise instalada em uma renomada construtora que enfrentou um escândalo de corrupção. Ao acompanhar essa experiência por cinco anos, pude mergulhar nas histórias narradas por alguns dos executivos que estiveram à frente das decisões organizacionais tomadas diante da crise que se instalou na identidade daquela organização. Ao desenvolver esse estudo, pude desvelar as sutilezas que marcaram e unem cada uma das etapas vivenciadas em um processo global. Como contribuição central desse estudo, apresento evidências empíricas analisadas à luz de um modelo teórico para sustentar o argumento sobre a potência de compreender as etapas que compõem o processo de identidade organizacional ameaçada considerando uma análise que atravesse o tempo e desvele as nuances que ressoam em cada uma desses momentos. Como caminho metodológico, assumi a análise temática de narrativas e tomei em consideração as interpretações compartilhadas por 34 trabalhadores. As histórias generosamente compartilhadas nesse estudo foram coletadas ao longo dos anos em que a organização enfrentou o processo investigativo por corrupção. Ao todo, foram realizadas 64 entrevistas formais, observações nas sedes da organização, além de uma análise documental.
id FGV_81054ce72cca998fe7baed69b569df9f
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/32045
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Ribeiro, Izabely Gibelato SantosEscolas::EAESPToneli, Maria JoséMedeiros, Cíntia Rodrigues de OliveiraPeci, AlketaSilveira, Rafael Alcadipani da2022-06-01T17:15:41Z2022-06-01T17:15:41Z2022-05-04https://hdl.handle.net/10438/32045Quando os sentidos que sustentam as respostas para a questão "quem somos nós enquanto organização" são desafiados, temos configurado o fenômeno de identidade organizacional ameaçada. Ao mergulhar nas pesquisas sobre esse fenômeno, somos colocados diante de uma dinâmica complexa, permeada por múltiplas camadas interpretativas e, de acordo com a literatura, muitos desses atravessamentos ainda são desconhecidos. As inquietações teóricas sobre a vivência de ameaças que levem os membros organizacionais a se questionarem sobre quem são, têm sido apresentadas como se essa experiência se desse de maneira linear, em etapas subsequentes marcadas por três fases principais: i) de reconhecimento do processo de ameaça; ii) elaboração de respostas e, finalmente, iii) outcomes. Nesta tese, desafio essa maneira temporalmente delimitada de compreender o fenômeno e assumo a lente teórica de identidade organizacional ameaçada para elaborar um estudo longitudinal sobre a crise instalada em uma renomada construtora que enfrentou um escândalo de corrupção. Ao acompanhar essa experiência por cinco anos, pude mergulhar nas histórias narradas por alguns dos executivos que estiveram à frente das decisões organizacionais tomadas diante da crise que se instalou na identidade daquela organização. Ao desenvolver esse estudo, pude desvelar as sutilezas que marcaram e unem cada uma das etapas vivenciadas em um processo global. Como contribuição central desse estudo, apresento evidências empíricas analisadas à luz de um modelo teórico para sustentar o argumento sobre a potência de compreender as etapas que compõem o processo de identidade organizacional ameaçada considerando uma análise que atravesse o tempo e desvele as nuances que ressoam em cada uma desses momentos. Como caminho metodológico, assumi a análise temática de narrativas e tomei em consideração as interpretações compartilhadas por 34 trabalhadores. As histórias generosamente compartilhadas nesse estudo foram coletadas ao longo dos anos em que a organização enfrentou o processo investigativo por corrupção. Ao todo, foram realizadas 64 entrevistas formais, observações nas sedes da organização, além de uma análise documental.When the meanings that support the answers to the question "who are we as an organization" are challenged, individuals tend to face the phenomenon of Organizational Identity Threats. When diving into research on this phenomenon, we are faced with a complex dynamic, permeated by multiple interpretive layers and, according to the literature, many of these crossings are still unknown. Theoretical concerns about the experience of threats that lead organizational members to question who they are have been presented as if this experience occurred in a linear way, in subsequent stages marked by three main phases: i) recognition of the threat process; ii) elaboration of responses and, finally, iii) outcomes. In this research, I challenge this temporally delimited way of understanding the phenomenon to assume the theoretical lens of organizational identity threat to elaborate a longitudinal study on the crisis installed in a renowned construction company that faced a corruption scandal. By following this experience for five years, I was able to dive into the stories told by some of the executives who were at the forefront of organizational decisions taken in the face of the crisis that settled in the identity of that organization. By developing this study, I was able to reveal the subtleties that marked and unite each of the stages experienced in a global process. As a central contribution of this study, I present empirical evidence analyzed in the light of a theoretical model to support the argument about the power of understanding the stages that make up the process of threatened organizational identity, considering an analysis that crosses time and reveals the nuances that resonate in each one of those moments. As a methodological path, I assumed the thematic analysis of narratives and took into account the interpretations shared by 34 workers. The stories generously shared in this study were collected over the years the organization faced the corruption investigation process. In all, 64 formal interviews were carried out, observations were made at the organization's headquarters, in addition to a document analysis.porOrganizational identityOrganizational identity threatsNarrative analysisIdentidade organizacionalIdentidade organizacional ameaçadaAnálise temática de narrativasAdministração de empresasDesenvolvimento organizacionalOrganizaçãoIdentidadeImagem corporativa - Estudo de casosToo big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALTESE FINAL - BIBLIOTECA.pdfTESE FINAL - BIBLIOTECA.pdfPDFapplication/pdf2120261https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f7805a15-be1f-4682-a22f-f3fcf0ae68b4/download88035216683bb181c281d0c1f755485aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7ee6f7d9-fb3c-4d8e-a9d9-53f8cee3a555/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTTESE FINAL - BIBLIOTECA.pdf.txtTESE FINAL - BIBLIOTECA.pdf.txtExtracted texttext/plain102351https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b89802a1-54a0-49d6-b7fc-10dc6c5b83be/download17c5640bb4f6ae11148893a7d4a5cf55MD55THUMBNAILTESE FINAL - BIBLIOTECA.pdf.jpgTESE FINAL - BIBLIOTECA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2674https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9306c49e-1445-4efa-a930-ae5a6134a0cb/download747b3ee27e872bb30c4cad921dcc8eccMD5610438/320452023-11-26 03:36:32.306open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/32045https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T03:36:32Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Too big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçada
title Too big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçada
spellingShingle Too big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçada
Ribeiro, Izabely Gibelato Santos
Organizational identity
Organizational identity threats
Narrative analysis
Identidade organizacional
Identidade organizacional ameaçada
Análise temática de narrativas
Administração de empresas
Desenvolvimento organizacional
Organização
Identidade
Imagem corporativa - Estudo de casos
title_short Too big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçada
title_full Too big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçada
title_fullStr Too big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçada
title_full_unstemmed Too big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçada
title_sort Too big to jail? Uma análise longitudinal sobre o processo de identidade organizacional ameaçada
author Ribeiro, Izabely Gibelato Santos
author_facet Ribeiro, Izabely Gibelato Santos
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EAESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Toneli, Maria José
Medeiros, Cíntia Rodrigues de Oliveira
Peci, Alketa
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, Izabely Gibelato Santos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silveira, Rafael Alcadipani da
contributor_str_mv Silveira, Rafael Alcadipani da
dc.subject.eng.fl_str_mv Organizational identity
Organizational identity threats
Narrative analysis
topic Organizational identity
Organizational identity threats
Narrative analysis
Identidade organizacional
Identidade organizacional ameaçada
Análise temática de narrativas
Administração de empresas
Desenvolvimento organizacional
Organização
Identidade
Imagem corporativa - Estudo de casos
dc.subject.por.fl_str_mv Identidade organizacional
Identidade organizacional ameaçada
Análise temática de narrativas
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração de empresas
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Desenvolvimento organizacional
Organização
Identidade
Imagem corporativa - Estudo de casos
description Quando os sentidos que sustentam as respostas para a questão "quem somos nós enquanto organização" são desafiados, temos configurado o fenômeno de identidade organizacional ameaçada. Ao mergulhar nas pesquisas sobre esse fenômeno, somos colocados diante de uma dinâmica complexa, permeada por múltiplas camadas interpretativas e, de acordo com a literatura, muitos desses atravessamentos ainda são desconhecidos. As inquietações teóricas sobre a vivência de ameaças que levem os membros organizacionais a se questionarem sobre quem são, têm sido apresentadas como se essa experiência se desse de maneira linear, em etapas subsequentes marcadas por três fases principais: i) de reconhecimento do processo de ameaça; ii) elaboração de respostas e, finalmente, iii) outcomes. Nesta tese, desafio essa maneira temporalmente delimitada de compreender o fenômeno e assumo a lente teórica de identidade organizacional ameaçada para elaborar um estudo longitudinal sobre a crise instalada em uma renomada construtora que enfrentou um escândalo de corrupção. Ao acompanhar essa experiência por cinco anos, pude mergulhar nas histórias narradas por alguns dos executivos que estiveram à frente das decisões organizacionais tomadas diante da crise que se instalou na identidade daquela organização. Ao desenvolver esse estudo, pude desvelar as sutilezas que marcaram e unem cada uma das etapas vivenciadas em um processo global. Como contribuição central desse estudo, apresento evidências empíricas analisadas à luz de um modelo teórico para sustentar o argumento sobre a potência de compreender as etapas que compõem o processo de identidade organizacional ameaçada considerando uma análise que atravesse o tempo e desvele as nuances que ressoam em cada uma desses momentos. Como caminho metodológico, assumi a análise temática de narrativas e tomei em consideração as interpretações compartilhadas por 34 trabalhadores. As histórias generosamente compartilhadas nesse estudo foram coletadas ao longo dos anos em que a organização enfrentou o processo investigativo por corrupção. Ao todo, foram realizadas 64 entrevistas formais, observações nas sedes da organização, além de uma análise documental.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-06-01T17:15:41Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-06-01T17:15:41Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-05-04
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/32045
url https://hdl.handle.net/10438/32045
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f7805a15-be1f-4682-a22f-f3fcf0ae68b4/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7ee6f7d9-fb3c-4d8e-a9d9-53f8cee3a555/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b89802a1-54a0-49d6-b7fc-10dc6c5b83be/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9306c49e-1445-4efa-a930-ae5a6134a0cb/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 88035216683bb181c281d0c1f755485a
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
17c5640bb4f6ae11148893a7d4a5cf55
747b3ee27e872bb30c4cad921dcc8ecc
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810023951671230464