Educação igual para todos? – Tratar a todos por igual?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meireles-Coelho, Carlos
Data de Publicação: 1988
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/9677
Resumo: O que é ser um professor justo? O que é a igualdade na educação? Ao longo dos tempos foram sendo dadas várias respostas. No estádio-modelo de segregação procura separar-se o trigo do joio para que os contaminados não contagiem os puros. No estádio-modelo filantrópico ou caritativo uma deficiência é considerada como característica do sujeito que, por isso, é acolhido e cuidado em casa ou em instituições. No estádio-modelo de assistência pública criam-se instituições, seja com a finalidade de profilaxia social, seja para prestar cuidados. No estádio-modelo dos direitos fundamentais reconhece-se que todos têm direito aos cuidados adequados e ao tratamento educativo especializado em instituições ou pela implementação de diferentes formas de escolarização. No estádio-modelo de igualdade de oportunidades procura acompanhar-se o ritmo de cada um, compensando as dificuldades que vai apresentando. No estádio-modelo de integração aceita-se cada um como é, com as suas diferenças, primeiro na escola, que o deve preparar para se integrar na sociedade, sabendo cada um que não será rejeitado nem excluído por ser o que é e que o trigo e o joio crescerão juntos e só na ceifa serão discriminados pelos talentos que fizeram render ao longo da vida. A escola e a sociedade deverão diversificar as oportunidades educativas e funcionais para todos de modo que cada um encontre aí o seu lugar, desenvolvendo o mais que puder as suas aptidões ao longo da vida. As necessidades educativas especiais de cada um devem ser apoiadas e compensadas de modo que a educação seja a melhor possível para cada um, através da diversificação curricular e da orientação personalizada.
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