Montar imagens, montar histórias: as narrativas construídas na exposição Histórias afro-atlânticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barczak, Fernanda Buttini
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: https://repositorio.furg.br/handle/123456789/10709
Resumo: Objetiva-se neste trabalho investigar as narrativas construídas na exposição Histórias afro-atlânticas, que ocorreu no ano de 2018, fruto de uma parceria entre o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) e o Instituto Tomie Ohtake. Parte-se dos pressupostos teóricos de Georges Didi-Huberman acerca do conhecimento pela montagem. Para tanto, em um primeiro momento, busca-se compreender a exposição como uma das estratégias do MASP no ímpeto de descolonizar o museu. Desse modo, debruça-se sobre a trajetória da instituição em seus cruzamentos com a arte africana e afro-brasileira, com destaque à implementação do projeto Histórias, em 2016. Em seguida, analisa-se um conjunto de obras do primeiro núcleo da exposição, intitulado Mapas e margens, são elas: A Place to Call Home (Africa-America) (2009), de Hank Willis Thomas; O navio (2007) de Emanoel Araújo; e A permanência das estruturas (2017), de Rosana Paulino. O estudo da montagem do núcleo é articulado a categoria Atlântico negro de Paul Gilroy, acionada pela curadoria. Por fim, analisa-se um conjunto de obras do sexto núcleo da exposição, nomeado Retratos. O enfoque se dá em dois retratos de mulheres negras que viveram no século XIX: Baiana (sem data), de autoria desconhecida, e Zeferina (2018), de Dalton Paula. Intenciona-se, assim, desdobrar as narrativas afro-atlânticas construídas quando as mulheres retratadas são postas em relação – e suas histórias são entrelaçadas.
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