A seletividade alimentar focada nas crianças com transtorno do espectro autista (TEA): uma revisão narrativa

• Autor(a) principal: SANTOS, Lisa Kelli de Jesus
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/54503
• topic: Seletividade alimentar; Transtorno do espectro autista; Intervenção nutricional

A Seletividade Alimentar (SA), se caracterizada pela dificuldade e recusa alimentar, apetite reduzido e desinteresse pelo alimento, ao decorrer dos anos, houve um crescente aumento entre crianças que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA), ligados a este comportamento, já que o TEA, provoca uma desordem no desenvolvimento neurológico, relacionados a déficits na comunicação, padrões repetitivos e interação social limitada, sendo ainda, classificadas por grau que vão do leve ao debilitante. O objetivo deste trabalho busca demonstrar sobre o estado nutricional e comportamento alimentar mais frequente nas crianças que possuem TEA e as principais estratégias nutricionais que contribuem de forma positiva na mudança do comportamento e nutrição dos menores acometidos com autismos. Este estudo se trata de uma revisão bibliográfica e para isso foi realizada uma pesquisa eletrônica da literatura com as plataformas: Pubmed e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores: Seletividade Alimentar, Transtorno do Espectro Autista e Intervenções Nutricionais. Durante a seleção dos estudos os critérios de inclusão foram artigos originais e revisões bibliográfica que forneceram conteúdo sobre o perfil e comportamento alimentar de crianças autistas que tem a seletividade alimentar, principais problemas fisiológicos e intervenções nutricionais utilizadas para este público. Foram selecionados materiais nas línguas inglesa e portuguesa. Contudo, é fundamental obter os dados da prevalência do autismo no Brasil, para que possam ser direcionadas as políticas públicas, além de serem disseminadas as informações pertinentes acerca desse transtorno, para que os responsáveis possam se atentar e observar com mais cuidado o comportamento dessas crianças, visto que o diagnóstico tardio dificulta o tratamento e a alimentação baseada em alimentos ultra processados acaba por desencadear inadequações/deficiências no perfil de consumo corroborado pela Seletividade Alimentar, que podem gerar sobrepeso e obesidade, sendo de fundamental importância a busca pela reversão desse quadro, visto, as inúmeras doenças relacionadas a esse agravo, além dos sintomas gastrointestinais, o que indica um comprometimento ainda maior do estado nutricional entre esses menores. Direcionando essa problemática para que a educação alimentar e nutricional, desenvolvida por uma equipe multiprofissional se configure como uma ferramenta para o combate a essas deficiências nutricionais, aumento do repertório alimentar e uma possibilidade de enfrentamento ao sobrepeso e a obesidade.