Formação de Professores e Tecnologias da Informação e Comunicação: limites e possibilidades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Elias, Eduardo de Oliveira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: de Carvalho, Eliete Martins Cardoso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Comunicações
Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2336
Resumo: O presente estudo consiste na análise dos desafios relativos ao uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no âmbito da formação de professores. Tendo como eixo teórico central, as formulações de Theodor Adorno referentes a uma educação voltada para a emancipação, a tecnologia da informação e comunicação, bem como os contextos ideológicos que se pode fazer delas, este estudo visa identificar a educação como processo e produto contraditórios, cuja superação está a exigir a compreensão e delimitação de novo campo epistemológico para a educação. Nesta pesquisa exploratória, inicialmente buscou-se identificar o impacto das tecnologias da informação e comunicação na formação de professores e a partir dessa trajetória, analisar os limites e as possibilidades da mediação tecnológica correlacionando-a com o que se espera dos professores das novas gerações e o desafio de uma educação emancipadora. A hipótese aqui defendida inclui uma revisão das tecnologias em apreço, capaz de ultrapassar o estatuto de uma “mercadoria fetiche”, em função de uma retomada crítica da noção de educação como processo de emancipação. Na sociedade contemporânea as tecnologias da informação e comunicação, contaminadas por seus veículos, operados unilateralmente, suscitam tanto a possibilidade de compartilhamento de conhecimento quanto podem, e frequentemente o fazem, reproduzir uma formação calcada na semicultura. As redes sociais apresentam exemplos de quão imprescindível se faz a análise crítica dos repertórios disponíveis, assim como os limites éticos a serem obedecidos, nos usos dessas tecnologias. Esclarecer e emancipar significam, no presente estudo, reconhecer a razão instrumental e as tentativas de seu mascaramento ideológico, que busca obscurecer e usurpar o lugar epistemológico da razão crítica.  
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