Estudo da separação triboeletrostática utilizando um sistema modelo e grão de bico para obtenção da proteína vegetal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vega, Daniela Almeida
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Sadahira, Mitie Sonia (Orientador)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos
Texto Completo: http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/754
Resumo: A demanda do mercado para produção de frações concentradas em proteína vegetal tem aumentado, com isso os estudos para obtenção desses produtos são necessários. O processo consolidado para a obtenção de proteínas é o método úmido, entretanto, não é um processo sustentável, além de alterar a estrutura nativa da proteína. Dessa forma, utiliza-se o método de fracionamento a seco cujo consumo de água e energia é menor, além de não afetar a estrutura da proteína. Essa metodologia possui suas limitações, uma delas é a menor concentração de proteína, porém para o desenvolvimento de alguns produtos não é necessário uma concentração alta de proteína. No estudo em questão foi selecionado o método de separação triboeletrostática, primeiramente utilizou-se um delineamento composto central rotacional (DCCR) com as variáveis independentes fluxo de ar e voltagem das placas, para otimizar a concentração proteica em uma mistura de amido de milho e proteína do soro de leite. Nesse sistema modelo foi possível obter uma fração com 55,4% de proteína, um aumento de 207% em relação a mistura original que continha 18% de proteína. O alto fluxo de ar auxiliou a minimizar a formação de aglomerados e a menor voltagem das placas favoreceu a atração dos componentes mais carregados, como a proteína, evitando a contaminação da fração com carboidratos fracamente carregados. A realização dos testes com o sistema modelo foi essencial para compreensão do processo triboeletrostático para posteriormente os testes com a farinha micronizada do grão de bico, onde foram analisados os efeitos do tamanho de micronização da farinha e a umidade. Nessa segunda etapa dos testes foi possível observar que a redução da umidade auxiliou na dispersão da farinha micronizada de grão de bico, pois o mesmo possui um teor elevado de óleo. A aglomeração das partículas dificultou a separação, pois as partículas menores possuem um carregamento elétrico maior. Portanto, um estudo da secagem do grão de bico antes da moagem poderia resultar em uma melhor separação do amido da matriz proteica sem a necessidade de uma moagem intensa. Dessa forma, não ocorreria a aglomeração das partículas conduzindo a uma maior concentração proteica no processo de separação triboeletrostática.
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