O uso da empatia na relação médico-paciente e na prática clínica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/8838 |
Resumo: | Introdução: Como Rachel Lewinsohn afirma, “nós não podemos perceber uma doença sem perceber o paciente.” O Clínico só pode entender “totalmente” o paciente se entrar dentro do mundo dele, e a empatia é a chave para abrir esse caminho. O conceito de Empatia Clínica já existe desde 1960, no entanto, apenas na última década surgiram estudos científicos e sistemáticos sobre o tema. Objetivos: O objetivo geral desta pesquisa foi identificar o estado do conhecimento relativo ao uso da empatia na relação médico-paciente e na prática clínica. Os objetivos específicos são definir o conceito “empatia” em contexto clínico, identificar os instrumentos que são usados para medir a empatia, rever e sistematizar alguns dos benefícios relacionados com o uso adequado da empatia na prática clínica para o paciente e para o médico e, ainda, investigar se esta é uma competência clínica que pode ser ensinada. Metodologia: O presente trabalho teve como base uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos na base de dados “PubMed/MEDLINE” e Scielo com recurso às palavras-chave “clinical empathy” e “doctor-patient relationship”. Foram selecionados 32 artigos. A pesquisa foi completada através da consulta de bibliografia de referência nesta área. Resultados/ Conclusão: Empatia clínica é um termo que hoje é ainda objeto de múltiplas definições. Verifica-se uma falta de consenso entre os investigadores sobre as dimensões do conceito e o peso a atribuir às diferentes dimensões. Foram identificados diferentes instrumentos de medida usados na investigação. São várias e importantes as vantagens do uso da empatia em contexto clínico, tanto para o médico (reduz litígios por má prática, menor taxa de burnout, …) como para o paciente (mais satisfação, menos complicações clínicas, maior sucesso terapêutico, …). Estudos recentes têm mostrado que a empatia clínica é uma competência que pode e deve ser ensinada. |
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O uso da empatia na relação médico-paciente e na prática clínicaEmpatia ClínicaRelação Médico-PacienteDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: Como Rachel Lewinsohn afirma, “nós não podemos perceber uma doença sem perceber o paciente.” O Clínico só pode entender “totalmente” o paciente se entrar dentro do mundo dele, e a empatia é a chave para abrir esse caminho. O conceito de Empatia Clínica já existe desde 1960, no entanto, apenas na última década surgiram estudos científicos e sistemáticos sobre o tema. Objetivos: O objetivo geral desta pesquisa foi identificar o estado do conhecimento relativo ao uso da empatia na relação médico-paciente e na prática clínica. Os objetivos específicos são definir o conceito “empatia” em contexto clínico, identificar os instrumentos que são usados para medir a empatia, rever e sistematizar alguns dos benefícios relacionados com o uso adequado da empatia na prática clínica para o paciente e para o médico e, ainda, investigar se esta é uma competência clínica que pode ser ensinada. Metodologia: O presente trabalho teve como base uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos na base de dados “PubMed/MEDLINE” e Scielo com recurso às palavras-chave “clinical empathy” e “doctor-patient relationship”. Foram selecionados 32 artigos. A pesquisa foi completada através da consulta de bibliografia de referência nesta área. Resultados/ Conclusão: Empatia clínica é um termo que hoje é ainda objeto de múltiplas definições. Verifica-se uma falta de consenso entre os investigadores sobre as dimensões do conceito e o peso a atribuir às diferentes dimensões. Foram identificados diferentes instrumentos de medida usados na investigação. São várias e importantes as vantagens do uso da empatia em contexto clínico, tanto para o médico (reduz litígios por má prática, menor taxa de burnout, …) como para o paciente (mais satisfação, menos complicações clínicas, maior sucesso terapêutico, …). Estudos recentes têm mostrado que a empatia clínica é uma competência que pode e deve ser ensinada.Background: As Rachel Lewinsohn claims, “we can’t understand a disease without understanding the patient.” The clinician can only fully understand the patient if he enters inside is world thus empathy is the key to unlock that door. The concept of clinical empathy has existed since the 1960s, however only on the last decade appeared scientific and systematic studies on the subject. Objectives: The main purpose of this research is to identify the state of knowledge on the use of empathy in the physician-patient relationship and in the clinical practice. The specific objectives are to define the concept of empathy in a clinical context, identify the instruments used to measure empathy , review and systematize some of the benefits related to the adequate use of empathy in the clinical practice to the patient and the physician and investigate if empathy is a clinical skill that can be taught. Methods: The following paper used “PubMed/MEDLINE” and Scielo to research articles using the keywords “clinical empathy” and “doctor-patient relationship”. It was selected 32 articles. The research was finished using reference bibliography in this field. Results/ Conclusion: Clinical empathy is a term that nowadays still has multiple definitions. It’s notorious the lack of agreement between researchers about the dimensions of the concept and the importance given to each one. It was identified different instruments to measure empathy used in research. There are several and important benefits of using empathy in a clinical context, both for the doctor (less malpractice claims, smaller burnout rate, …) and the patient (higher satisfaction, less clinical complications, better clinical outcomes, …). Recent studies showed that clinical empathy is a skill that can and should be thought.Vitória, Paulo dos Santos DuarteuBibliorumJoão, Carlos Filipe Gonçalves2020-01-28T17:01:44Z2019-07-042019-05-312019-07-04T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8838TID:202373185porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:49:12Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8838Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:05.364415Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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