Inteligência emocional e qualidade relacional em casais mono e interculturais : resultados da versão portuguesa do questionário breve de autoconsciência emocional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bandeira, Diana Rua
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/41630
Resumo: Tese de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Psicologia Clínica e da Saúde - Psicologia Clínica Sistémica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2019
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spelling Inteligência emocional e qualidade relacional em casais mono e interculturais : resultados da versão portuguesa do questionário breve de autoconsciência emocionalInteligência emocionalQualidade conjugalCasaisTeses de mestrado - 2019Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaTese de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Psicologia Clínica e da Saúde - Psicologia Clínica Sistémica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2019A inteligência emocional tem sido associada à qualidade e satisfação conjugais, pela sua influência a nível individual, mas também nas interações do casal. Apesar do crescente número de casais interculturais, existe uma escassez de estudos sobre a realidade destes casais, nomeadamente ao nível da inteligência emocional. A presente investigação teve três objetivos principais. O primeiro foi desenvolver a versão portuguesa do Questionário Breve de Autoconsciência Emocional (B-QAE, Killian, 2018), examinando as suas propriedades psicométricas numa amostra de indivíduos em casais monoculturais portugueses (N=248). O segundo foi testar diferenças na inteligência emocional e na qualidade relacional entre homens e mulheres em 135 casais monoculturais e 83 interculturais. O terceiro consistiu em examinar as associações individuais e diádicas entre a inteligência emocional e a qualidade percebida da relação conjugal em casais mono e interculturais. Os participantes responderam individualmente ao Questionário Breve de Autoconsciência Emocional (B-QAE, adaptação portuguesa realizada no presente estudo), ao Questionário de Regulação Emocional (QRE, versão portuguesa: Vaz & Martins, 2009) e ao Inventário de Componentes de Qualidade Relacional Percebida (ICQRP, versão portuguesa: Crespo, Davide, Costa & Fletcher, 2008). Resultados da análise fatorial confirmatória indicaram o fit aceitável do modelo de estrutura fatorial de um nível com quatro fatores. A fiabilidade do instrumento foi confirmada para o score total de inteligência emocional e para as dimensões consciência emocional e motivação. Conclui-se que o instrumento na versão portuguesa apresenta fragilidades, sendo necessários novos estudos que atestem a utilização deste instrumento no seu todo. Através de duas ANOVAS de medidas repetidas, verificou-se que a) as mulheres em casais interculturais apresentaram níveis mais elevados de inteligência emocional do que mulheres em casais monoculturais e b) homens apresentaram níveis mais elevados de qualidade relacional do que as mulheres, apenas em casais monoculturais. Encontraram-se correlações entre a inteligência emocional e a qualidade relacional percebida a nível individual apenas para os casais interculturais. Tanto para os homens como para a mulheres, níveis mais elevados de adaptabilidade estavam correlacionados com níveis mais elevados de qualidade da relação. Para as mulheres, a consciência emocional correlacionou-se positivamente com a qualidade da relação. Os resultados são discutidos à luz dos contributos da investigação sobre emoções e relações conjugais e integrados no contexto da Psicologia da Família.Emotional intelligence has been associated with marital quality and satisfaction due to its influence at both the intra and interpersonal levels. Despite the growing number of intercultural couples, there is a lack of research on these couples, especially in what concerns emotional intelligence. This study had three main goals. Firstly, we aimed at developing the Portuguese version of the Brief Emotional Self-Awareness Questionnaire (B-ESQ, Killian, 2018), by examining its psychometric properties in a sample of Portuguese monocultural couples (N=248). The second goal was to test differences between men and women on emotional intelligence and relationship quality in 135 monocultural and 83 intercultural couples. The third goal consisted of examining individual and dyadic associations between emotional intelligence and perceived relationship quality in monocultural and intercultural couples. Participants answered the Brief Emotional Self-Awareness Questionnaire (Portuguese version developed in the present study), the Emotional Regulation Questionnaire (ERQ, Portuguese version: Vaz & Martins, 2009) and the Perceived Relationship Quality Components Inventory (PRQC, Portuguese version: Crespo et al., 2008) individually. Results of the confirmatory factor analysis attested the factorial validity of a four first-order factors model for the Portuguese version of the B-ESQ. Reliability of the instrument was confirmed for the emotional intelligence total score and for the emotional awareness and motivation dimensions. Overall the Portuguese version of the B-ESQ presents some weaknesses and new studies are warranted to attest the use of this instrument as a whole. The results of two repeated-measures ANOVAs showed that a) women in intercultural couples had higher levels of emotional intelligence than women in monocultural couples and b) men had higher relationship quality levels than women in monocultural couples. Correlations between emotional intelligence and perceived relationship quality were found at the individual level only for intercultural couples. For both men and women, higher levels of adaptability were associated with higher levels of relationship quality. For women, emotional awareness correlated positively with the relationship quality. Results are discussed in light of the contributions of emotions and relationships research and integrated in the context of Family Psychology.Crespo, Carla Alexandra Mesquita, 1977-Repositório da Universidade de LisboaBandeira, Diana Rua2022-06-27T00:30:27Z20192019-06-272019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/41630TID:202465292porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:41:11Zoai:repositorio.ul.pt:10451/41630Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:54:53.548603Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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