O intelectual em São Bernardo: Agregar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2016v20n39p234 |
Resumo: | O artigo descreve Paulo Honório, o narrador do romance São Bernardo (1934), como sendo um intelectual. Assim, partindo de proposições tomadas à fortuna crítica de Graciliano Ramos, se propõe aprofundar algumas noções consagradas sobre este romance do autor. Nesse sentido, as leituras que atribuem ao romance a condição de ficção autobiográfica (MIRANDA, 1992) e de confissão (CANDIDO, 1992 e MOURÃO, 1969) são instrumentalizados para identificar, dentro de um artefato iminentemente ficcional que é São Bernardo, elementos que situariam seu narrador como uma pessoa que escreve efetivamente uma autobiografia com teor altamente confessional. Para tanto, o conceito de confissão (FOUCAULT, 1988) é utilizado para aprofundar a noção de “descontrole” (LAFETÁ, 1977), ideia estruturante para se compreender o romance. O fito é alcançar uma descrição do público leitor que seria o leitor da autobiografia confessional escrita pelo narrador, ao mesmo tempo em que se explicitaria esse narrador como sendo um escritor intelectual que, ao eleger o público literário como interlocutor de sua confissão, faz um elogio da palavra escrita, da literatura e da vida pública como lócus de resolução de problemas |
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O intelectual em São Bernardo: AgregarSão BernardoGraciliano RamosO artigo descreve Paulo Honório, o narrador do romance São Bernardo (1934), como sendo um intelectual. Assim, partindo de proposições tomadas à fortuna crítica de Graciliano Ramos, se propõe aprofundar algumas noções consagradas sobre este romance do autor. Nesse sentido, as leituras que atribuem ao romance a condição de ficção autobiográfica (MIRANDA, 1992) e de confissão (CANDIDO, 1992 e MOURÃO, 1969) são instrumentalizados para identificar, dentro de um artefato iminentemente ficcional que é São Bernardo, elementos que situariam seu narrador como uma pessoa que escreve efetivamente uma autobiografia com teor altamente confessional. Para tanto, o conceito de confissão (FOUCAULT, 1988) é utilizado para aprofundar a noção de “descontrole” (LAFETÁ, 1977), ideia estruturante para se compreender o romance. O fito é alcançar uma descrição do público leitor que seria o leitor da autobiografia confessional escrita pelo narrador, ao mesmo tempo em que se explicitaria esse narrador como sendo um escritor intelectual que, ao eleger o público literário como interlocutor de sua confissão, faz um elogio da palavra escrita, da literatura e da vida pública como lócus de resolução de problemasPUC Minas2016-12-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2016v20n39p23410.5752/P.2358-3428.2016v20n39p234Scripta; Vol 20 No 39 (2016): Scripta 39; 234-260Scripta; v. 20 n. 39 (2016): Realismos e mediações; 234-2602358-34281516-4039reponame:Revista Scriptainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2016v20n39p234/10726Copyright (c) 2016 Scriptahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Rogério Silva2019-11-28T18:46:09Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12152Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/userhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/oai||cespuc@pucminas.br2358-34281516-4039opendoar:2019-11-28T18:46:09Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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