Editorial - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo?
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.431 |
Resumo: | Os resultados dificilmente poderiam ser outros. O acelerador da História afunda cada vez mais, enquanto a globalização e a mundialização se tornam cada vez mais abrangentes e profundas. O encolhimento do tempo e do espaço, o fluxo de valores sociais em mudança e de movimentos contestadores nos conduz a horizontes pouco nítidos, cuja projeção desafia o imaginário. Várias expressões, muitas vezes metafóricas, têm sido utilizadas para representar a complexa realidade de hoje: sociedade de risco, modernização reflexiva, pós-modernidade, modernidade líquida, sociedade em rede, sociedade mundial e outras. A explosão das categorias e valores sociais se afigura também como um terremoto, em que só a instabilidade parece estável. Com isso, as linguagens têm sofrido transformações mais ou menos revolucionárias. Estabeleceu-se um vórtice de novas tecnologias, difíceis de imaginar há pouco tempo. A “revolução de Gutenberg” mais parece um lento processo diante de inovações que se atropelam na superação e descarte continuados das tecnologias. As novas gerações, nesse contexto, têm dificuldade de acreditar que existam valores éticos comuns, relativamente duradouros, capazes de transcender aos séculos. Comparados aos bens da sociedade de consumo, eles parecem destinados à rápida e programada obsolescência. |
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Editorial - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo?Número 16 - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo? (I)Os resultados dificilmente poderiam ser outros. O acelerador da História afunda cada vez mais, enquanto a globalização e a mundialização se tornam cada vez mais abrangentes e profundas. O encolhimento do tempo e do espaço, o fluxo de valores sociais em mudança e de movimentos contestadores nos conduz a horizontes pouco nítidos, cuja projeção desafia o imaginário. Várias expressões, muitas vezes metafóricas, têm sido utilizadas para representar a complexa realidade de hoje: sociedade de risco, modernização reflexiva, pós-modernidade, modernidade líquida, sociedade em rede, sociedade mundial e outras. A explosão das categorias e valores sociais se afigura também como um terremoto, em que só a instabilidade parece estável. Com isso, as linguagens têm sofrido transformações mais ou menos revolucionárias. Estabeleceu-se um vórtice de novas tecnologias, difíceis de imaginar há pouco tempo. A “revolução de Gutenberg” mais parece um lento processo diante de inovações que se atropelam na superação e descarte continuados das tecnologias. As novas gerações, nesse contexto, têm dificuldade de acreditar que existam valores éticos comuns, relativamente duradouros, capazes de transcender aos séculos. Comparados aos bens da sociedade de consumo, eles parecem destinados à rápida e programada obsolescência.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2010-11-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.431por1646-2335Gomes, Cândido Albertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:08:48Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/431Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:38.605533Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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