Competências e estilos de liderança: um estudo em organizações de diferentes origens de controle de capital atuantes no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marins, Dalmo Fernandes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/31769
Resumo: O desenvolvimento da liderança aponta para impactos na geração de vantagens competitivas, assim como questões a respeito do ensino da liderança, tanto nos meios acadêmicos, como dentro das organizações. Da mesma forma, as competências requeridas para aqueles que queiram se desenvolver na liderança, também é um fator de estudo e previsões sobre as mais requeridas no futuro. Por isso, este estudo tem como objetivo investigar em que medida a origem de capital das empresas influencia no estilo de liderança, assim como na visão de competências requeridas por parte de seus gestores, respondendo à seguinte pergunta de pesquisa: Em que medida se verificam diferenças estatisticamente significativas entre competências requeridas e estilos de liderança - transacionais e transformacionais - em organizações sob distintos tipos de controle acionário? A população definida envolve gestores de três empresas atuantes no Brasil, no segmento de mídia exterior, totalizando 138 respondentes. Os dados foram coletados de forma digital, por meio de questionário composto por três seções: Estilos de liderança; Competências percebidas; e Perfil sociodemográfico dos respondentes. Em termos metodológicos, o estudo envolve pesquisa de abordagem quantitativa e caráter descritivo, desenvolvida por meio da técnica de survey. Os resultados apontam para a inexistência de diferenças estatisticamente significativas entre os dois construtos. Em outros termos, não se observam diferenças estatisticamente significativas entre competências requeridas e estilos de liderança em relação à origem de capital das empresas, alvo do estudo: controle de capital brasileiro, norte-americano e francês. Da mesma forma, não se observa correção estatisticamente significativa entre os constructos Competência e Estilo de Liderança, segundo a percepção dos gestores dessas três empresas. Vale destacar, ademais, uma elevada demanda percebida pelos gestores pesquisados quanto ao conjunto das competências investigadas. Tal demanda não se repercute, todavia, em maior presença de estilo de liderança transformacional. Não obstante, a inexistência de diferenças estatisticamente significativas entre os estilos de liderança transacional e transformacional vis-à-vis a origem de capital das empresas, registra-se prevalência de estilo de liderança transacional. Dentre fatores que podem explicar tais achados, pode-se aventar tanto fatores de localização orientados por custo de mão de obra, assim como modelos de negócios e de operações focados em escala e eficiência operacional (explotation), ficando, em países centrais, posições e atividades mais amplamente orientadas à criação e inovação (exploration), onde, por conseguinte, justificariam estilos de liderança mais vinculados a características transformacionais (BAŠKARADA; WATSON; CROMARTY, 2016; SOBRAL & FURTADO, 2019). Nessa direção, os resultados deste estudo corroboram achados de pesquisas anteriores, as quais apontam para processos de modernização de organizações localizadas no país como de natureza conservadora; a despeito, inclusive, de origem de controle de capital (KILIMNIK; RODRIGUES, 2005; LEITE, 1996; SANT’ANNA, MORAES, KILIMNIK, 2005; SANT’ANNA; VOGEL, 2020; XAVIER NETO, SANT’ANNA, CASMICI, 2021). Desse modo, as contribuições teóricas e práticas deste estudo revestem-se de relevância, notadamente ao apontar para a ausência de correlações estatisticamente significativas entre o grau de competências individuais contemporaneamente requeridas no contexto de transição para a chamada quarta revolução industrial - ou economia digital – e os estilos de liderança. Ao contrário, sinalizam para leve primazia de estilos de liderança comando-controle, mais afins a modelos de negócios e configurações organizacionais ainda típicas da era industrial clássica, aparentemente não aderentes aos novos perfis profissionais requeridos.
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spelling Marins, Dalmo FernandesEAESPCepellos, Vanessa MartinesAndré, Juliana Genevieve SouzaSant'anna, Anderson de Souza2022-03-23T13:55:01Z2022-03-23T13:55:01Z2022-02-17https://hdl.handle.net/10438/31769O desenvolvimento da liderança aponta para impactos na geração de vantagens competitivas, assim como questões a respeito do ensino da liderança, tanto nos meios acadêmicos, como dentro das organizações. Da mesma forma, as competências requeridas para aqueles que queiram se desenvolver na liderança, também é um fator de estudo e previsões sobre as mais requeridas no futuro. Por isso, este estudo tem como objetivo investigar em que medida a origem de capital das empresas influencia no estilo de liderança, assim como na visão de competências requeridas por parte de seus gestores, respondendo à seguinte pergunta de pesquisa: Em que medida se verificam diferenças estatisticamente significativas entre competências requeridas e estilos de liderança - transacionais e transformacionais - em organizações sob distintos tipos de controle acionário? A população definida envolve gestores de três empresas atuantes no Brasil, no segmento de mídia exterior, totalizando 138 respondentes. Os dados foram coletados de forma digital, por meio de questionário composto por três seções: Estilos de liderança; Competências percebidas; e Perfil sociodemográfico dos respondentes. Em termos metodológicos, o estudo envolve pesquisa de abordagem quantitativa e caráter descritivo, desenvolvida por meio da técnica de survey. Os resultados apontam para a inexistência de diferenças estatisticamente significativas entre os dois construtos. Em outros termos, não se observam diferenças estatisticamente significativas entre competências requeridas e estilos de liderança em relação à origem de capital das empresas, alvo do estudo: controle de capital brasileiro, norte-americano e francês. Da mesma forma, não se observa correção estatisticamente significativa entre os constructos Competência e Estilo de Liderança, segundo a percepção dos gestores dessas três empresas. Vale destacar, ademais, uma elevada demanda percebida pelos gestores pesquisados quanto ao conjunto das competências investigadas. Tal demanda não se repercute, todavia, em maior presença de estilo de liderança transformacional. Não obstante, a inexistência de diferenças estatisticamente significativas entre os estilos de liderança transacional e transformacional vis-à-vis a origem de capital das empresas, registra-se prevalência de estilo de liderança transacional. Dentre fatores que podem explicar tais achados, pode-se aventar tanto fatores de localização orientados por custo de mão de obra, assim como modelos de negócios e de operações focados em escala e eficiência operacional (explotation), ficando, em países centrais, posições e atividades mais amplamente orientadas à criação e inovação (exploration), onde, por conseguinte, justificariam estilos de liderança mais vinculados a características transformacionais (BAŠKARADA; WATSON; CROMARTY, 2016; SOBRAL & FURTADO, 2019). Nessa direção, os resultados deste estudo corroboram achados de pesquisas anteriores, as quais apontam para processos de modernização de organizações localizadas no país como de natureza conservadora; a despeito, inclusive, de origem de controle de capital (KILIMNIK; RODRIGUES, 2005; LEITE, 1996; SANT’ANNA, MORAES, KILIMNIK, 2005; SANT’ANNA; VOGEL, 2020; XAVIER NETO, SANT’ANNA, CASMICI, 2021). Desse modo, as contribuições teóricas e práticas deste estudo revestem-se de relevância, notadamente ao apontar para a ausência de correlações estatisticamente significativas entre o grau de competências individuais contemporaneamente requeridas no contexto de transição para a chamada quarta revolução industrial - ou economia digital – e os estilos de liderança. Ao contrário, sinalizam para leve primazia de estilos de liderança comando-controle, mais afins a modelos de negócios e configurações organizacionais ainda típicas da era industrial clássica, aparentemente não aderentes aos novos perfis profissionais requeridos.Leadership development points to impacts on the generation of competitive advantages, as well as issues regarding leadership teaching, both in academic circles and within organizations. Similarly, the competencies required for those who want to develop in leadership, is also a factor of study and predictions about the most required competencies in the future. Therefore, this study aims to investigate the extent to which the origin of companies’ capital influences the leadership style, as well as the vision of competencies required by the company’s managers, answering the following research question: To what extent are there statistically significant differences between required competencies and leadership styles - transactional and transformational - in organizations under different types of share control? The defined population involves managers of three companies active in Brazil, in the foreign media segment, totaling 138 respondents. Data were collected digitally by means of a questionnaire composed of three sections: Leadership styles, perceived competencies and sociodemographic profile of respondents. In methodological terms, the study involves research of quantitative approach and descriptive character, developed through the survey technique. The results point to the inexistence of statistically significant differences between the two constructs. In other words, there are no statistically significant differences between required competencies and leadership styles in relation to the capital origin of the target companies of the study: control of Brazilian, North American and French capital. Similarly, there is no statistically significant correction between the constructs Competence and Leadership Style, according to the perception of the managers of these three companies. Moreover, it is worth pointing out a high demand perceived by the managers surveyed regarding the set of competencies under investigation. However, this demand does not have repercussions in a greater presence of a transformational leadership style. Nevertheless, the inexistence of statistically significant differences between the styles of transactional and transformational leadership vis-à-vis the origin of the companies’ capital, there is a prevalence of transactional leadership style. Among factors that can explain such findings, one can include location factors oriented by labor cost, as well as models of businesses and operations focused on scale and operational efficiency (exploration), remaining, in central countries, positions and activities more widely oriented to creation and innovation (exploration), where, therefore, they would justify leadership styles more linked to transformational characteristics (BAŠKARADA; WATSON; CROMARTY, 2016; SOBRAL & FURTADO, 2019). In this direction, the results of this study corroborate findings from previous studies, which point to modernization processes of organizations located in the country as conservative in nature; even despite the origin of capital control (KILIMNIK; RODRIGUES, 2005; LEITE, 1996; SANT’ANNA, MORAES, KILIMNIK, 2005; SANT’ANNA; VOGEL, 2020; XAVIER NETO, SANT’ANNA, CASMICI, 2021). Thus, the theoretical and practical contributions of this study are relevant, remarkably when pointing to the inexistence of statistically significant correlations between the degree of individual competencies currently required in the context of transition to the so-called fourth industrial revolution - or digital economy - and leadership styles. On the contrary, they suggest a slight primacy of command-control leadership styles, more related to models of businesses and organizational configurations still typical of the classical industrial era, apparently not adherent to the new professional profiles that are required.porLiderançaLiderança transacionalLiderança transformacionalCompetênciasOrigem de capitalLeadershipTransactional leadershipTransformational leadershipCompetenciesCapital originAdministração de empresasLiderançaLiderança transformacionalCapacidade executivaVantagem competitivaEmpresas - FinançasCompetências e estilos de liderança: um estudo em organizações de diferentes origens de controle de capital atuantes no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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Vantagem competitiva
Empresas - Finanças
description O desenvolvimento da liderança aponta para impactos na geração de vantagens competitivas, assim como questões a respeito do ensino da liderança, tanto nos meios acadêmicos, como dentro das organizações. Da mesma forma, as competências requeridas para aqueles que queiram se desenvolver na liderança, também é um fator de estudo e previsões sobre as mais requeridas no futuro. Por isso, este estudo tem como objetivo investigar em que medida a origem de capital das empresas influencia no estilo de liderança, assim como na visão de competências requeridas por parte de seus gestores, respondendo à seguinte pergunta de pesquisa: Em que medida se verificam diferenças estatisticamente significativas entre competências requeridas e estilos de liderança - transacionais e transformacionais - em organizações sob distintos tipos de controle acionário? A população definida envolve gestores de três empresas atuantes no Brasil, no segmento de mídia exterior, totalizando 138 respondentes. Os dados foram coletados de forma digital, por meio de questionário composto por três seções: Estilos de liderança; Competências percebidas; e Perfil sociodemográfico dos respondentes. Em termos metodológicos, o estudo envolve pesquisa de abordagem quantitativa e caráter descritivo, desenvolvida por meio da técnica de survey. Os resultados apontam para a inexistência de diferenças estatisticamente significativas entre os dois construtos. Em outros termos, não se observam diferenças estatisticamente significativas entre competências requeridas e estilos de liderança em relação à origem de capital das empresas, alvo do estudo: controle de capital brasileiro, norte-americano e francês. Da mesma forma, não se observa correção estatisticamente significativa entre os constructos Competência e Estilo de Liderança, segundo a percepção dos gestores dessas três empresas. Vale destacar, ademais, uma elevada demanda percebida pelos gestores pesquisados quanto ao conjunto das competências investigadas. Tal demanda não se repercute, todavia, em maior presença de estilo de liderança transformacional. Não obstante, a inexistência de diferenças estatisticamente significativas entre os estilos de liderança transacional e transformacional vis-à-vis a origem de capital das empresas, registra-se prevalência de estilo de liderança transacional. Dentre fatores que podem explicar tais achados, pode-se aventar tanto fatores de localização orientados por custo de mão de obra, assim como modelos de negócios e de operações focados em escala e eficiência operacional (explotation), ficando, em países centrais, posições e atividades mais amplamente orientadas à criação e inovação (exploration), onde, por conseguinte, justificariam estilos de liderança mais vinculados a características transformacionais (BAŠKARADA; WATSON; CROMARTY, 2016; SOBRAL & FURTADO, 2019). Nessa direção, os resultados deste estudo corroboram achados de pesquisas anteriores, as quais apontam para processos de modernização de organizações localizadas no país como de natureza conservadora; a despeito, inclusive, de origem de controle de capital (KILIMNIK; RODRIGUES, 2005; LEITE, 1996; SANT’ANNA, MORAES, KILIMNIK, 2005; SANT’ANNA; VOGEL, 2020; XAVIER NETO, SANT’ANNA, CASMICI, 2021). Desse modo, as contribuições teóricas e práticas deste estudo revestem-se de relevância, notadamente ao apontar para a ausência de correlações estatisticamente significativas entre o grau de competências individuais contemporaneamente requeridas no contexto de transição para a chamada quarta revolução industrial - ou economia digital – e os estilos de liderança. Ao contrário, sinalizam para leve primazia de estilos de liderança comando-controle, mais afins a modelos de negócios e configurações organizacionais ainda típicas da era industrial clássica, aparentemente não aderentes aos novos perfis profissionais requeridos.
publishDate 2022
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