ESTILO DE VIDA E BURNOUT EM ENFERMEIROS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Catarina Sofia Simões
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=MkhGedrz
Resumo: A adoção de um Estilo de Vida (EV) adequado previne inúmeras mortes prematuras em todo o mundo, tornando-se assim um fator primordial para a análise do EV dos enfermeiros e consequente intervenção nas áreas consideradas prioritárias. O burnout, é uma síndrome associada ao esgotamento profissional, considerado um problema de saúde pública e ocupacional, prejudicial à qualidade de vida e ao desempenho dos profissionais. O objetivo geral do estudo foi: contribuir para o conhecimento do EV e da síndrome de burnout em enfermeiros. Desenvolveu-se um estudo quantitativo do tipo exploratório: descritivo-correlacional, com uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 145 enfermeiros, a exercer funções na região centro de Portugal. O instrumento de recolha de dados é constituído por: caraterização sociodemográfica, clínica e laboral (autora do estudo); questionário ?Estilo de Vida Fantástico? de Silva, Brito e Amado (2014) e questionário de ?Copenhagen Burnout Inventory - PT? de Fonte (2011). Os resultados revelaram que os enfermeiros em estudo, apresentam um EV global médio ?bom? 83,21±13,06 pontos (min.=54; máx.=112 pontos) e ?alto nível? de burnout global, sendo a dimensão mais elevada foi a do ?Burnout relacionado com o Trabalho? com 56,35±18,53 pontos (min.=14,29; máx.=96,43 pontos). Ao correlacionar o EV e o burnout, verifica-se que os enfermeiros com melhor EV, apresentam níveis de burnout inferiores, em todas as suas dimensões. O burnout correlaciona-se de forma estatisticamente significativa, com as variáveis: idade, tempo de exercício em enfermagem e tempo de exercício na instituição. Os níveis de burnout apresentam diferenças estatisticamente significativas nas variáveis: género, categoria profissional, vínculo laboral, contexto de trabalho, opção de escolha do serviço atual, ausência ao serviço no último mês, classificação do desempenho e acumulação de funções. Evidencia-se assim, a necessidade de no âmbito da Saúde Ocupacional, implementar programas de intervenção junto dos enfermeiros, para potenciar a adoção de comportamentos saudáveis.
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