Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/10523 |
Resumo: | Até meados do século XVII, foram muitas as civilizações que abusaram e sacrificaram a vida das crianças, em nome de crenças, mitos, e de práticas culturais, afetando o seu desenvolvimento, pois desconheciam totalmente o conceito de infância (Azevedo e Maia, 2006). Todas as crianças e jovens eram consideradas como adultos e julgados como tais perante a justiça, mas em 1999 com a constituição das leis que protegiam as crianças verificou-se a inexistência de uma justiça clara para as diferentes situações. Posto isto nesse ano, foram constituídas duas leis, a Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, correspondente à Lei nº 147/99, de 1 de setembro, com o objetivo de proteger todos os menores de situações de perigo, e a Lei Tutelar Educativa, correspondente à lei nº 166/99, de 14 de setembro, para menores autores de condutas desviantes ou de fatos ilícitos (Guerra, 2000). A aplicação da primeira lei (LPCJP) é da competência das comissões de proteção de crianças e jovens em perigo, constituída por técnicos das mais variadas áreas, de forma a compreender e atuar nas problemáticas apresentadas pelas crianças e/ ou jovens, sob diversas perspetivas. Esta característica tornou estas instituições importantes na sociedade e no futuro das crianças (Martins, 2004). O ano de 2020 e 2021 trouxe a presença de um vírus que se tornou, pela OMS, uma epidemia mundial, acabando por obrigar as pessoas a isolarem-se em suas casas para sua própria proteção, provocando consequentemente um aumento, em algumas famílias, do uso de violência. Esta medida de isolamento foi implementada para toda a sociedade, provocando dificuldade de resposta por parte destas instituições às crianças e/ ou jovens, e suas respetivas famílias em situação de perigo. |
id |
RCAP_3795828ffe8639e9ae0a842b881538ab |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:bdigital.ufp.pt:10284/10523 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e JovensCPCJCOVID-19 em Portugal e medidas implementadasCOVID-19 in Portugal and implemented measuresDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaAté meados do século XVII, foram muitas as civilizações que abusaram e sacrificaram a vida das crianças, em nome de crenças, mitos, e de práticas culturais, afetando o seu desenvolvimento, pois desconheciam totalmente o conceito de infância (Azevedo e Maia, 2006). Todas as crianças e jovens eram consideradas como adultos e julgados como tais perante a justiça, mas em 1999 com a constituição das leis que protegiam as crianças verificou-se a inexistência de uma justiça clara para as diferentes situações. Posto isto nesse ano, foram constituídas duas leis, a Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, correspondente à Lei nº 147/99, de 1 de setembro, com o objetivo de proteger todos os menores de situações de perigo, e a Lei Tutelar Educativa, correspondente à lei nº 166/99, de 14 de setembro, para menores autores de condutas desviantes ou de fatos ilícitos (Guerra, 2000). A aplicação da primeira lei (LPCJP) é da competência das comissões de proteção de crianças e jovens em perigo, constituída por técnicos das mais variadas áreas, de forma a compreender e atuar nas problemáticas apresentadas pelas crianças e/ ou jovens, sob diversas perspetivas. Esta característica tornou estas instituições importantes na sociedade e no futuro das crianças (Martins, 2004). O ano de 2020 e 2021 trouxe a presença de um vírus que se tornou, pela OMS, uma epidemia mundial, acabando por obrigar as pessoas a isolarem-se em suas casas para sua própria proteção, provocando consequentemente um aumento, em algumas famílias, do uso de violência. Esta medida de isolamento foi implementada para toda a sociedade, provocando dificuldade de resposta por parte destas instituições às crianças e/ ou jovens, e suas respetivas famílias em situação de perigo.Until the middle of the 17th century, many civilizations abused and sacrificed the lives of children, in the name of beliefs, myths, and cultural practices, affecting their development, as they were totally unaware of the concept of childhood (Azevedo and Maia, 2006). All children and young people were considered as adults and tried as such before the courts, but in 1999, with the constitution of laws that protected children, there was no clear justice for the different situations. That said, in that year, two laws were created, the Law for the Protection of Children and Youth in Danger, corresponding to Law No. 147/99, of September 1, with the objective of protecting all minors from dangerous situations, and the Law Educational Guardianship, corresponding to Law No. 166/99, of September 14, for minor authors of deviant conduct or illegal acts (Guerra, 2000). The application of the first law (LPCJP) is the responsibility of the commissions for the protection of children and young people in danger, made up of technicians from the most varied areas, in order to understand and act on the problems presented by children and / or young people, under different perspectives. This characteristic made these institutions important in society and in the future of children (Martins, 2004). The year 2020 and 2021 brought the presence of a virus that, by WHO, became a global epidemic, eventually forcing people to isolate themselves in their homes for their own protection, consequently causing an increase, in some families, of the use of violence. This isolation measure was implemented for the whole of society, causing difficulties for these institutions to respond to children and / or young people, and their respective families in situations of danger.Martins, José SoaresRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaCunha, Ana Sofia Passos2021-12-17T11:19:50Z2021-12-152021-12-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/10523pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-10-25T02:00:36Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/10523Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:47:18.292782Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens |
title |
Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens |
spellingShingle |
Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens Cunha, Ana Sofia Passos CPCJ COVID-19 em Portugal e medidas implementadas COVID-19 in Portugal and implemented measures Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia |
title_short |
Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens |
title_full |
Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens |
title_fullStr |
Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens |
title_full_unstemmed |
Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens |
title_sort |
Desafios nas CPCJ’s: impacto da pandemia nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens |
author |
Cunha, Ana Sofia Passos |
author_facet |
Cunha, Ana Sofia Passos |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Martins, José Soares Repositório Institucional da Universidade Fernando Pessoa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cunha, Ana Sofia Passos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
CPCJ COVID-19 em Portugal e medidas implementadas COVID-19 in Portugal and implemented measures Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia |
topic |
CPCJ COVID-19 em Portugal e medidas implementadas COVID-19 in Portugal and implemented measures Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia |
description |
Até meados do século XVII, foram muitas as civilizações que abusaram e sacrificaram a vida das crianças, em nome de crenças, mitos, e de práticas culturais, afetando o seu desenvolvimento, pois desconheciam totalmente o conceito de infância (Azevedo e Maia, 2006). Todas as crianças e jovens eram consideradas como adultos e julgados como tais perante a justiça, mas em 1999 com a constituição das leis que protegiam as crianças verificou-se a inexistência de uma justiça clara para as diferentes situações. Posto isto nesse ano, foram constituídas duas leis, a Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, correspondente à Lei nº 147/99, de 1 de setembro, com o objetivo de proteger todos os menores de situações de perigo, e a Lei Tutelar Educativa, correspondente à lei nº 166/99, de 14 de setembro, para menores autores de condutas desviantes ou de fatos ilícitos (Guerra, 2000). A aplicação da primeira lei (LPCJP) é da competência das comissões de proteção de crianças e jovens em perigo, constituída por técnicos das mais variadas áreas, de forma a compreender e atuar nas problemáticas apresentadas pelas crianças e/ ou jovens, sob diversas perspetivas. Esta característica tornou estas instituições importantes na sociedade e no futuro das crianças (Martins, 2004). O ano de 2020 e 2021 trouxe a presença de um vírus que se tornou, pela OMS, uma epidemia mundial, acabando por obrigar as pessoas a isolarem-se em suas casas para sua própria proteção, provocando consequentemente um aumento, em algumas famílias, do uso de violência. Esta medida de isolamento foi implementada para toda a sociedade, provocando dificuldade de resposta por parte destas instituições às crianças e/ ou jovens, e suas respetivas famílias em situação de perigo. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-12-17T11:19:50Z 2021-12-15 2021-12-15T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10284/10523 |
url |
http://hdl.handle.net/10284/10523 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
metadata only access info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
metadata only access |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130340263985152 |