Fonoaudiologia educacional: atuação fonoaudiológica na escola de séries iniciais em uma perspectiva não medicalizante da educação

• Autor(a) principal: QUEIROZ, Géssica de Jesus Rangel de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/45058
• topic: Fonoaudiologia educacional; Alfabetização e letramento; Queixas escolares; Medicalização da educação

No período de alfabetização, séries iniciais do ensino fundamental, crianças passam a ganhar evidência e a apresentar queixas escolares relacionadas a aquisição e aperfeiçoamento da leitura e da escrita, associadas a comportamentos inadequados e dificuldades de aprender. Estas crianças vêm sendo diagnosticadas com distúrbios e transtornos psíquicos, tratados com substâncias psicotrópicas para eliminar sintomas biológicos que dificultem seu aprendizado, sem considerar influências relevantes de fatores extrínsecos da formação do sujeito em todo o caminho percorrido do ensino e aprendizagem. Este trabalho tem como objetivo ressaltar a importância da atuação fonoaudiológica no processo de alfabetização e letramento de crianças que apresentam dificuldade na leitura e escrita por meio de uma perspectiva não medicalizante da educação. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura sistemática dos últimos 23 anos entre leis, decretos, regulamentações, livros de base e artigos publicados, com os descritores: fonoaudiologia educacional, alfabetização e letramento, queixas escolares e medicalização da educação, sendo uma pesquisa qualitativa e descritiva. Diante dos resultados encontrados na pesquisa, conclui-se que o Fonoaudiólogo pode atuar de forma relevante nas instituições de ensino junto ao corpo docente com ações facilitadoras na alfabetização e letramento de crianças que apresentam queixas escolares por meio de uma visão não patologizante e não medicalizadora, compreendendo as especificidades de cada sujeito e diminuindo a necessidade de tratamentos com psicofármacos.