Alimentação e território
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/20280 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, com a especialização em Arquitetura apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre. |
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Alimentação e territórioDe um sistema vulnerável a uma ocupação resilienteAlimentaçãoTerritórioDesperdícioPernaculturaResiliênciaFoodTerritoryWastePermacultureResilienceDissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, com a especialização em Arquitetura apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre.Somos 7, 75 mil milhões de pessoas no planeta. Todos os dias comemos. O sistema alimentar global, a produção de lixo, as alterações climáticas, a produção industrial, a tecnologia smart, o consumo desenfreado, a libertação de Gases de Efeito de Estufa (GEE) ou o uso de combustíveis fósseis são alguns dos fenómenos insustentáveis associados ao estilo de vida atual. Por essa razão, a sociedade contemporânea tem resistido à confrontação com a dimensão e gravidade destes fenómenos. Essa confrontação é, no entanto, inevitável e convoca-nos para uma análise e ação urgentes. Os alertas da comunidade científica para a insustentabilidade do sistema alimentar são inúmeros, mas a resposta da população, das entidades governamentais e dos grupos económicos é dramaticamente insuficiente. Ser vegetariano, ter um saco de pano para comprar fruta ou uma escova de dentes de bambu, não chega. A dimensão do problema é muito superior e exige uma resposta institucional de mudança urgente. Uma mudança global, num mundo de desigualdades gritantes, o que torna este objetivo muito difícil, porventura inalcançável. No entanto, a comunidade científica já nos alertou: essa mudança ocorrerá, eventualmente pelas piores razões. Esta tese procura questionar o papel da arquitetura e do urbanismo neste contexto. De que forma pode o planeamento contribuir para a mudança de trajetória, que ferramentas podem colaborar numa ocupação resiliente do território? A natureza, a biodiversidade e os ecossistemas são uma escola que tem sido afastada da ocupação urbana. Hoje a ocupação do território questiona a dicotomia cidade – campo. Próteses urbanas ou territórios transgénicos são alguns dos conceitos que ajudam a compreender as dificuldades de planeamento dos espaços que não se integram nem no campo nem na cidade, mas que preenchem o território por todo o lado. E a natureza? Por vezes, em nenhum dos dois. A existência de território selvagem também está ameaçada. Se o destruirmos, o que é que fica? A arquitetura, o planeamento urbano e paisagístico, o ordenamento do território, a natureza e o sistema alimentar condicionam-se mutuamente e é por essa razão que esta dissertação procura compreender estas relações dando ênfase à importância da visão holística. Analisar o padrão do geral ao detalhe permite contextualizar, relacionar e reestruturar a aprendizagem. O contributo do arquiteto pode ser tão mais pertinente quanto maior a capacidade de conhecer o problema. A fauna e a flora não produzem desperdício. Apenas nós, seres humanos, o fazemos. Como podemos aprender com a natureza? Como podemos agir com e não contra a natureza?ABSTRACT: We are 7, 75 billion people on the planet. Every day we eat. The global food system, waste production, climate change, industrial production, smart technology, rampant consumption, Greenhouse Gases (GHG) emissions, or fossil fuels’ use are some of the unsustainable phenomena associated to today's lifestyle. For this reason, contemporary society has been resisting the confrontation with the phenomena’s significance and severity. This confrontation is, however, inevitable and calls on us for urgent analysis and action. There are numerous warnings from the scientific community about the unsustainability of the food system, but the response from the population, government entities and economic groups is dramatically insufficient. Being vegetarian, having a cloth bag to buy fruit or a bamboo toothbrush is not enough. The dimension of the problem is much larger and requires an institutional response to bring about an abrupt change. A Global change in a world of flagrant inequalities, which make this goal very difficult, maybe unreachable. However, the scientific community has already warned us: this change will occur, eventually for the worst reasons. This thesis seeks to question the architects and urbanists’ role in this context. How can design planning contribute to trajectory change, which tools can provide a resilient occupation of the territory? Nature, biodiversity and ecosystems are topics that have been removed from the issue of urban occupation. The occupation of the territory today challenges the city - country dichotomy. Urban prosthetics or transgenic territories are some of the concepts that help to understand the planning difficulties of these spaces that are, neither integrated in the countryside, nor in the city but fill the territory everywhere. What about nature? Sometimes it is nowhere. The existence of wild territory is also threatened. If we destroy it, what will remain? Architecture, urban and landscape planning, territory management, nature and the food system are mutually conditioned, and this is why this thesis seeks to understand those relationships, emphasizing the importance of an holistic view. Analyzing from pattern to detail allows to contextualize, relate and restructure learning. The architect's contribution may be as relevant as his ability to understand the size of the problem. The fauna and the flora do not produce waste. Only we humans do it. How can we learn from nature? How can we act with and not against nature?Universidade de Lisboa, Faculdade de ArquiteturaCrespo, José Luís MouratoRepositório da Universidade de LisboaFigueiredo, Margarida Beja Neves Moreira de2020-09-14T14:15:38Z2020-02-122020-02-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/20280TID:202480917porFIGUEIREDO, Margarida Beja Neves Moreira de - Alimentação e território : de um sistema vulnerável a uma ocupação resiliente.- Lisboa: FA, 2020. Dissertação de Mestrado.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:49:43Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/20280Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:05:03.530685Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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