Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violência
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.411 |
Resumo: | A autora propõe-nos, a partir do vértice da teoria psicanalítica, uma reflexão sobre a dualidade da natureza humana, onde coabitam forças de ligação e de desligamento, de construção e de destruição, de amor e ódio, de cuja integração depende a construção do psiquismo e os destinos da violência. A partir dos conceitos de rêverie materna e de função alfa (Bion) reflecte sobre a função das primeiras experiências relacionais e vinculativas na díade mãe-bebé para o assentamento narcísico e para a contenção, apaziguamento e transformação da violência pulsional primitiva e das angústias precoces. Postula-se que estas angústias, quando insuficientemente acolhidas e metabolizadas, conduzirão a criança a um incremento dos mecanismos de projecção, de evacuação violenta e do agir. A progressiva interiorização desta função de protecção e de significação, assegurada pelo envolvimento materno, virá a constituir-se como o primeiro acompanhante interno que auxiliará a criança no controle e transformação da violência do impulso e na construção de um sistema de pensamento simultaneamente capaz de se ler a si mesmo e de ler e compreender os estados emocionais do Outro (empatia). |
id |
RCAP_17deb3041567fe7145ae097a1c317e79 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/411 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violênciaNúmero 13 - Comportamentos de bullying em contexto escolar: Diálogos interdisciplinares.A autora propõe-nos, a partir do vértice da teoria psicanalítica, uma reflexão sobre a dualidade da natureza humana, onde coabitam forças de ligação e de desligamento, de construção e de destruição, de amor e ódio, de cuja integração depende a construção do psiquismo e os destinos da violência. A partir dos conceitos de rêverie materna e de função alfa (Bion) reflecte sobre a função das primeiras experiências relacionais e vinculativas na díade mãe-bebé para o assentamento narcísico e para a contenção, apaziguamento e transformação da violência pulsional primitiva e das angústias precoces. Postula-se que estas angústias, quando insuficientemente acolhidas e metabolizadas, conduzirão a criança a um incremento dos mecanismos de projecção, de evacuação violenta e do agir. A progressiva interiorização desta função de protecção e de significação, assegurada pelo envolvimento materno, virá a constituir-se como o primeiro acompanhante interno que auxiliará a criança no controle e transformação da violência do impulso e na construção de um sistema de pensamento simultaneamente capaz de se ler a si mesmo e de ler e compreender os estados emocionais do Outro (empatia).Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2009-11-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.411por1646-2335Sá, Maria Teresa Casanovainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:08:46Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/411Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:37.681314Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violência |
title |
Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violência |
spellingShingle |
Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violência Sá, Maria Teresa Casanova Número 13 - Comportamentos de bullying em contexto escolar: Diálogos interdisciplinares. |
title_short |
Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violência |
title_full |
Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violência |
title_fullStr |
Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violência |
title_full_unstemmed |
Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violência |
title_sort |
Angústias precoces, rêverie materna, destinos da violência |
author |
Sá, Maria Teresa Casanova |
author_facet |
Sá, Maria Teresa Casanova |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sá, Maria Teresa Casanova |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Número 13 - Comportamentos de bullying em contexto escolar: Diálogos interdisciplinares. |
topic |
Número 13 - Comportamentos de bullying em contexto escolar: Diálogos interdisciplinares. |
description |
A autora propõe-nos, a partir do vértice da teoria psicanalítica, uma reflexão sobre a dualidade da natureza humana, onde coabitam forças de ligação e de desligamento, de construção e de destruição, de amor e ódio, de cuja integração depende a construção do psiquismo e os destinos da violência. A partir dos conceitos de rêverie materna e de função alfa (Bion) reflecte sobre a função das primeiras experiências relacionais e vinculativas na díade mãe-bebé para o assentamento narcísico e para a contenção, apaziguamento e transformação da violência pulsional primitiva e das angústias precoces. Postula-se que estas angústias, quando insuficientemente acolhidas e metabolizadas, conduzirão a criança a um incremento dos mecanismos de projecção, de evacuação violenta e do agir. A progressiva interiorização desta função de protecção e de significação, assegurada pelo envolvimento materno, virá a constituir-se como o primeiro acompanhante interno que auxiliará a criança no controle e transformação da violência do impulso e na construção de um sistema de pensamento simultaneamente capaz de se ler a si mesmo e de ler e compreender os estados emocionais do Outro (empatia). |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-11-06 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.25755/int.411 |
url |
https://doi.org/10.25755/int.411 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1646-2335 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130947383197696 |