A violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, Milena Silva Barbosa
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66131
Resumo: Há tempos a temática que envolve a violência contra a mulher é discutida, mas um dos marcos principais sobre este fenômeno se deu através da promulgação da Declaração das Nações Unidas, de 1949, que trata sobre a Violência Contra a Mulher, sendo esta aprovada através da Conferência de Viena no ano de 1993. No que diz respeito à violência contra as mulheres, por assim dizer, ela é caracterizada como sendo toda e qualquer prática que se baseia em situação de gênero, praticada tanto na vida pública quanto na privada, de modo que seu resultado ocorra determinado dano de natureza psicológica, sexual ou física onde incluem-se agressões físicas, ameaças, coerção ou a privação da liberdade de um indivíduo. Diante do exposto, o presente estudo tem como problemática: Porque as medidas protetivas impostas ao agressor não são eficientes para proteger as vítimas de violência doméstica? Seu objetivo geral contemplou avaliar as possíveis falhas na fiscalização das medidas protetivas impostas ao agressor e as possíveis formas de melhorar essa forma de proteção as vítimas de violência doméstica e feminicídio. Já seus objetivos específicos primaram por avaliar as dificuldades que a lei enfrenta para efetivamente ajudar as vítimas de violência doméstica, elencar os principais motivos que levam a essas vítimas não denunciarem seus agressores, relatar como a Lei Maria da Penha ajudou muitas vidas desde sua criação e observar as falhas na fiscalização das medidas protetivas impostas aos agressores enquadrados na lei Maria da Penha. O estudo tem caráter descritivo no qual utilizou a metodologia do tipo qualitativa. Diante do exposto, o presente estudo de cunho científico demonstrou que as medidas protetivas de urgência precisam ser mais bem fiscalizadas para que as vítimas possam ter a garantia da punição dos agressores previstas na LMP. Uma solução é a implementação das Delegacias da Mulher (DM) e da Patrulha Maria da Penha (PMP) com a contratação de novos PMs para tanto fiscalizar quanto cumprir as demandas dos magistrados contra os agressores, criando desta forma uma maneira de tornar as medidas protetivas de urgência mais eficazes.
id Krot_d5102ff779fda6140f88160632f23be1
oai_identifier_str oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/66131
network_acronym_str Krot
network_name_str Scientia – Repositório Institucional
repository_id_str
spelling FERREIRA, Milena Silva Barbosa2023-11-17T16:48:04Z2023-11-17T16:48:04Z2023https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66131Há tempos a temática que envolve a violência contra a mulher é discutida, mas um dos marcos principais sobre este fenômeno se deu através da promulgação da Declaração das Nações Unidas, de 1949, que trata sobre a Violência Contra a Mulher, sendo esta aprovada através da Conferência de Viena no ano de 1993. No que diz respeito à violência contra as mulheres, por assim dizer, ela é caracterizada como sendo toda e qualquer prática que se baseia em situação de gênero, praticada tanto na vida pública quanto na privada, de modo que seu resultado ocorra determinado dano de natureza psicológica, sexual ou física onde incluem-se agressões físicas, ameaças, coerção ou a privação da liberdade de um indivíduo. Diante do exposto, o presente estudo tem como problemática: Porque as medidas protetivas impostas ao agressor não são eficientes para proteger as vítimas de violência doméstica? Seu objetivo geral contemplou avaliar as possíveis falhas na fiscalização das medidas protetivas impostas ao agressor e as possíveis formas de melhorar essa forma de proteção as vítimas de violência doméstica e feminicídio. Já seus objetivos específicos primaram por avaliar as dificuldades que a lei enfrenta para efetivamente ajudar as vítimas de violência doméstica, elencar os principais motivos que levam a essas vítimas não denunciarem seus agressores, relatar como a Lei Maria da Penha ajudou muitas vidas desde sua criação e observar as falhas na fiscalização das medidas protetivas impostas aos agressores enquadrados na lei Maria da Penha. O estudo tem caráter descritivo no qual utilizou a metodologia do tipo qualitativa. Diante do exposto, o presente estudo de cunho científico demonstrou que as medidas protetivas de urgência precisam ser mais bem fiscalizadas para que as vítimas possam ter a garantia da punição dos agressores previstas na LMP. Uma solução é a implementação das Delegacias da Mulher (DM) e da Patrulha Maria da Penha (PMP) com a contratação de novos PMs para tanto fiscalizar quanto cumprir as demandas dos magistrados contra os agressores, criando desta forma uma maneira de tornar as medidas protetivas de urgência mais eficazes.Violência domésticaMulheresIneficáciaMedidas protetivasLei maria da penhaA violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDireitoporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMILENA_SILVA_BARBOSA_FERREIRA.pdfMILENA_SILVA_BARBOSA_FERREIRA.pdfapplication/pdf409490https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66131/1/MILENA_SILVA_BARBOSA_FERREIRA.pdf767aa54049458e8c0cc2abb3dbcb1a20MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66131/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/661312023-11-17 13:48:04.35oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/66131Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2023-11-17T16:48:04falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2023-11-17T16:48:04Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06
title A violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06
spellingShingle A violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06
FERREIRA, Milena Silva Barbosa
Violência doméstica
Mulheres
Ineficácia
Medidas protetivas
Lei maria da penha
title_short A violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06
title_full A violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06
title_fullStr A violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06
title_full_unstemmed A violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06
title_sort A violência doméstica contra a mulher e a ineficácia de medidas protetivas de urgência previstas na lei maria da penha n. 11340/06
author FERREIRA, Milena Silva Barbosa
author_facet FERREIRA, Milena Silva Barbosa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv FERREIRA, Milena Silva Barbosa
dc.subject.por.fl_str_mv Violência doméstica
Mulheres
Ineficácia
Medidas protetivas
Lei maria da penha
topic Violência doméstica
Mulheres
Ineficácia
Medidas protetivas
Lei maria da penha
description Há tempos a temática que envolve a violência contra a mulher é discutida, mas um dos marcos principais sobre este fenômeno se deu através da promulgação da Declaração das Nações Unidas, de 1949, que trata sobre a Violência Contra a Mulher, sendo esta aprovada através da Conferência de Viena no ano de 1993. No que diz respeito à violência contra as mulheres, por assim dizer, ela é caracterizada como sendo toda e qualquer prática que se baseia em situação de gênero, praticada tanto na vida pública quanto na privada, de modo que seu resultado ocorra determinado dano de natureza psicológica, sexual ou física onde incluem-se agressões físicas, ameaças, coerção ou a privação da liberdade de um indivíduo. Diante do exposto, o presente estudo tem como problemática: Porque as medidas protetivas impostas ao agressor não são eficientes para proteger as vítimas de violência doméstica? Seu objetivo geral contemplou avaliar as possíveis falhas na fiscalização das medidas protetivas impostas ao agressor e as possíveis formas de melhorar essa forma de proteção as vítimas de violência doméstica e feminicídio. Já seus objetivos específicos primaram por avaliar as dificuldades que a lei enfrenta para efetivamente ajudar as vítimas de violência doméstica, elencar os principais motivos que levam a essas vítimas não denunciarem seus agressores, relatar como a Lei Maria da Penha ajudou muitas vidas desde sua criação e observar as falhas na fiscalização das medidas protetivas impostas aos agressores enquadrados na lei Maria da Penha. O estudo tem caráter descritivo no qual utilizou a metodologia do tipo qualitativa. Diante do exposto, o presente estudo de cunho científico demonstrou que as medidas protetivas de urgência precisam ser mais bem fiscalizadas para que as vítimas possam ter a garantia da punição dos agressores previstas na LMP. Uma solução é a implementação das Delegacias da Mulher (DM) e da Patrulha Maria da Penha (PMP) com a contratação de novos PMs para tanto fiscalizar quanto cumprir as demandas dos magistrados contra os agressores, criando desta forma uma maneira de tornar as medidas protetivas de urgência mais eficazes.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-11-17T16:48:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-17T16:48:04Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66131
url https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66131
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Scientia – Repositório Institucional
instname:Kroton Educacional S.A.
instacron:KROTON
instname_str Kroton Educacional S.A.
instacron_str KROTON
institution KROTON
reponame_str Scientia – Repositório Institucional
collection Scientia – Repositório Institucional
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66131/1/MILENA_SILVA_BARBOSA_FERREIRA.pdf
https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66131/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 767aa54049458e8c0cc2abb3dbcb1a20
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.
repository.mail.fl_str_mv repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br
_version_ 1809460416802193408