Inadaptação do sistema escolar português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1980 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/9855 |
Resumo: | Em 1979, Ano Internacional da Criança, a reforma Veiga Simão (1973) não chegou a ser implementada e o sistema educativo português, apesar de algumas alterações pontuais após o 25 de Abril, encontra-se sem uma estrutura coerente para resolver os problemas dos mais de 3 milhões de crianças que temos: mantém-se um sistema selectivo, marginalizador e eliminatório para apurar os 5% que entrarão na universidade. O insucesso escolar atinge níveis inadmissíveis. Para a população considerada «inadaptada» não há lugar na escola nem educação especial. O sistema escolar português apresenta-se, assim, estruturalmente «inadaptado». Torna-se urgentemente necessário repensar os estudos da Unesco (1974) e da OCDE (1976), na sequência do Projecto Regional do Mediterrâneo, para termos um sistema educativo para todos, onde cada um seja orientado para aquilo por que tem interesse e manifesta aptidões, valorizando a diferenciação curricular e a formação profissional e a pré-profissionalização. |
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