A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loja, Joana Patrícia Norberto
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/24922
Resumo: A presente dissertação tem como objecto a natureza do Direito Contra-ordenacional e, em especial, a imparcialidade das autoridades administrativas. A primeira parte da dissertação foca-se na natureza do Direito Contra-ordenacional por oposição ao Direito Administrativo e ao Direito Penal. O Direito Contra-ordenacional foi desenvolvido com as contribuições daqueles ramos do direito, pelo que se entendeu necessário dedicar os primeiros capítulos ao estudo da natureza do Direito Administrativo e do Direito Penal, explorando as suas origens, conceitos essenciais e fins a prosseguir. No terceiro capítulo discute-se a questão da natureza do Direito Contra-ordenacional, desenvolvendo as suas origens, a sua sanção, entidades competentes e fins, os quais expõem a sua natureza particular e permitem concluir pelo seu distanciamento do Direito Penal e aproximação do Direito Administrativo, que é considerada a influência de maior relevância. A segunda parte da dissertação foca-se na imparcialidade das autoridades administrativas. O primeiro capítulo é dedicado ao princípio da imparcialidade administrativa, explorando as suas vertentes, interpretando-o à luz de diplomas legais que o consagram e abordando problemáticas relacionadas com o interesse público. No segundo capítulo, face à natureza do Direito Contra-ordenacional e as influências do Direito Penal e Direito Administrativo, determina-se em que medida se aplica o princípio da imparcialidade administrativa às autoridades administrativas, concluindo que a imparcialidade é um princípio fundamental no Direito Contra-ordenacional e que, apesar de a sua natureza colocar aparentemente alguns obstáculos à sua aplicação, as autoridades administrativas estão lhe sempre sujeitas no exercício das suas funções.
id RCAP_2dfeb47a5c8493726463250bf3a281f4
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/24922
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativasDireito administrativoDireito penalImparcialidade da administraçãoTeses de mestrado - 2016DireitoA presente dissertação tem como objecto a natureza do Direito Contra-ordenacional e, em especial, a imparcialidade das autoridades administrativas. A primeira parte da dissertação foca-se na natureza do Direito Contra-ordenacional por oposição ao Direito Administrativo e ao Direito Penal. O Direito Contra-ordenacional foi desenvolvido com as contribuições daqueles ramos do direito, pelo que se entendeu necessário dedicar os primeiros capítulos ao estudo da natureza do Direito Administrativo e do Direito Penal, explorando as suas origens, conceitos essenciais e fins a prosseguir. No terceiro capítulo discute-se a questão da natureza do Direito Contra-ordenacional, desenvolvendo as suas origens, a sua sanção, entidades competentes e fins, os quais expõem a sua natureza particular e permitem concluir pelo seu distanciamento do Direito Penal e aproximação do Direito Administrativo, que é considerada a influência de maior relevância. A segunda parte da dissertação foca-se na imparcialidade das autoridades administrativas. O primeiro capítulo é dedicado ao princípio da imparcialidade administrativa, explorando as suas vertentes, interpretando-o à luz de diplomas legais que o consagram e abordando problemáticas relacionadas com o interesse público. No segundo capítulo, face à natureza do Direito Contra-ordenacional e as influências do Direito Penal e Direito Administrativo, determina-se em que medida se aplica o princípio da imparcialidade administrativa às autoridades administrativas, concluindo que a imparcialidade é um princípio fundamental no Direito Contra-ordenacional e que, apesar de a sua natureza colocar aparentemente alguns obstáculos à sua aplicação, as autoridades administrativas estão lhe sempre sujeitas no exercício das suas funções.The present essay discusses the nature of Administrative Sanctions law and, in particular, the impartiality of administrative authorities. The first part of this essay focuses on the nature of the Administrative Sanctions law as opposed to Administrative law and Criminal law. The Administrative Sanctions law was developed with the contributions of those branches of Law, for such was necessary to dedicate the first chapters to study the nature of Administrative law and Criminal law, exploring its origins, essential concepts and purposes. The third chapter discusses the nature of Administrative Sanctions law, developing its origins, its sanction, authorities and purposes, which expose its particular nature and allow to conclude that there is a detachment from the Criminal law and approach to Administrative law, which is considered the most prominent influence. The second part of this essay focuses on the impartiality of the administrative authorities. The first chapter is dedicated to the principle of administrative impartiality, exploring its aspects, interpreting it in the light of legislation that enshrined it and addressing issues related to the public interest. In the second chapter, given the nature of Administrative Sanctions law and the influences of the Criminal law and Administrative law, is determined to what extent the principle of administrative impartiality is applied to administrative authorities, concluding that impartiality is a fundamental principle in Administrative Sanctions law and that, although its nature apparently creates some obstacles to its application, the administrative authorities are always subject to it in the performance of their duties.Leitão, AlexandraRepositório da Universidade de LisboaLoja, Joana Patrícia Norberto2016-10-27T14:30:04Z2016-06-242016-06-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/24922porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:14:11Zoai:repositorio.ul.pt:10451/24922Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:41:59.711040Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativas
title A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativas
spellingShingle A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativas
Loja, Joana Patrícia Norberto
Direito administrativo
Direito penal
Imparcialidade da administração
Teses de mestrado - 2016
Direito
title_short A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativas
title_full A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativas
title_fullStr A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativas
title_full_unstemmed A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativas
title_sort A natureza do direito contra-ordenacional em especial, o dever de imparcialidade das autoridades administrativas
author Loja, Joana Patrícia Norberto
author_facet Loja, Joana Patrícia Norberto
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Leitão, Alexandra
Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Loja, Joana Patrícia Norberto
dc.subject.por.fl_str_mv Direito administrativo
Direito penal
Imparcialidade da administração
Teses de mestrado - 2016
Direito
topic Direito administrativo
Direito penal
Imparcialidade da administração
Teses de mestrado - 2016
Direito
description A presente dissertação tem como objecto a natureza do Direito Contra-ordenacional e, em especial, a imparcialidade das autoridades administrativas. A primeira parte da dissertação foca-se na natureza do Direito Contra-ordenacional por oposição ao Direito Administrativo e ao Direito Penal. O Direito Contra-ordenacional foi desenvolvido com as contribuições daqueles ramos do direito, pelo que se entendeu necessário dedicar os primeiros capítulos ao estudo da natureza do Direito Administrativo e do Direito Penal, explorando as suas origens, conceitos essenciais e fins a prosseguir. No terceiro capítulo discute-se a questão da natureza do Direito Contra-ordenacional, desenvolvendo as suas origens, a sua sanção, entidades competentes e fins, os quais expõem a sua natureza particular e permitem concluir pelo seu distanciamento do Direito Penal e aproximação do Direito Administrativo, que é considerada a influência de maior relevância. A segunda parte da dissertação foca-se na imparcialidade das autoridades administrativas. O primeiro capítulo é dedicado ao princípio da imparcialidade administrativa, explorando as suas vertentes, interpretando-o à luz de diplomas legais que o consagram e abordando problemáticas relacionadas com o interesse público. No segundo capítulo, face à natureza do Direito Contra-ordenacional e as influências do Direito Penal e Direito Administrativo, determina-se em que medida se aplica o princípio da imparcialidade administrativa às autoridades administrativas, concluindo que a imparcialidade é um princípio fundamental no Direito Contra-ordenacional e que, apesar de a sua natureza colocar aparentemente alguns obstáculos à sua aplicação, as autoridades administrativas estão lhe sempre sujeitas no exercício das suas funções.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-10-27T14:30:04Z
2016-06-24
2016-06-24T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/24922
url http://hdl.handle.net/10451/24922
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134333449011200