Comércio eletrônico (e-commerce) como ferramenta de acesso a mercado para produtos da sociobiodiversidade da Amazônia brasileira: uma análise exploratória em contexto da pandemia da COVID-19

• Autor(a) principal: Silva, Luciana Pacheco da
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/30897
• topic: Sociobiodiversity; Bioeconomy; Amazon; Indigenous populations and traditional communities; Electronic commerce; Pandemic; Sociobiodiversidade; Bioeconomia; Amazônia; Populações indígenas e comunidades tradicionais; Comércio eletrônico; E-commerce; Pandemia; Covid-19; Administração de empresas; Produtos florestais não madeireiros; Biodiversidade; Comunidade - Desenvolvimento; Comércio eletrônico; COVID-19 (Doença)

O desmatamento na Amazônia atinge uma das maiores séries históricas de crescimento, e a floresta corre risco de atingir o tipping point. Sua degradação tem consequências globais, mas também efeitos locais, especialmente para os povos indígenas e comunidades tradicionais que vivem na maior floresta tropical do planeta. O apoio às atividades produtivas de uso sustentável é uma importante estratégia de proteção da Floresta Amazônica. Os produtos da sociobiodiversidade da Amazônia são uma fonte de renda para as populações tradicionais, que têm papel fundamental para manter a floresta em pé. Por ser um território complexo, muitas soluções já foram testadas e outras tantas iniciativas estão em curso, sendo executadas por diferentes atores da cadeia em busca de alternativas. O e-commerce já vinha sendo utilizado por comunidades, ONGs e parceiros para alavancar a bioeconomia da floresta. A pandemia da Covid-19 teve um enorme impacto negativo na saúde e na geração de renda das populações indígenas e das comunidades tradicionais da Amazônia, criando a necessidade de novas iniciativas e a aceleração de alguns processos. Nesse contexto, o comércio eletrônico (e-commerce) torna-se uma relevante ferramenta de acesso a mercado e geração de renda para os produtos da bioeconomia da floresta, além de uma oportunidade de exposição da cultura dos povos tradicionais e de sua importância na proteção da Amazônia. A solução que alia tecnologia e inovação aos conhecimentos tradicionais pode alavancar a comercialização de produtos das cadeias da sociobiodiversidade da Amazônia.