Análise da resposta neuromuscular, fisiológica e psicofisiológica a um treino de força no supino e no agachamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, João Carlos Baltazar
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/10555
Resumo: O presente estudo teve como principal objetivo perceber quais as respostas neuromusculares, fisiológicas e psicofisiológicas a uma sessão de treino da força, no exercício de supino (SP) e agachamento (AG). Participaram 13 sujeitos do sexo masculino, com 23.31 ± 1.49 anos de idade, 175.92 ± 3.43 m de altura e 81.56 ± 8.13 kg de massa corporal. Cada sujeito realizou uma avaliação inicial através de um teste progressivo para a determinação da força máxima dinâmica (1RM). Após a determinação de 1RM, cada sujeito realizou uma sessão de treino de força muscular, constituído por 3 séries de 8 repetições com 80% 1RM, com intervalo de 3-min entre as séries. Esta sessão de treino foi realizada no exercício de SP e AG, de forma aleatória e em dias diferentes. A recolha de dados foi realizada antes e após o treino no que se refere à velocidade média propulsiva para 1 m/s (V1) para o SP e altura do salto contramovimento (CMJ) para o AG, ao lactato sanguíneo [La-], frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e perceção subjetiva de esforço (PSE). A perda de velocidade em V1 (para o SP) e da altura do CMJ (para o AG) foram significativos demonstrando assim uma fadiga neuromuscular (p < 0.05). Quando comparados os exercícios, verificamos uma maior perda de velocidade ao longo das séries no SP em comparação com o AG (51% contra 31%), indicando assim um maior grau de fadiga mecânica. Esta observação da maior acumulação de fadiga traduziu-se num aumento superior dos valores de [La-], FC e PSE pós exercício. A PA pós exercício no SP mostrou-se sem diferenças significativas (p >0.05), demonstrando-se como um efeito hipotensivo para os 80% 1RM, diferente do AG que se manifestou como um exercício de maior resposta cardiovascular (p > 0.05). Este estudo permitiu verificar que as respostas neuromusculares, fisiológicas e psicofisiológicas apresentam diferenças entre si, e este tende a ser específico do exercício utilizado.
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