O afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boyd

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Daniel Moreira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846125
Resumo: No dia 04 de maio de 1982, no Atlântico Sul, a Força-Tarefa britânica sofreu um impiedoso ataque aéreo que resultou no afundamento do HMS Sheffield. Atingido por um míssil Exocet argentino, disparado por aeronaves Super Étendard, o ataque afundou o primeiro navio de guerra da Royal Navy, desde a Segunda Guerra Mundial em combate. A fundamentação do estudo foi realizada segundo os ensinamentos da Teoria do Ciclo OODA de John Boyd (1927- 1997), particularmente do conceito do emprego de um sistema de comando e controle descentralizado e da guerra de manobra, como requisitos para o funcionamento de rápidos ciclos de decisão. Por meio do confronto entre teoria e realidade, o objetivo da pesquisa é evidenciar pontos de aderência relacionados as ações da aviação argentina baseada em terra e as ações de defesa aeroespacial da Força Naval britânica, que tiveram como consequência o afundamento do HMS Sheffield. As conclusões evidenciam que os argentinos giraram o seu Ciclo OODA mais rápido que o seu inimigo, o que os permitiu explorar a vulnerabilidade do inimigo no momento oportuno. Com relação a Força Naval britânica, conclui-se que uma Força Naval precisa de permanentes investimentos e que necessita estar constantemente preparada e adestrada. Possuir equipamentos modernos e tecnologias avançadas, apesar de poder oferecer uma importante vantagem inicial contra seu oponente, o fator humano, a liderança no campo de batalha e a capacidade de comando e controle descentralizada são essenciais para se ter êxito. A criatividade, iniciativa e a capacidade de decidir das pequenas frações de combate, coadunando com compreensão da intenção do comandante continuam a ser fundamentais para alcançar a vitória.
id MB_e204e71d395359c5f4d3a6918bfa83cb
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846125
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Rocha, Daniel MoreiraSoares, Gustavo Ramalho2023-05-11T17:04:17Z2023-05-11T17:04:17Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846125No dia 04 de maio de 1982, no Atlântico Sul, a Força-Tarefa britânica sofreu um impiedoso ataque aéreo que resultou no afundamento do HMS Sheffield. Atingido por um míssil Exocet argentino, disparado por aeronaves Super Étendard, o ataque afundou o primeiro navio de guerra da Royal Navy, desde a Segunda Guerra Mundial em combate. A fundamentação do estudo foi realizada segundo os ensinamentos da Teoria do Ciclo OODA de John Boyd (1927- 1997), particularmente do conceito do emprego de um sistema de comando e controle descentralizado e da guerra de manobra, como requisitos para o funcionamento de rápidos ciclos de decisão. Por meio do confronto entre teoria e realidade, o objetivo da pesquisa é evidenciar pontos de aderência relacionados as ações da aviação argentina baseada em terra e as ações de defesa aeroespacial da Força Naval britânica, que tiveram como consequência o afundamento do HMS Sheffield. As conclusões evidenciam que os argentinos giraram o seu Ciclo OODA mais rápido que o seu inimigo, o que os permitiu explorar a vulnerabilidade do inimigo no momento oportuno. Com relação a Força Naval britânica, conclui-se que uma Força Naval precisa de permanentes investimentos e que necessita estar constantemente preparada e adestrada. Possuir equipamentos modernos e tecnologias avançadas, apesar de poder oferecer uma importante vantagem inicial contra seu oponente, o fator humano, a liderança no campo de batalha e a capacidade de comando e controle descentralizada são essenciais para se ter êxito. A criatividade, iniciativa e a capacidade de decidir das pequenas frações de combate, coadunando com compreensão da intenção do comandante continuam a ser fundamentais para alcançar a vitória.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)Escola de Guerra Naval (EGN)Estudos de operações militaresMalvinasHMS SheffieldDefesa aeroespacialJohn BoydO afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boydinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdfCEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdfapplication/pdf603173https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846125/1/CEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf77a02f744696c58c68cda20e1f270617MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846125/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXTCEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf.txtCEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf.txtExtracted texttext/plain98938https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846125/3/CEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf.txt15eafeaf4a26236a52c45c5bd4267a54MD53THUMBNAILCEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf.jpgCEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1114https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846125/4/CEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf.jpgbc6154da128ed1a50dd6b5fb5627d16eMD54ripcmb/8461252023-05-12 10:28:36.773oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846125QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:28:36Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boyd
title O afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boyd
spellingShingle O afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boyd
Rocha, Daniel Moreira
Malvinas
HMS Sheffield
Defesa aeroespacial
John Boyd
Estudos de operações militares
title_short O afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boyd
title_full O afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boyd
title_fullStr O afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boyd
title_full_unstemmed O afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boyd
title_sort O afundamento do HMS Sheffield: perspectivas argentinas e britânicas sob a ótica da teoria de John Boyd
author Rocha, Daniel Moreira
author_facet Rocha, Daniel Moreira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rocha, Daniel Moreira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Soares, Gustavo Ramalho
contributor_str_mv Soares, Gustavo Ramalho
dc.subject.por.fl_str_mv Malvinas
HMS Sheffield
Defesa aeroespacial
John Boyd
topic Malvinas
HMS Sheffield
Defesa aeroespacial
John Boyd
Estudos de operações militares
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Estudos de operações militares
description No dia 04 de maio de 1982, no Atlântico Sul, a Força-Tarefa britânica sofreu um impiedoso ataque aéreo que resultou no afundamento do HMS Sheffield. Atingido por um míssil Exocet argentino, disparado por aeronaves Super Étendard, o ataque afundou o primeiro navio de guerra da Royal Navy, desde a Segunda Guerra Mundial em combate. A fundamentação do estudo foi realizada segundo os ensinamentos da Teoria do Ciclo OODA de John Boyd (1927- 1997), particularmente do conceito do emprego de um sistema de comando e controle descentralizado e da guerra de manobra, como requisitos para o funcionamento de rápidos ciclos de decisão. Por meio do confronto entre teoria e realidade, o objetivo da pesquisa é evidenciar pontos de aderência relacionados as ações da aviação argentina baseada em terra e as ações de defesa aeroespacial da Força Naval britânica, que tiveram como consequência o afundamento do HMS Sheffield. As conclusões evidenciam que os argentinos giraram o seu Ciclo OODA mais rápido que o seu inimigo, o que os permitiu explorar a vulnerabilidade do inimigo no momento oportuno. Com relação a Força Naval britânica, conclui-se que uma Força Naval precisa de permanentes investimentos e que necessita estar constantemente preparada e adestrada. Possuir equipamentos modernos e tecnologias avançadas, apesar de poder oferecer uma importante vantagem inicial contra seu oponente, o fator humano, a liderança no campo de batalha e a capacidade de comando e controle descentralizada são essenciais para se ter êxito. A criatividade, iniciativa e a capacidade de decidir das pequenas frações de combate, coadunando com compreensão da intenção do comandante continuam a ser fundamentais para alcançar a vitória.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-11T17:04:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-11T17:04:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846125
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846125
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846125/1/CEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846125/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846125/3/CEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846125/4/CEMOS2022_DANIEL_ROCHA.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 77a02f744696c58c68cda20e1f270617
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
15eafeaf4a26236a52c45c5bd4267a54
bc6154da128ed1a50dd6b5fb5627d16e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310209047756800