Biopolítica e medicalização: o respeito às diferenças, um olhar a partir da inclusão
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/portal#!/prograd/e-livros-prograd/ http://hdl.handle.net/11449/141639 |
Resumo: | Este texto é parte da pesquisa de doutorado em Educação que encontra-se na fase de revisão bibliográfica porém, dá continuidade à pesquisa de mestrado que tratou sobre a postura dos educadores no processo de patologização e medicalização da infância. Tal trabalho pretende abordar criticamente o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, uma das conseqüências da Medicalização, que surge pautado em comportamentos como: a indisciplina e as dificuldades de aprendizagem. Respaldados por uma visão hegemônica resultam em tratamentos que individualizam e estigmatizam o aluno. Na procura por solucionar a indisciplina e os problemas de aprendizagem, desloca-se de uma discussão político-pedagógica, onde se poderia ter uma visão do macro, e busca-se soluções rápidas nos medicamentos, nas “drogas da obediência”, no qual limita-se o problema ao aluno, obtendo com isso uma percepção biologizante do homem. Pretende-se ainda, analisar a medicalização como um processo que pode impedir o desenvolvimento moral do aluno a ponto de dificultar sua autonomia, tecendo uma reflexão sobre a ideia de biopoder e biopolítica, no processo de normalização e adestramento por meio da instituição escola, que possui em seu imaginário atitudes adaptacionistas de dominação dos corpos, com o intuito de deixá-los aptos ao mercado de trabalho, ampliando com isso suas aptidões na extorsão da força, no crescimento da utilidade e da docilidade. Aspira ainda, construir uma reflexão acerca das práticas sociais e educativas que ora se configuram, a partir de apontamentos teóricos existentes na posição genealógica de Foucault e de alguns conceitos consolidados na teoria de Jean Piaget. |
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Biopolítica e medicalização: o respeito às diferenças, um olhar a partir da inclusãoEducaçãoQueixa escolarMedicalizaçãoEste texto é parte da pesquisa de doutorado em Educação que encontra-se na fase de revisão bibliográfica porém, dá continuidade à pesquisa de mestrado que tratou sobre a postura dos educadores no processo de patologização e medicalização da infância. Tal trabalho pretende abordar criticamente o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, uma das conseqüências da Medicalização, que surge pautado em comportamentos como: a indisciplina e as dificuldades de aprendizagem. Respaldados por uma visão hegemônica resultam em tratamentos que individualizam e estigmatizam o aluno. Na procura por solucionar a indisciplina e os problemas de aprendizagem, desloca-se de uma discussão político-pedagógica, onde se poderia ter uma visão do macro, e busca-se soluções rápidas nos medicamentos, nas “drogas da obediência”, no qual limita-se o problema ao aluno, obtendo com isso uma percepção biologizante do homem. Pretende-se ainda, analisar a medicalização como um processo que pode impedir o desenvolvimento moral do aluno a ponto de dificultar sua autonomia, tecendo uma reflexão sobre a ideia de biopoder e biopolítica, no processo de normalização e adestramento por meio da instituição escola, que possui em seu imaginário atitudes adaptacionistas de dominação dos corpos, com o intuito de deixá-los aptos ao mercado de trabalho, ampliando com isso suas aptidões na extorsão da força, no crescimento da utilidade e da docilidade. Aspira ainda, construir uma reflexão acerca das práticas sociais e educativas que ora se configuram, a partir de apontamentos teóricos existentes na posição genealógica de Foucault e de alguns conceitos consolidados na teoria de Jean Piaget.Universidade Estadual Paulista, Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Filosofia e Ciências de MaríliaUniversidade Estadual Paulista, Departamento de Educação, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas de São José do Rio PretoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD UNESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Colombani, Fabiola [UNESP]Martins, Raul Aragão [UNESP]2016-07-19T12:59:51Z2016-07-19T12:59:51Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject8955-8966application/pdfhttp://www.unesp.br/portal#!/prograd/e-livros-prograd/CONGRESSO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, 2.; CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 12., 2011, Águas de Lindóia. Anais 2. Congresso Nacional de Professores 12. Congresso Estadual sobre Formação de Educadores... São Paulo: UNESP; PROGRAD, 2014. p. 8955-89662357-7819http://hdl.handle.net/11449/141639ISSN2357-7819-2014-8955-8966.pdf8498347239701559porCongresso Nacional de Formação de ProfessoresCongresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadoresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-29T06:20:59Zoai:repositorio.unesp.br:11449/141639Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:36:42.903409Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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