A Gestão de Recursos Humanos na Luís Simões, SA.

• Autor(a) principal: Limão, Patrícia Barrancos
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/11869
• topic: Competitividade; Covid-19; Estratégia; Gestão; Pandemia; Recursos Humanos; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e Gestão

A presente investigação tem como objetivo geral estudar as práticas de gestão de recursos humanos numa empresa de serviços, mais especificamente a empresa Luís Simões. Este tema merece ser alvo de estudo, pois, a gestão de recursos humanos é uma peça-chave no processo de criação e de desenvolvimento de uma força de trabalho altamente produtiva. Como objetivos específicos pretende-se saber se a estratégia da empresa está diretamente ligada com as políticas e práticas de gestão de recursos humanos, saber como acontece essa gestão para que a empresa possa alcançar vantagem competitiva e perceber se estas políticas e práticas se alteraram nas atuais condições de pandemia. Para concretizar estes objetivos, optou-se por um estudo qualitativo, através de estudos de caso, utilizando-se a entrevista como técnica de recolha de dados. As entrevistas foram dirigidas a vários intervenientes na realidade organizacional, desde órgãos de gestão até ao nível operacional dos motoristas, sendo que, ao todo foram 9 participantes. Os resultados sugerem que para a Luís Simões, a gestão de recursos humanos é nuclear na prossecução dos objetivos estratégicos, sendo as relações humanas muito importantes para se atingirem melhores resultados organizacionais. A investigação mostra que a LS tem raízes muito fortes de uma empresa familiar onde reside o respeito por todos. Quanto à pandemia covid-19, a LS teve de repensar a forma como tinha o trabalho organizado mas não teve muitas dificuldades em adaptar-se às novas regras. Como limitações ao estudo podemos considerar o número de participantes, a falta de diversidade de setores de atividade e o facto de a pandemia não proporcionar a oportunidade de fazer as entrevistas presencialmente.