Censura e Tradução: George Bernard Shaw em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/61174 |
Resumo: | A presente dissertação de mestrado visa oferecer mais um contributo para o desenvolvimento dos Estudos de Tradução e Censura, mediante a análise de três peças de teatro da autoria de George Bernard Shaw (1856-1950), traduzidas para português, que sofreram vários cortes levados a cabo pelos censores, durante o Estado Novo (1933-1974). Após um levantamento das traduções das peças escritas por Bernard Shaw, optou-se justamente por seleccionar, como objecto de estudo, aquelas que foram alvo do “lápis azul” da Censura: Cândida (1963), do original Candida (1894), O Senhor do Destino (1963), do original The Man of Destiny (1897) e Nunca se Sabe (1963), do original You Never Can Tell (1897). Mediante a análise dos respectivos relatórios dos censores, tentar-se-á, por um lado, perceber como funcionava a Censura em relação a peças de teatro, cuja tradução almejava a sua subida ao palco, bem como as razões específicas dos cortes relativos às obras em apreço. Por outro lado, tentar-se-á compreender se houve qualquer tentativa de autocensura por parte dos tradutores, Nuno Fradique, que traduziu O Senhor do Destino e Cândida, e Francisco Nicholson, que traduziu Nunca se Sabe. Assim, através de uma análise comparativa dos textos originais e das traduções, tentar-se-á apurar as temáticas mais sensíveis à mentalidade do Estado Novo, bem como as tácticas tradutórias utilizadas para evitar os cortes |
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Censura e Tradução: George Bernard Shaw em PortugalCensuraTranslation StudiesEstado NovoEstudos de TraduçãoBernard ShawCensorshipDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasA presente dissertação de mestrado visa oferecer mais um contributo para o desenvolvimento dos Estudos de Tradução e Censura, mediante a análise de três peças de teatro da autoria de George Bernard Shaw (1856-1950), traduzidas para português, que sofreram vários cortes levados a cabo pelos censores, durante o Estado Novo (1933-1974). Após um levantamento das traduções das peças escritas por Bernard Shaw, optou-se justamente por seleccionar, como objecto de estudo, aquelas que foram alvo do “lápis azul” da Censura: Cândida (1963), do original Candida (1894), O Senhor do Destino (1963), do original The Man of Destiny (1897) e Nunca se Sabe (1963), do original You Never Can Tell (1897). Mediante a análise dos respectivos relatórios dos censores, tentar-se-á, por um lado, perceber como funcionava a Censura em relação a peças de teatro, cuja tradução almejava a sua subida ao palco, bem como as razões específicas dos cortes relativos às obras em apreço. Por outro lado, tentar-se-á compreender se houve qualquer tentativa de autocensura por parte dos tradutores, Nuno Fradique, que traduziu O Senhor do Destino e Cândida, e Francisco Nicholson, que traduziu Nunca se Sabe. Assim, através de uma análise comparativa dos textos originais e das traduções, tentar-se-á apurar as temáticas mais sensíveis à mentalidade do Estado Novo, bem como as tácticas tradutórias utilizadas para evitar os cortesThe aim of this dissertation is to offer a further contribution to the development of the relationship between Translation Studies and Censorship, throughout the analysis of three plays by George Bernard Shaw (1856-1950) which were the object of numerous cuts by the censorship, during the Estado Novo period (1933-1974). After carrying out a survey of Bernard Shaw’s plays in Portuguese, it was decided to choose those which were victims of censorship, for the purpose of this study: Cândida (1963), from the original Candida (1894), O Senhor do Destino (1963), from the original The Man of Destiny (1897) and Nunca se Sabe (1963), from the original You Never Can Tell (1897). By analysing the censors’ respective reports on each of them, an attempt will be made to understand the censors’ approach to plays, which were intended to be approved and consequently to be performed, as well as the specific reasons for the cuts in the plays. An attempt will also be made to assess if there was a measure of self-censorship on the part of the translators, Nuno Fradique, who translated O Senhor do Destino and Cândida, and Francisco Nicholson who translated Nunca se Sabe. Finally, through a comparative analysis between the original texts and the translations, a further attempt will be made to identify what themes were considered to be more sensitive by the Estado Novo, as well as the translation strategies used to avoid the cuts.Terenas, Gabriela GândaraRUNCampanella, Francesca2019-02-21T16:34:30Z2019-01-232018-11-132019-01-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/61174TID:202163520porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:29:07Zoai:run.unl.pt:10362/61174Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:33:35.853937Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A presente dissertação de mestrado visa oferecer mais um contributo para o desenvolvimento dos Estudos de Tradução e Censura, mediante a análise de três peças de teatro da autoria de George Bernard Shaw (1856-1950), traduzidas para português, que sofreram vários cortes levados a cabo pelos censores, durante o Estado Novo (1933-1974). Após um levantamento das traduções das peças escritas por Bernard Shaw, optou-se justamente por seleccionar, como objecto de estudo, aquelas que foram alvo do “lápis azul” da Censura: Cândida (1963), do original Candida (1894), O Senhor do Destino (1963), do original The Man of Destiny (1897) e Nunca se Sabe (1963), do original You Never Can Tell (1897). Mediante a análise dos respectivos relatórios dos censores, tentar-se-á, por um lado, perceber como funcionava a Censura em relação a peças de teatro, cuja tradução almejava a sua subida ao palco, bem como as razões específicas dos cortes relativos às obras em apreço. Por outro lado, tentar-se-á compreender se houve qualquer tentativa de autocensura por parte dos tradutores, Nuno Fradique, que traduziu O Senhor do Destino e Cândida, e Francisco Nicholson, que traduziu Nunca se Sabe. Assim, através de uma análise comparativa dos textos originais e das traduções, tentar-se-á apurar as temáticas mais sensíveis à mentalidade do Estado Novo, bem como as tácticas tradutórias utilizadas para evitar os cortes |
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