Logística britânica na Guerra das Malvinas: uma relação com a doutrina de logística militar brasileira
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846230 |
Resumo: | A Guerra das Malvinas é considerado um conflito de grande relevância acadêmica, sobretudo no que diz respeito à logística militar. O sistema logístico criado pelos britânicos para sustentar a campanha, há quarenta anos, ainda continua sendo referência nos estudos dos bancos escolares das instituições militares do mundo inteiro. Isso permite que suas doutrinas sejam reavaliadas e, se for o caso, atualizadas, conforme haja mudança nos interesses nacionais baseados no cenário mundial. Diante disso, buscamos esclarecer se doutrinariamente, nossas Forças Armadas são capazes de planejar e executar um apoio logístico condizente com uma operação anfíbia de envergadura semelhante à que foi realizada no conflito. O propósito deste trabalho foi analisar e comparar a doutrina de logística militar brasileira, com foco nas Operações Anfíbias, estabelecida nas principais publicações em vigor, para as Forças Armadas do Brasil, MD42-M-02 - Doutrina de Logística Militar, DBMN – Doutrina Básica de Mobilização Nacional, MD41-M-02 - Manual de Mobilização Militar, MD33-M-14 - Manual de Operações Anfíbias e EMA-400 - Manual de Logística da Marinha, com a estrutura logística adotada pela Grã-Bretanha na Guerra das Malvinas, em 1982, com foco no nível estratégico, porém levando em consideração alguns fatos de relevância no nível operacional/tático, caracterizando o desenho de pesquisa escolhido teoria versus realidade. Esse propósito visou externar as similaridades e/ou divergências entre nossa doutrina e o que de fato ocorreu em termos logísticos durante o conflito, a fim de chegarmos a uma resposta. Para atingirmos esse propósito, primeiramente, analisamos os conceitos e definições estabelecidos na nossa doutrina de logística, constatando, dessa forma, que possuímos a orientação necessária para conduzirmos uma operação que dependa de um apoio logístico bem coordenado, inclusive em conflitos que haja necessidade de uma Mobilização Nacional. Após isso, levantamos os pontos de maior relevância dos fatos relacionados à logística praticada na guerra, desde seu empenho para mobilizar os meios necessários até os problemas enfrentados nas ilhas, a fim de compararmos com o que foi levantado sobre nossa doutrina. Durante a comparação, levantamos diversos temas que nos permitiram observar mais pontos de semelhança no nível estratégico, do que nos níveis operacional e tático, onde as divergências prevaleceram. Isso nos permitiu chegar à conclusão de que nossa doutrina está atualizada, de maneira satisfatória, a ponto de responder nossa pergunta, pois esses pontos divergentes demonstraram ser os erros cometidos pelos britânicos durante a campanha, os quais seriam evitados ou mitigados se fossem realizados como estão previstos em nosso arcabouço doutrinário. |
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Stanziola, Victor GarciaMartins, Antonio Carlos Rodrigues2023-06-06T15:05:47Z2023-06-06T15:05:47Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846230A Guerra das Malvinas é considerado um conflito de grande relevância acadêmica, sobretudo no que diz respeito à logística militar. O sistema logístico criado pelos britânicos para sustentar a campanha, há quarenta anos, ainda continua sendo referência nos estudos dos bancos escolares das instituições militares do mundo inteiro. Isso permite que suas doutrinas sejam reavaliadas e, se for o caso, atualizadas, conforme haja mudança nos interesses nacionais baseados no cenário mundial. Diante disso, buscamos esclarecer se doutrinariamente, nossas Forças Armadas são capazes de planejar e executar um apoio logístico condizente com uma operação anfíbia de envergadura semelhante à que foi realizada no conflito. O propósito deste trabalho foi analisar e comparar a doutrina de logística militar brasileira, com foco nas Operações Anfíbias, estabelecida nas principais publicações em vigor, para as Forças Armadas do Brasil, MD42-M-02 - Doutrina de Logística Militar, DBMN – Doutrina Básica de Mobilização Nacional, MD41-M-02 - Manual de Mobilização Militar, MD33-M-14 - Manual de Operações Anfíbias e EMA-400 - Manual de Logística da Marinha, com a estrutura logística adotada pela Grã-Bretanha na Guerra das Malvinas, em 1982, com foco no nível estratégico, porém levando em consideração alguns fatos de relevância no nível operacional/tático, caracterizando o desenho de pesquisa escolhido teoria versus realidade. Esse propósito visou externar as similaridades e/ou divergências entre nossa doutrina e o que de fato ocorreu em termos logísticos durante o conflito, a fim de chegarmos a uma resposta. Para atingirmos esse propósito, primeiramente, analisamos os conceitos e definições estabelecidos na nossa doutrina de logística, constatando, dessa forma, que possuímos a orientação necessária para conduzirmos uma operação que dependa de um apoio logístico bem coordenado, inclusive em conflitos que haja necessidade de uma Mobilização Nacional. Após isso, levantamos os pontos de maior relevância dos fatos relacionados à logística praticada na guerra, desde seu empenho para mobilizar os meios necessários até os problemas enfrentados nas ilhas, a fim de compararmos com o que foi levantado sobre nossa doutrina. Durante a comparação, levantamos diversos temas que nos permitiram observar mais pontos de semelhança no nível estratégico, do que nos níveis operacional e tático, onde as divergências prevaleceram. Isso nos permitiu chegar à conclusão de que nossa doutrina está atualizada, de maneira satisfatória, a ponto de responder nossa pergunta, pois esses pontos divergentes demonstraram ser os erros cometidos pelos britânicos durante a campanha, os quais seriam evitados ou mitigados se fossem realizados como estão previstos em nosso arcabouço doutrinário.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022).Escola de Guerra Naval (EGN)Logística militar navalDoutrina de Logística MilitarOperação AnfíbiaGuerra das MalvinasLogística britânica na Guerra das Malvinas: uma relação com a doutrina de logística militar brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2022_STANZIOLA.pdfCEMOS2022_STANZIOLA.pdfapplication/pdf876322https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846230/1/CEMOS2022_STANZIOLA.pdfafcc258decfe5eaa7db793b6acf5ee8cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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A Guerra das Malvinas é considerado um conflito de grande relevância acadêmica, sobretudo no que diz respeito à logística militar. O sistema logístico criado pelos britânicos para sustentar a campanha, há quarenta anos, ainda continua sendo referência nos estudos dos bancos escolares das instituições militares do mundo inteiro. Isso permite que suas doutrinas sejam reavaliadas e, se for o caso, atualizadas, conforme haja mudança nos interesses nacionais baseados no cenário mundial. Diante disso, buscamos esclarecer se doutrinariamente, nossas Forças Armadas são capazes de planejar e executar um apoio logístico condizente com uma operação anfíbia de envergadura semelhante à que foi realizada no conflito. O propósito deste trabalho foi analisar e comparar a doutrina de logística militar brasileira, com foco nas Operações Anfíbias, estabelecida nas principais publicações em vigor, para as Forças Armadas do Brasil, MD42-M-02 - Doutrina de Logística Militar, DBMN – Doutrina Básica de Mobilização Nacional, MD41-M-02 - Manual de Mobilização Militar, MD33-M-14 - Manual de Operações Anfíbias e EMA-400 - Manual de Logística da Marinha, com a estrutura logística adotada pela Grã-Bretanha na Guerra das Malvinas, em 1982, com foco no nível estratégico, porém levando em consideração alguns fatos de relevância no nível operacional/tático, caracterizando o desenho de pesquisa escolhido teoria versus realidade. Esse propósito visou externar as similaridades e/ou divergências entre nossa doutrina e o que de fato ocorreu em termos logísticos durante o conflito, a fim de chegarmos a uma resposta. Para atingirmos esse propósito, primeiramente, analisamos os conceitos e definições estabelecidos na nossa doutrina de logística, constatando, dessa forma, que possuímos a orientação necessária para conduzirmos uma operação que dependa de um apoio logístico bem coordenado, inclusive em conflitos que haja necessidade de uma Mobilização Nacional. Após isso, levantamos os pontos de maior relevância dos fatos relacionados à logística praticada na guerra, desde seu empenho para mobilizar os meios necessários até os problemas enfrentados nas ilhas, a fim de compararmos com o que foi levantado sobre nossa doutrina. Durante a comparação, levantamos diversos temas que nos permitiram observar mais pontos de semelhança no nível estratégico, do que nos níveis operacional e tático, onde as divergências prevaleceram. Isso nos permitiu chegar à conclusão de que nossa doutrina está atualizada, de maneira satisfatória, a ponto de responder nossa pergunta, pois esses pontos divergentes demonstraram ser os erros cometidos pelos britânicos durante a campanha, os quais seriam evitados ou mitigados se fossem realizados como estão previstos em nosso arcabouço doutrinário. |
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