Utilização de oregãos e manjericão desidratados na aromatização de azeites da Cv. Arbequina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/20492 |
Resumo: | A olivicultura em Portugal é uma das atividades mais importantes a nível económico e social. O azeite tem uma grande tradição, tendo um mercado muito dinâmico com procura de produtos diferenciados. A utilização de agentes aromatizantes vem de encontro à procura por parte dos consumidores de produtos diferenciados e por outro lado pode permitir aumentar o tempo de prateleira desses produtos. Neste sentido, com o presente trabalho avaliou-se o efeito da adição de dois agentes aromatizantes (orégãos e manjericão) a dois azeites semelhantes do ponto de vista físico-químico, classificados como virgem extra, mas diferentes do ponto de vista sensorial, sendo um deles classificado de azeite virgem extra e o outro lampante. Em garrafas de 250 mL, e com cinco repetições por tratamento, procedeu-se à aromatização dos azeites com diferentes proporções de agente aromatizante, 0,011, 0,055 e 0,110g de aromatizante desidratado/Kg de azeite, e ao fim de 30 dias de contato procedeu-se à avaliação: - dos parâmetros de qualidade, acidez, índice de peróxidos, coeficiente de extinção específica K232 e K270 e análise sensorial descritiva; - da estabilidade oxidativa pelo método Rancimat; - e do teor em fenóis totais e atividade antioxidante pelo método de DPPH. Os resultados indicam não terem havido grandes alterações do ponto de vista físico-químico, para os dois azeites analisados e para as diferentes concentrações de agente aromatizante registando-se apenas uma ligeira melhoria com a adição de orégãos. Ao nível sensorial, as concentrações mais elevadas mascaram em grande parte os defeitos do azeite. A resistência à oxidação piorou relativamente ao controlo para os azeites com aromatizantes e ao nível da atividade antioxidante não foram registadas alterações com significado. |
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Utilização de oregãos e manjericão desidratados na aromatização de azeites da Cv. ArbequinaQualidadePerfil sensorialCaracterização físico-químicaAromatizaçãoTempo de prateleiraDomínio/Área Científica::Ciências Agrárias::Biotecnologia Agrária e AlimentarA olivicultura em Portugal é uma das atividades mais importantes a nível económico e social. O azeite tem uma grande tradição, tendo um mercado muito dinâmico com procura de produtos diferenciados. A utilização de agentes aromatizantes vem de encontro à procura por parte dos consumidores de produtos diferenciados e por outro lado pode permitir aumentar o tempo de prateleira desses produtos. Neste sentido, com o presente trabalho avaliou-se o efeito da adição de dois agentes aromatizantes (orégãos e manjericão) a dois azeites semelhantes do ponto de vista físico-químico, classificados como virgem extra, mas diferentes do ponto de vista sensorial, sendo um deles classificado de azeite virgem extra e o outro lampante. Em garrafas de 250 mL, e com cinco repetições por tratamento, procedeu-se à aromatização dos azeites com diferentes proporções de agente aromatizante, 0,011, 0,055 e 0,110g de aromatizante desidratado/Kg de azeite, e ao fim de 30 dias de contato procedeu-se à avaliação: - dos parâmetros de qualidade, acidez, índice de peróxidos, coeficiente de extinção específica K232 e K270 e análise sensorial descritiva; - da estabilidade oxidativa pelo método Rancimat; - e do teor em fenóis totais e atividade antioxidante pelo método de DPPH. Os resultados indicam não terem havido grandes alterações do ponto de vista físico-químico, para os dois azeites analisados e para as diferentes concentrações de agente aromatizante registando-se apenas uma ligeira melhoria com a adição de orégãos. Ao nível sensorial, as concentrações mais elevadas mascaram em grande parte os defeitos do azeite. A resistência à oxidação piorou relativamente ao controlo para os azeites com aromatizantes e ao nível da atividade antioxidante não foram registadas alterações com significado.The oliviculture is one of the most important economic and social activities in Portugal. Olive oil has a great tradition, having a very dynamic market looking for differentiated products. The use of flavoring agents meets consumer demand for differentiated products and on the other hand may increase shelf life of products. In this sense, the present work evaluated the effect of the addition of two flavoring agents (oregano and basil) to two similar oils classified as extra virgin, from the physicochemical point of view, but different from the sensory point of view, being an of them classified as extra virgin olive oil and the other lampante. In 250 mL bottles, and with five repetitions per treatment, the oils were flavored with different flavoring agent proportions, 0.011, 0.055 and 0.110g of dehydrated flavoring/ kg of olive oil, and after 30 days of contacting. - the parameters of quality, acidity, peroxide index, specific extinction coefficient K232 and K270 and descriptive sensory analysis; - oxidative stability by the Rancimat method; - total phenol content and antioxidant activity by the DPPH method. The results indicate that there were no major physicochemical changes for the two oils analyzed and for the different concentrations of flavoring agent with only a slight improvement with the addition of oregano. At the sensory level, the highest concentrations largely mask the defects found. Oxidation resistance worsened relative to the control for flavoring oils and at the level of antioxidant activity no significant changes were recorded.Rodrigues, NunoPereira, J.A.Biblioteca Digital do IPBBobiano, Marta2020-01-30T15:38:06Z202020182020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/20492TID:202387380porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:46:32Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/20492Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:11:16.321242Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A olivicultura em Portugal é uma das atividades mais importantes a nível económico e social. O azeite tem uma grande tradição, tendo um mercado muito dinâmico com procura de produtos diferenciados. A utilização de agentes aromatizantes vem de encontro à procura por parte dos consumidores de produtos diferenciados e por outro lado pode permitir aumentar o tempo de prateleira desses produtos. Neste sentido, com o presente trabalho avaliou-se o efeito da adição de dois agentes aromatizantes (orégãos e manjericão) a dois azeites semelhantes do ponto de vista físico-químico, classificados como virgem extra, mas diferentes do ponto de vista sensorial, sendo um deles classificado de azeite virgem extra e o outro lampante. Em garrafas de 250 mL, e com cinco repetições por tratamento, procedeu-se à aromatização dos azeites com diferentes proporções de agente aromatizante, 0,011, 0,055 e 0,110g de aromatizante desidratado/Kg de azeite, e ao fim de 30 dias de contato procedeu-se à avaliação: - dos parâmetros de qualidade, acidez, índice de peróxidos, coeficiente de extinção específica K232 e K270 e análise sensorial descritiva; - da estabilidade oxidativa pelo método Rancimat; - e do teor em fenóis totais e atividade antioxidante pelo método de DPPH. Os resultados indicam não terem havido grandes alterações do ponto de vista físico-químico, para os dois azeites analisados e para as diferentes concentrações de agente aromatizante registando-se apenas uma ligeira melhoria com a adição de orégãos. Ao nível sensorial, as concentrações mais elevadas mascaram em grande parte os defeitos do azeite. A resistência à oxidação piorou relativamente ao controlo para os azeites com aromatizantes e ao nível da atividade antioxidante não foram registadas alterações com significado. |
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