Compaixão submissa, uma estratégia de ranking social: compreensão da sua natureza e função
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/27657 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde (Intervenções Cognitivo-Comportamentais nas Perturbações Psicológicas e da Saúde), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra |
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Compaixão submissa, uma estratégia de ranking social: compreensão da sua natureza e funçãoCompaixãoDissertação de mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde (Intervenções Cognitivo-Comportamentais nas Perturbações Psicológicas e da Saúde), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de CoimbraEstudos recentes sugerem que ser compassivo e ajudar os outros promove o bem-estar e comportamentos de proximidade e ligação (Gilbert, 2005; Goetz et al., 2010). No entanto, as pessoas podem ser motivadas para a compaixão por diferentes razões. Em contraste com a compaixão genuína, quando o comportamento de carinho funciona como uma estratégia de desenvolver uma boa reputação, como ter uma imagem positiva na mente dos outros e, com isso, evitar a rejeição, designa-se de compaixão submissa (Catarino, Gilbert, McEwan, & Baião, 2013). Segundo a perspetiva evolucionária, esta forma de prestar cuidado aos outros pode estar associada às estratégias defensivas da ameaça social (e.g. rejeição, humilhação) e, como tal, estar negativamente associada ao bem-estar. O presente estudo pretendeu aferir e validar a Escala dos Motivos para a Compaixão (MCS; Catarino et al., 2014) para a população portuguesa, utilizando uma amostra de 519 sujeitos (32.4% do género masculino e 67.6% do género feminino). Foram analisadas as propriedades psicométricas da MCS. A estrutura fatorial foi de encontro à original, ou seja, uma estrutura unifatorial. A dimensionalidade da medida foi comprovada pela análise fatorial confirmatória, demonstrando bons índices de ajustamento. Os resultados também revelaram que MCS apresentou uma boa consistência interna, validade convergente e estabilidade temporal. Desta forma, este instrumento mostrou-se útil e fidedigno para a avaliação e investigação clínica da compaixão submissa.Recent research has suggested that being compassionate and helpful to others promotes well-being and proximity and bonding behaviors. (Gilbert, 2005; Goetz et al., 2010). However, people can pursue compassionate motives for different reasons. In contrast with genuine compassion, when caring behavior used as a means to develop a good reputation, such as likeability in the minds of others and therefore avoiding rejection, it is then defined as submissive compassion (Catarino, Gilbert, McEwan, & Baião; 2013). According to the evolutionary perspective, this form/way of care giving may be associated with defensive strategies for dealing with social threat (e.g. rejection, humiliation), thus being negatively associated with well-being. The present study propose to assess and validate the Motives for Compassion Scale (MCS; Catarino et al., 2014) to the Portuguese population, using a sample of 519 subjects (32.4% males e 67.6% females). The psychometric properties of MCS were analyzed. The factorial structure replicated the original unifactorial structure. Adequacy of the measure was corroborated through confirmatory analyses, which revealed good adjustments indices. Results also showed that MCS holds a good internal consistency, convergent validity and temporal reliability. Therefore, this measure has shown to be an useful and reliable tool both in the assessment and clinical research for submissive compassion.2014-09-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/27657http://hdl.handle.net/10316/27657TID:201445298porGaspar, Ana Catarina Viegasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:48Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/27657Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:49:28.160805Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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