Preditores de prognóstico em doentes com internamento por exacerbação aguda da DPOC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Raquel da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/8358
Resumo: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica continuará nas próximas décadas a ocupar um lugar de destaque nas principais causas de morbimortalidade mundial e nacional. A exacerbação aguda constitui um evento frequente na história natural da doença e afeta significativamente a qualidade de vida destes doentes tendo um forte impacto económico e social. Para além da necessidade de otimizar as intervenções estratégicas de diagnóstico e tratamento precoce, é fundamental intervir no combate aos principais fatores de risco do desenvolvimento da exacerbação aguda. Neste contexto, o presente estudo analisou os preditores de prognóstico em doentes com exacerbação aguda, internados no Centro Hospitalar Tondela-Viseu entre 2012 e 2014, com vista a identificar os principais preditores de morte e segunda readmissão após 24 meses da primeira exacerbação aguda. As variáveis estudadas incluem: dados demográficos, duração do internamento, tratamento farmacológico no domicílio, oxigenoterapia de longa duração e ventilação não invasiva no domicílio, Diabetes Mellitus, pressão parcial de oxigénio em ar atmosférico na gasimetria arterial, proteína C reativa, provas de função respiratória, presença de segunda exacerbação até aos 24 meses e mortalidade devido à doença. O presente estudo confirmou o risco de mortalidade e de nova exacerbação aguda após um episódio de internamento hospitalar por exacerbação. O género masculino, a maior duração do primeiro internamento, o maior número de fármacos no domicílio, a prescrição de oxigenoterapia de longa duração e ventilação não invasiva e os graus de gravidade II e IV da classificação da Global Initiative for Choronic Obstructive Lung Disease estão significativamente associados à presença de uma nova exacerbação aguda. Em relação ao risco de mortalidade podemos considerar fatores preditores de mau prognóstico os graus de gravidade II e IV desta classificação.
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