O Bom, o Mau e o Vilão, quando a gulodice é um caminho para a Felicidade – Efeitos do Cacau no Estado Emocional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/30144 |
Resumo: | O cacau/chocolate pela sua composição de matéria gorda, açúcares, colonização microbiológica, efetuada na fermentação, e substâncias psicoativas, mais especificamente a teobromina e a cafeína, cuja primeira substância tem uma percentagem mais elevada do que a segunda, apresenta um potencial de interação ativa sobre o estado emocional/sentimental eficaz, eficiente e rápido. O presente estudo tem como objetivo averiguar a influência do produto nos estados emocionais e Estados Modificados de Consciência (EMC) a curto prazo. Para cumprir o objetivo foram realizados testes aliando parâmetros psicométricos e psicobiológicos. Na avaliação psicométrica a pontuação obtida na Oxford Happiness Scale, após o consumo do cacau, apresenta scores mais elevados que a escala Measuring Happiness, devido à dimensão mais espiritual e natureza subjetiva. No entanto na sub dimensão relativa à felicidade duradoura do segundo teste, os scores aproximaram-se muito dos apresentados pela Oxford Happiness Scale. Foi observada uma correlação positiva moderada do binómio escala Measuring Happiness/idade, na qual os participantes acima dos 36 anos apresentaram scores mais elevados relativamente os participantes com idade inferiores. A medição da glicémia, pós ingestão, veio diferenciar o papel do doce e do sabor doce. O grupo do cacau a 100% apresentou a maior percentagem de participantes com decréscimo de glicémia correspondendo quase a 100% dos participantes. Os dois grupos, chocolate 70% e para diabéticos, apresentaram de forma geral subida de glicémia face aos valores iniciais com exceção de três participantes. No cortisol salivar, embora tenha havido um decréscimo generalizado, o grupo que apresentou uma descida mais acentuada foi o de chocolate 70% com uma média de decréscimo médio de 0,309μg/dl, seguido do chocolate para diabéticos com 0,260μg/dl e finalmente o cacau 100% com um decréscimo médio de 0,142μg/dl. A condutividade da pele trouxe uma divisão clara dos resultados por género. As mulheres apresentaram condutividades iniciais baixas e valores finais menores que os valores iniciais excetuando dois casos. Nos homens as condutividades iniciais foram mais elevadas, e condutividades finais superiores às iniciais com exceção de um participante. No EEG observou-se, tal como nos testes anteriores, diferenças entre os resultados iniciais, após 10m de ingestão e resultados finais, onde foi visível um estado de relaxamento generalizado dos participantes no final dos testes. Em conclusão, apesar dos resultados obtidos apontarem para uma mudança no estado emocional e psicofisiológico e em alguns casos um EMC, independente do tipo de cacau/chocolate utilizado, 100%, 70%, ou chocolate para diabéticos, será necessário alargar a faixa amostral de modo a obter comprovação dos resultados aqui obtido. |
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