As lições da Bósnia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/1478 |
Resumo: | O artigo sugere sete lições principais, que enumera, desde a ilação de que mesmo os conflitos internos podem degenerar, extravasando para cená- rios internacionais, até à constatação de que a acção resoluta e oportuna pode proporcionar resultados compensadores, passando naturalmente pela evidência de que a Europa tem que passar a desempenhar um papel mais activo e determinante no seu próprio destino, flexibilizando os seus meios militares por forma a que eles possam posicionar-se com oportunidade nas áreas de crise. A participação portuguesa é aqui posta em destaque, mas o acento tónico vai para a necessidade de maior cooperação internacional, entre países, organizações internacionais e não-governamentais e outras instâncias relevantes. A NATO adopta justamente medidas destinadas a reforçar a coordenação e a interoperabilidade entre os Aliados, mas a gestão das crises não pode constituir responsabilidade exclusiva dos países membros. A cooperação com a UEO – já institucionalizada –, a colaboração dos Parceiros e o empenhamento construtivo da Rússia, são igualmente condições de sucesso. Na altura em que se dá início a uma nova missão no Kosovo, as lições da Bósnia podem revelar-se extremamente úteis, não devendo em caso algum ser esquecidas |
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As lições da BósniaOperações de pazNATO (EUA, 1949)BósniaPortugalO artigo sugere sete lições principais, que enumera, desde a ilação de que mesmo os conflitos internos podem degenerar, extravasando para cená- rios internacionais, até à constatação de que a acção resoluta e oportuna pode proporcionar resultados compensadores, passando naturalmente pela evidência de que a Europa tem que passar a desempenhar um papel mais activo e determinante no seu próprio destino, flexibilizando os seus meios militares por forma a que eles possam posicionar-se com oportunidade nas áreas de crise. A participação portuguesa é aqui posta em destaque, mas o acento tónico vai para a necessidade de maior cooperação internacional, entre países, organizações internacionais e não-governamentais e outras instâncias relevantes. A NATO adopta justamente medidas destinadas a reforçar a coordenação e a interoperabilidade entre os Aliados, mas a gestão das crises não pode constituir responsabilidade exclusiva dos países membros. A cooperação com a UEO – já institucionalizada –, a colaboração dos Parceiros e o empenhamento construtivo da Rússia, são igualmente condições de sucesso. Na altura em que se dá início a uma nova missão no Kosovo, as lições da Bósnia podem revelar-se extremamente úteis, não devendo em caso algum ser esquecidasInstituto da Defesa NacionalRepositório ComumSolana, Javier2011-10-21T10:07:41Z20002000-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/1478por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-07T06:58:39Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/1478Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:36:42.859841Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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