Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade,Bruna Andina
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Perius,Dóris Back, Mattos,Natália Vergara de, Luvielmo,Márcia de Mello, Mellado,Myriam Salas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Food Technology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232018000100407
Resumo: Resumo A farinha de banana verde (FBV) é uma alternativa viável para o aproveitamento dos frutos e possui alto teor de amido resistente (AR), que apresenta papel fisiológico similar ao das fibras alimentares. O objetivo deste trabalho foi produzir FBV de dois genótipos de bananeira (Prata e Caturra), além de selecionar aquele com maior teor de AR, para posterior substituição de parte da farinha de trigo integral por FBV, em uma formulação de pão de fôrma integral. Para a produção das farinhas, os frutos foram descascados, cortados em rodelas e estas foram submersas em uma solução de ácido ascórbico e ácido cítrico, sendo então distribuídas em bandejas e secas a 50 °C, por 7 horas, e moídas. As farinhas foram submetidas às análises de composição proximal e determinação do teor de AR. Posteriormente, foram processados pães integrais com a substituição de 10%, 15% e 20% de farinha de trigo integral pela FBV que obteve o maior teor de AR. Os pães controle e aquele que apresentou maior teor de AR e boas características tecnológicas, como volume específico, dureza e cor, foram submetidos aos testes sensoriais de aceitação e intenção de compra. O teor de AR encontrado para as FBV Prata e Caturra foram 24,1% e 13,7%, respectivamente. O pão com substituição de 15% de farinha de trigo integral por FBV foi escolhido para a análise sensorial. As formulações controle e com 15% de FBV atingiram Índices de Aceitação Sensorial de 88,7% e 82,1%, respectivamente. A atitude dos avaliadores foi positiva, segundo a qual 56% dos avaliadores “comprariam frequentemente” ou “comprariam sempre” o pão com 15% de FBV, não tendo sido observada rejeição para nenhuma das formulações.
id ITAL-1_10e2db68f67c0a35a0d44baa73971a3c
oai_identifier_str oai:scielo:S1981-67232018000100407
network_acronym_str ITAL-1
network_name_str Brazilian Journal of Food Technology
repository_id_str
spelling Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integralAmido resistenteCaracterísticas tecnológicasSensorialPanificaçãoResumo A farinha de banana verde (FBV) é uma alternativa viável para o aproveitamento dos frutos e possui alto teor de amido resistente (AR), que apresenta papel fisiológico similar ao das fibras alimentares. O objetivo deste trabalho foi produzir FBV de dois genótipos de bananeira (Prata e Caturra), além de selecionar aquele com maior teor de AR, para posterior substituição de parte da farinha de trigo integral por FBV, em uma formulação de pão de fôrma integral. Para a produção das farinhas, os frutos foram descascados, cortados em rodelas e estas foram submersas em uma solução de ácido ascórbico e ácido cítrico, sendo então distribuídas em bandejas e secas a 50 °C, por 7 horas, e moídas. As farinhas foram submetidas às análises de composição proximal e determinação do teor de AR. Posteriormente, foram processados pães integrais com a substituição de 10%, 15% e 20% de farinha de trigo integral pela FBV que obteve o maior teor de AR. Os pães controle e aquele que apresentou maior teor de AR e boas características tecnológicas, como volume específico, dureza e cor, foram submetidos aos testes sensoriais de aceitação e intenção de compra. O teor de AR encontrado para as FBV Prata e Caturra foram 24,1% e 13,7%, respectivamente. O pão com substituição de 15% de farinha de trigo integral por FBV foi escolhido para a análise sensorial. As formulações controle e com 15% de FBV atingiram Índices de Aceitação Sensorial de 88,7% e 82,1%, respectivamente. A atitude dos avaliadores foi positiva, segundo a qual 56% dos avaliadores “comprariam frequentemente” ou “comprariam sempre” o pão com 15% de FBV, não tendo sido observada rejeição para nenhuma das formulações.Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232018000100407Brazilian Journal of Food Technology v.21 2018reponame:Brazilian Journal of Food Technologyinstname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)instacron:ITAL10.1590/1981-6723.5516info:eu-repo/semantics/openAccessAndrade,Bruna AndinaPerius,Dóris BackMattos,Natália Vergara deLuvielmo,Márcia de MelloMellado,Myriam Salaspor2017-11-10T00:00:00Zoai:scielo:S1981-67232018000100407Revistahttp://bjft.ital.sp.gov.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbjftsec@ital.sp.gov.br||bjftsec@ital.sp.gov.br1981-67231516-7275opendoar:2017-11-10T00:00Brazilian Journal of Food Technology - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)false
dc.title.none.fl_str_mv Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integral
title Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integral
spellingShingle Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integral
Andrade,Bruna Andina
Amido resistente
Características tecnológicas
Sensorial
Panificação
title_short Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integral
title_full Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integral
title_fullStr Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integral
title_full_unstemmed Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integral
title_sort Produção de farinha de banana verde (Musa spp.) para aplicação em pão de trigo integral
author Andrade,Bruna Andina
author_facet Andrade,Bruna Andina
Perius,Dóris Back
Mattos,Natália Vergara de
Luvielmo,Márcia de Mello
Mellado,Myriam Salas
author_role author
author2 Perius,Dóris Back
Mattos,Natália Vergara de
Luvielmo,Márcia de Mello
Mellado,Myriam Salas
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Andrade,Bruna Andina
Perius,Dóris Back
Mattos,Natália Vergara de
Luvielmo,Márcia de Mello
Mellado,Myriam Salas
dc.subject.por.fl_str_mv Amido resistente
Características tecnológicas
Sensorial
Panificação
topic Amido resistente
Características tecnológicas
Sensorial
Panificação
description Resumo A farinha de banana verde (FBV) é uma alternativa viável para o aproveitamento dos frutos e possui alto teor de amido resistente (AR), que apresenta papel fisiológico similar ao das fibras alimentares. O objetivo deste trabalho foi produzir FBV de dois genótipos de bananeira (Prata e Caturra), além de selecionar aquele com maior teor de AR, para posterior substituição de parte da farinha de trigo integral por FBV, em uma formulação de pão de fôrma integral. Para a produção das farinhas, os frutos foram descascados, cortados em rodelas e estas foram submersas em uma solução de ácido ascórbico e ácido cítrico, sendo então distribuídas em bandejas e secas a 50 °C, por 7 horas, e moídas. As farinhas foram submetidas às análises de composição proximal e determinação do teor de AR. Posteriormente, foram processados pães integrais com a substituição de 10%, 15% e 20% de farinha de trigo integral pela FBV que obteve o maior teor de AR. Os pães controle e aquele que apresentou maior teor de AR e boas características tecnológicas, como volume específico, dureza e cor, foram submetidos aos testes sensoriais de aceitação e intenção de compra. O teor de AR encontrado para as FBV Prata e Caturra foram 24,1% e 13,7%, respectivamente. O pão com substituição de 15% de farinha de trigo integral por FBV foi escolhido para a análise sensorial. As formulações controle e com 15% de FBV atingiram Índices de Aceitação Sensorial de 88,7% e 82,1%, respectivamente. A atitude dos avaliadores foi positiva, segundo a qual 56% dos avaliadores “comprariam frequentemente” ou “comprariam sempre” o pão com 15% de FBV, não tendo sido observada rejeição para nenhuma das formulações.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232018000100407
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232018000100407
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1981-6723.5516
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Food Technology v.21 2018
reponame:Brazilian Journal of Food Technology
instname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
instacron:ITAL
instname_str Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
instacron_str ITAL
institution ITAL
reponame_str Brazilian Journal of Food Technology
collection Brazilian Journal of Food Technology
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Food Technology - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
repository.mail.fl_str_mv bjftsec@ital.sp.gov.br||bjftsec@ital.sp.gov.br
_version_ 1752128701349232640