Networked video games for older adults

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Liliana Filipa Vale
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/11326
Resumo: Na atualidade, o envelhecimento da população ativa é uma realidade omnipresente. Recentemente, o estudo de produtos ou serviços comercializados para o cidadão sénior começa a despertar o interesse junto da comunidade científica e empresarial. A mesma tendência poderá surgir na indústria dos videojogos em que os seniores, especialmente os reformados, poderão tornar-se nos próximos consumidores de videojogos. Até ao momento, vários estudos têm-se debruçado sobre o papel dos videojogos na manutenção ou melhoria das capacidades cognitivas. No entanto, a ausência de informação sobre a utilização dos videojogos em rede numa idade mais avançada parece prevalecer. A componente social dos videojogos em rede neste público-alvo tem sido descurada bem como o seu potencial na promoção da inclusão digital e minimização das barreiras sociais. O objetivo desta investigação é compreender as componentes de design de videojogos em rede que estimulam o cidadão sénior a jogar, utilizando o método de investigação social aplicada. Deste modo, dois grupos etários (G1: 50-64 anos e G2: idade igual ou superior a 65) com elevada literacia foram envolvidos neste estudo, com a finalidade de compreender as tendências do futuro cidadão sénior enquanto jogador. Esta investigação oferece uma nova perspectiva do perfil de jogador, ao aplicar um questionário a 245 jogadores com idade igual ou superior a 50, dois focus group e técnicas de análise de conteúdo aplicadas na contrução da prova de conceito para o game design de um jogo em rede para esta faixa etária. Os resultados indicam que não há diferenças significativas entre jogadores de diferentes faixas etárias relativamente às preferências de jogo, sendo que os jogos de aventura são preferidos. As capacidades cognitivas que mais gostam de praticar são a resolução de problemas e a memória, estando relacionadas com o tipo de jogos que jogam. Além disso, os desafios cognitivos são valorizados e a colaboração entre jogadores deve ser enfatizada em relação à competição ou combate. A informação recolhida por esta investigação permitiu a observação de que um novo perfil de jogador emerge e que novos desafios aguardam os designers de jogos.
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