UM ESTUDO DAS SITUAÇÕES PARTE-TODO E QUOCIENTE NO ENSINO E APRENDIZAGEM DO CONCEITO DE FRAÇÃO
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/32051 |
Resumo: | O presente estudo tem por objetivo investigar se o ensino de fração por meio de determinados problemas elaborados na situação parte-todo ou quociente, pode favorecer a construção desse conhecimento pelos alunos do 4º, 5º e 6º anos do Ensino Fundamental. Essa pesquisa está baseada na Teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud (1990) e nos estudos de Nunes et al. (2004), sobretudo para a elaboração dos testes diagnósticos e no processo de intervenção. A pesquisa foi realizada com 378 alunos de duas escolas públicas da cidade de São Paulo. Inicialmente, aplicou-se um pré-teste, para todos os alunos. Dos oito problemas analisados neste trabalho, quatro foram elaborados na situação parte-todo e quatro na situação quociente. Cada problema foi composto por questões envolvendo a nomeação de frações e por questões denominadas de raciocínio. As questões de raciocínio envolveram os invariantes ordem e equivalência. Após o pré-teste, subdividiu-se aleatoriamente os alunos em grupos experimentais (264 alunos) e em grupos controles (114 alunos). Todos os grupos passaram por intervenções de ensino. No entanto, apenas os experimentais vivenciaram situações envolvendo frações, uma vez que a intervenção com os grupos controle ocorreu com outros conteúdos escolhidos pelo professor responsável de cada sala. Dos grupos experimentais, 129 alunos passaram por intervenção com a situação parte-todo e 135 com a situação quociente. Após as intervenções todos os alunos fizeram o pós-teste, idêntico ao pré-teste. A análise desses dados foi feita quantitativamente, com auxilio do software SPSS e também qualitativamente. Os resultados mostraram que o grupo quociente se beneficiou mais em relação às questões de raciocínio ao passo que o grupo parte-todo se beneficiou mais com as questões de nomear frações. Quanto à aprendizagem por ano de escolaridade, a intervenção com a situação parte-todo, pareceu favorecer mais a aprendizagem dos alunos do 4º ano do que os dos 5º e 6º anos. Já o grupo que passou pela intervenção na situação quociente não evidenciou prevalência de um ano em relação aos outros. Em síntese, os resultados mostraram que os dois tipos de situações tiveram papel importante para melhor desempenho dos alunos e que cada tipo de situação favoreceu a aprendizagem dos alunos de maneiras distintas |
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