TECNOLOGIA COMO DIREITO HUMANO: ACESSO, LIBERDADE, USOS E CRIAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sahb, Warlley Ferreira
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: de Almeida, Fernando José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25755/int.3185
Resumo: O artigo traz à discussão a democratização real do acesso às tecnologias e a sua apropriação como um Direito Humano. Para além de uma discussão inicial acerca da questão da apropriação da tecnologia, traz-se aqui um recorte educacional escolar ao analisarmos a inserção e a aplicação destas tecnologias nas dinâmicas curriculares, procurando explicitar algumas das discussões políticas, econômicas, sociais e educacionais/curriculares implicadas neste tipo de análise. A situação real e grave da Educação pública no país é a referência para se trazer o tema das tecnologias da informação e comunicação (TIC) para outra esfera que não a da simples, genérica e falsa afirmação de que é democratizante por essência e que estamos numa sociedade do conhecimento para todos. Resta às políticas públicas educacionais do país elaborarem enorme esforço, negado há mais de 4 séculos à população, para a construção de uma escola dotada de um currículo emancipador a partir também dos aportes das TIC na sua empreitada histórica. O olhar sobre as TIC - como um real espaço de emancipação para a aprendizagem curricular - é filosófico e econômico advindo dos teóricos Álvaro Vieira Pinto [1920-1996], que nos dá a perspectiva filosófica do Direito Humano, e Amatya Sen, prêmio Nobel de Economia, que defende que o exercício das liberdades antecede o do desenvolvimento econômico e social.
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