Do dever de lançamento de oferta pública de aquisição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/50491 |
Resumo: | A presente dissertação versa sobre o regime jurídico de imputação de direitos de voto, que resulta da conjugação dos artigos 20.º e 187.º do Código dos Valores Mobiliários, para efeitos de constituição do dever de lançamento de oferta pública de aquisição. O estudo realizado dedicou-se ao dever de lançamento de oferta pública de aquisição, baseado num regime de imputação de direitos de voto originariamente pensado para servir objetivos de transparência. Desta forma, dedicámo-nos à resposta dada pelo legislador nacional que optara por proceder a uma transposição antecipada da Diretiva da Transparência para o sistema interno, submetendo assim a constituição do dever de comunicação de participações qualificadas, bem como a do dever de lançamento de ofertas públicas de aquisição ao mesmo regime de imputação de direitos de voto. A consagração de um regime unitário de imputação de direitos de voto tem dividido a doutrina que há muito se vem debruçando sobre a aplicabilidade das diversas alíneas do artigo 20.º do CVM, em sede de constituição do dever de lançamento de oferta pública de aquisição. Assim, concentrámo-nos não na análise dos diversos critérios de imputação que estão na base da constituição do dever de lançamento de oferta pública de aquisição, mas antes na análise da natureza e aplicabilidade do próprio regime de imputação de direitos de voto, bem como na admissibilidade da prova negativa de domínio nos casos em que se mostrem ultrapassados os percentuais do n.º 2 do artigo 187.º do Código dos Valores Mobiliários. |
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