A responsabilidade civil do estado por erro Judiciário na condenação penal - uma prova mal Utilizada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49415 |
Resumo: | O foco deste tema é demonstrar como as provas produzidas no processo ou até mesmo aquelas realizadas na fase de inquérito policial, podem ser capazes de condenar uma pessoa injustamente e, quando isso ocorre, o Estado deve indenizar as vítimas, já que tiveram os seus direitos violados, por erro de terceiros. Para que se possa condenar alguém é necessário que exista elemento suficiente para isso, até porque, o Ordenamento Judiciário é bem claro e específico quando determina que na dúvida sobre a autoria do delito, o acusado deve ser absolvido. Além disso, não se pode condenar uma pessoa com base em apenas uma prova, como por exemplo, o reconhecimento fotográfico do acusado, tendo em vista que a memória humana é falha e pode acabar “lembrando” de coisas que não ocorreram. O Estadojuiz, em inúmeras vezes gerou prejuízo a pessoas completamente inocentes, causando-lhes dores irreparáveis, principalmente com relação a sequelas psicológicas. Todas as vezes que um servidor do Poder Judiciário falhar e em decorrência disso uma pessoa é privada de seus direitos, o Estado deve ser condenado a indenizar essa vítima ou, no caso do falecimento desta, que a sua família seja indenizada, conforme determina a Constituição Federal, em seu artigo 5º, LXXV, não podendo o Estado sair impune disso com a alegação de que se trata da teoria do risco administrativo; afinal, é uma vida que está em jogo. Ao trabalho foram trazidos casos práticos principalmente com foco em reconhecimento pessoal corroborado com falsas memórias que causaram a condenação de pessoas inocentes, em alguns deles, o Estado foi corretamente condenado a indenizar as vítimas, pelos erros cometidos pelos seus servidores. |
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O Estadojuiz, em inúmeras vezes gerou prejuízo a pessoas completamente inocentes, causando-lhes dores irreparáveis, principalmente com relação a sequelas psicológicas. Todas as vezes que um servidor do Poder Judiciário falhar e em decorrência disso uma pessoa é privada de seus direitos, o Estado deve ser condenado a indenizar essa vítima ou, no caso do falecimento desta, que a sua família seja indenizada, conforme determina a Constituição Federal, em seu artigo 5º, LXXV, não podendo o Estado sair impune disso com a alegação de que se trata da teoria do risco administrativo; afinal, é uma vida que está em jogo. Ao trabalho foram trazidos casos práticos principalmente com foco em reconhecimento pessoal corroborado com falsas memórias que causaram a condenação de pessoas inocentes, em alguns deles, o Estado foi corretamente condenado a indenizar as vítimas, pelos erros cometidos pelos seus servidores.IndenizaçãoCondenaçãoMemóriasReconhecimento pessoalA responsabilidade civil do estado por erro Judiciário na condenação penal - uma prova mal Utilizadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDireitoporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/49415/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALTATIANE+VITOR+RAMALHO.pdfTATIANE+VITOR+RAMALHO.pdfapplication/pdf526257https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/49415/1/TATIANE%2bVITOR%2bRAMALHO.pdf6058480d741056cc2fc96514aaa113acMD51123456789/494152023-03-09 17:12:37.639oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/49415Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2023-03-09T20:12:37falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2023-03-09T20:12:37Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false |
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