O poder da palavra: o trabalho de educadoras(es) sociais com a literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felippe, Irene Monteiro
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Szymanski, Luciana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Comunicações
Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2761
Resumo: A presente pesquisa investigou a prática de educadoras(es) da rede pública a partir da contação de histórias e leitura de livros. A questão central foi: “Qual o sentido do trabalho com histórias infantis para um(a) educador(a) de um CRAS?”. Assumiu-se como base teórico-metodológica a ideia de sentido e a discussão sobre a técnica proposta pela fenomenologia existencial de Heidegger. Em afinação com este método, o procedimento utilizado foi a entrevista reflexiva realizada em encontros individuais com três educadores. A apropriação do trabalho pelas(os) educadoras(os) se mostrou afetiva e satisfatória, mas também distante e insegura. As histórias foram compreendidas como fagulhas que transformam a maneira das crianças e das(os) educadoras(es) estarem no mundo. Desta forma, a literatura atribuiu sentido para as crianças, em seus processos pedagógico, cultural e existencial e para as(os) educadoras(es), em seu processo profissional e existência. Percebeu-se a abertura das(os) participantes para o trabalho e a criação de alternativas frente a obstáculos, como a desvalorização da profissão pelos gestores públicos e educadores e a ausência de formação e de profissionais de referência. Portanto, este estudo evidencia a necessidade de investigar a criação e o diálogo entre ações na rede assistencial apontando a importância do uso da literatura em espaços de educação não formal.
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